domingo, 11 de dezembro de 2016

Elaborando um breve portfólio de Porto Alegre


Mais uma vez vem uma interdisciplina pedindo para que façamos um portfólio. No meu caso escolhi fazer da cidade onde gostaria de morar, que amo desde criança. Adoro suas ruas com nomes de pessoas importantes que fizeram parte da história da cidade, os parques repletos de árvores onde muitas vezes são centenárias e a arquitetura de alguns prédios antigos. 
Estudei na escola sobre algumas dessas arquiteturas e desenhos nas fachadas desses prédios antigos, mas naquela época era muito jovem para poder entender claramente o que o professor dizia. Sobre a nossa biblioteca pública ter suas paredes pintadas com ouro. Hoje depois de adulta e professora tenho que retomar direitinho para poder explicar para meus alunos quando for lecionar em Porto Alegre novamente. Pois às vezes damos muito valor em histórias que não são nossas e as nossas deixamos para depois, e como então nossos alunos irão desenvolver sua identidade com sua origem?
Fazendo essa atividade pude perceber que temos muitos lugares para ser visitados, e que os alunos poderão curtir e lembrar, levando todo esse conhecimento para sua vida adulta, e rever se tiverem vontade.
Aprendi que antes de conhecermos outras cidades, regiões, estados, temos que conhecer bem onde se mora. Para fortalecer bem a identidade de cada criança e o vinculo que devem ter com suas raízes.
Se a escola juntamente com o professor fizer um planejamento no inicio de cada ano letivo observando o conteúdo a ser estudado podemos ir fazer algumas visitas técnicas nos museus, e fazer o passeio turístico com o ônibus disponível pela secretaria da cultura.
Falando com mãe de aluno confesso que nunca conseguiu sair com meus filhos nesses lugares. Muitas vezes falta de tempo outra de verba, e se eles conhecem é devido à escola proporcionar essas atividades de cultura e aprendizagem. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Aprendendo trabalhar com projetos de aprendizagem

          A minha grande dor de cabeça nos últimos dias se dá pelo projeto de aprendizagem, que além de ser para mim uma novidade fazer esse trabalho em grupos foi bem complicado. Pois as opiniões diferem dentro do grupo, e não consigo entender o motivo que não conseguimos concluí-lo ainda de forma positiva, coerente mesmo sendo iniciado no último semestre. E olhando de forma positiva mostra o quanto eu tenho que crescer diante dessa minha dificuldade. Como poderei pedir para meus alunos trabalharem em grupo de forma coerente se nem mesmo eu adulta não consigo fazer isso direito.
         E para ajudar no nosso projeto onde fez com que refletisse sobre o foi realizado percebi que não era tão difícil assim se nós do grupo seguíssemos o que nele nós propomos em fazer.  
          Gostaria de saber o motivo que o ser humano consegue transformar uma atividade simples que a princípio seria fácil e prazerosa, pois foi da nossa escolha, em uma atividade quase impossível. Tenho que urgentemente rever meus conceitos! Melhorar e correr atrás para conseguir me atualizar em todas as atividades do curso. Como poderei cobrar dos meus pequenos que sejam corretos e que façam suas atividades e entreguem no tempo certo?
            Bom agora posso falar que trabalhar com projetos é uma atividade completa onde a construção vai se dando da busca por respostas, muitas vezes algumas certezas que temos ou que o aluno tem se perde, mas logo vem outra corroborando com outra verdade sobre o mesmo assunto. E assim o aluno vai aprendendo e construindo sua inteligência como Rubem Alves colocou no seu texto da última atividade.

Tenho muito ainda que aprender como trabalhar com projetos. Muitos educadores e escolas trabalham com projetos sendo a principal atividade de aprendizado e de avaliação.  

Rubem Alves


         Quem quiser saber mais um pouco desse ilustre escritor deixo aqui  um site que tem a bibliografia de Rubem Alves. Digo desde já que estou me apaixonando pelos livros dele e vou assim que pude buscar mais para degustar uma boa literatura.
             Confesso que leio muito pouco, sou uma péssima leitora. Sei que dentro da minha profissão deveria ler no mínimo um livro por semana, assim melhorando minha escrita e meus argumentos para melhor escrever. Vai ver que é por isso possuo uma grande dificuldade em fazer atividades de leitura de história com meus alunos. Sabemos que ler aumenta o vocabulário, e sinto falta de um vocabulário mais rebuscado quando tenho que escrever minha síntese reflexiva do fim do semestre, e até mesmo fazer uma questão dissertativa para postar aqui no blog ou nos fóruns das interdisciplinas. Como já li em vários artigos, isso é cultura e temos que criar o hábito da leitura e da escrita, somente assim vamos aos poucos melhorando. 
              Depois dessa breve explanação sobre meus hábitos de leitura, venho dizer que dentro da atividade 4, não sei como explicar, mas mexeu muito comigo, onde há tempos que não sinto vontade de ler algo relacionado a um autor em especial. Um texto breve, mas com um contexto muito denso. Trazendo um assunto muito delicado que hoje vivemos intensamente. Ele mostra como nós professoras nos sentimos diante de tanta violência dentro da escola. Como nós deveríamos ensinar nossos alunos e como aumentar sua inteligência. E o que mais gostei é que vou lutar e com certeza vou conseguir mesmo atuando em uma escola gaiola, quero ter alunos que aprendam a voar e que seus voos sejam muito altos e longos. Tão alto onde ninguém possa fazer com que eles voltem para serem prisioneiros em uma nova gaiola. 
             Já sei o que vou buscar na biblioteca para ler durante as férias de verão. Pois realmente esse autor me instigou para buscar mais sobre ele e sua literatura.
               O texto que lemos foi Gaiolas ou Asas? Busquei ele em outro site para quem quiser ler. Um texto lindo não sei o tempo que ele tem escrito, mas parece pelo seu contexto ser bem atual.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Síntese Reflexiva

Disponível e acesso em: 15/11/2016
            Quando me perguntam o que é uma síntese reflexiva penso em várias coisas ao mesmo tempo, uma delas é buscar entender mais sobre o questionamento. E para começar o semestre foram feitos três peguntas referente ao assunto.

O que significa para você a síntese reflexiva do semestre? O significado da síntese tem mudado no decorrer do curso?
Significa um modo de pensar sobre os conceitos que estamos aprendendo e como eles se inserem em nosso cotidiano nas práticas. Muitas vezes acontece um choque de como vamos colocar tudo em poucas páginas. Surgem vários conflitos internos na maneira de como podemos nos posicionar diante as coesões internas e externas do cotidiano.
Sim, muda sempre. Cada semestre me preocupo com a maneira melhor de sintetizar o que aprendi, sendo que acredito que tudo é muito importante e tenho um grande medo de esquecer ou deixar algo sem registrar. Estou mudando a cada dia, algumas vezes me sinto otimista, pois tudo que estou aprendendo faz um grande diferencial na minha aprendizagem e a maneira como estou atuando em sala de aula. Com todos os artigos e as trocas nos fóruns esta me tornando mais critica sobre minhas práticas. Sobre o meu modo de escrever. Acredito que tenha que melhorar muito mais, pois acho minha escrita um pouco informal para um texto acadêmico. Sinto isso quando leio os artigos e ate mesmo visitando alguns portfólios das colegas. Sei que tenho alguns semestres para poder me aperfeiçoar e vou fazer de tudo para ficar mais refinada nessa minha falha. 

O que se aprende nessa escrita e na apresentação da síntese?
Na escrita aprendemos a nos policiar mais quanto a forma culta de escrever. E na apresentação ter mais desenvoltura, usar o tempo que é disposta a apresentação, a saber nos posicionar diante as peguntar, saber escutar nossos colegas valorizando sua apresentação, e aprendemos muito com toda essa exposição. Mesmo sendo professora, sendo formada no curso Técnico em Secretariado, com um curso de dicção e oratória, ainda sinto muita dificuldade em ficar na frente de uma banca e expor um trabalho que foi eu mesma que fiz. Por isso é de suma importância todo esse trabalho que estamos realizando no final de cada semestre.

Que dificuldades envolveram essa escrita?

A maior dificuldade é de sintetizar mesmo, medo de ser redundante com os conteúdos. Medo de quem vai analisar não entenda o que gostaria que entendesse, medo de não conseguir conversar com a pessoa que vai ler o texto, através do que escrevi. Cuidar a ortografia e gramática da língua portuguesa, buscar ler mais para conseguir ter mais argumentos para poder escrever e defender o que estou aprendendo. Saber colocar citações para meu texto ficar com cara de texto acadêmico, pois às vezes quando leio não sinto que seja de uma pessoa que é do curso superior. São falhas que são muito frequentes, e tenho que me policiar diariamente quando escrevo tanto para entregar, como no blog que temos que alimentar toda semana. 



Começando as postagens, antes que seja tarde demais...

Começando o IV semestre do curso, iniciamos com a Interdisciplina Seminário Integrador IV. Grandes expectativas sobre o semestre que se inicia, sobre a continuação do projeto, muitas reflexões.
Viajando por alguns instantes parece que foi ontem que iniciei o PEAD, um curso em EAD, mas dentro da Universidade que sempre sonhei em estar, eu meio assustada em trocar um curso que estava quase na metade com muita dificuldade, pois as exatas não são meu forte, ou eu que não sei estudar. Quando descobrir a resposta certa contarei para vocês.
E logo já vêm alguns exercícios onde fazem nós pensar o verdadeiro sentido de se ter um portfólio. Depois de uma série de reflexões de modo geral com o grande grupo, nos organizamos no grupo menor para poder fazer nossas postagens. E com eu tenho uma grande dificuldade em atividade em grupo, mesmo me relacionando bem com todas as colegas, para mim é complicado ter que defender minhas opiniões diante delas, porque as vezes me falta palavras, ou me sinto pouco inteligente e acabo concordando mesmo que pense diferente das demais do grupo. Mas fizemos o trabalho e a postagem.

Agora coloca com minhas palavras o que sinto e acho de se trabalhar com portfólio. Essa forma de ensino-aprendizagem esta cada vez mais sendo utilizada dentro da educação desde a educação infantil, pois faz com que reflitamos os vários aspectos que se dá o ensino. 
Aqui é meu cantinho então poderei dizer o que penso sobre o que é um portfólio sem ter medo de olhos e falas me criticando diretamente, mesmo sabendo que com as críticas podemos crescer muito. Desde que seja uma crítica construtiva não somente para deixar nós pior que já estamos.

As questões seguem com minhas reflexões pessoais a cerca do assunto:
Para o portfólio
1)    Qual o significado atual do portfólio?
Em primeiro lugar serve para que possamos expor sobre o que estamos aprendendo fazendo um link com a atuação dentro da sala de aula. É a maneira que podemos conversar e refletir sobre o que fazemos com nós mesmos, repensando a melhor forma de melhorar. E como o tempo passa muito rápido é no portfólio quer fica registrado nossas aprendizagens para que em um futuro próximo possamos retomar se for necessário.  
2)     Houve alguma mudança na sua forma de entendê-lo e nas suas postagens?
Com certeza depois do primeiro semestre temos a tendência de ir aperfeiçoando as postagens a cada dia, semana, mês, semestre. Observando sempre o que é mais importante deixar exposto ali. Aos poucos vamos cuidando a maneira que escrevemos, pois temos que nos preocupar com quem lê as postagens, que mesmo não sendo do nosso curso essa pessoa consiga entender nossa posição e o motivo que pensamos da forma que deixamos registrado. Sem falar que tudo que postamos é referente ao curso e a nossa aprendizagem e o modo de ministrar nossas práticas. E com isso temos que ter um embasamento teórico onde temos que aprender a usar a nosso favor quando tivermos que defender uma ideia que temos o modo que estamos ensinando aquele conteúdo. O referencial teórico na prática de ensino ajuda a gente ter melhor e maior autonomia no queremos ensinar.
3)     O que se aprende nessa escrita?
Aprende a ler e refletir muito antes de registrar com palavras o que pensamos. Com tempo pensamos em quem esta lendo o que escrevemos. Com isso aprendemos a ser mais críticos, argumentativos, coerentes, aprendemos a sermos seres pensantes e críticos não aceitando tudo que nos é imposto. E quando lemos um artigo refletimos a forma que nós estamos agindo dentro da nossa sala de aula com nossos alunos.
4)    Que dificuldades envolvem essa escrita?

Sempre tive muita dificuldade de escrever, principalmente em um blog que todos têm acesso. Medo de não ser entendida, de escrever sem a forma culta da língua portuguesa, de não colocar um verbo no tempo e pessoa correta. Mas aos poucos estou perdendo esse medo. Como diz uma pessoa que amo muito somente aprendemos a fazer fazendo. E também aprendemos muito com os erros. Isso vale também para minha aprendizagem diária que levo e para minhas postagens no blog.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Terceiro Workshop de Avaliação

Aos poucos estou aprendendo e fico feliz em perceber o quanto cresço como profissional a cada semestre. Para quem há pouco tempo acreditava que não poderia ser educadora, comecei a acreditar mais no meu potencial. Pensei muitas vezes que para ser uma boa docente teria que saber tudo. Como todo ser humano, eu tenho algumas dificuldades em aprender, mas nunca desisti. Depois de formada abandonei meu sonho, por ter um estágio um tanto conturbado, e por minha orientadora me fazer acreditar que jamais seria professora, pois segundo ela eu não sabia nem para mim, quanto mais formar crianças, o pior é que eu acreditei.
Hoje depois dessa experiência horrível, voltei a ter coragem e fui aprender a ser professora, acreditem amei. Para ser educador tem que existir prática, ficar somente na teoria não se pode verificar se vamos ou não dar conta do recado. A fobia em dar aulas aos poucos foi se dissipando e veio um Sol lindo aquecendo meu coração e surgindo a cada dia que entrava na escola, quando escutava me chamarem professora Andreia.  Ver que podemos ser útil para os outros, aprender ensinando e com as trocas no cotidiano, ser humilde e buscar o aperfeiçoamento a cada dia.

Com tudo que tem acontecido em minha vida nesses últimos anos faz com que eu aprenda a dar valor em tudo e em todos.  A cada final de semestre apresentando e observando o Workshop de Avaliação, percebo o quanto estou crescendo dentro da minha profissão. Que cada interdisciplina trás conceitos e faz com que reflitamos sobre nossas práticas, e também em nossa vida pessoal. A cada aprendizagem nova podemos reformular e melhorar. Um turbilhão de emoções e uma vontade de colocar em prática tudo que aprendemos de novo e ainda o que estava guardado dentro dos nossos corações. Ser um professor/pesquisador trás conosco uma busca incessante de aprender e melhorar a cada dia. E verificar onde estão nossos equívocos para que possamos retificar a cada instante. 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Curso de Interprete em LIBRAS

Como ja havia comentado em uma das minhas postagens que fui até a antiga Escola Técnica da UFRGS para fazer o curso de LIBRAS, no início de 2006, e não consegui e descobri outros cursos técnicos.
Então a ETCOM passou para IFRS, ou seja todas as escola técnicas tiveram a transição e formou-se Institutos Federais. Então na cidade de Alvorada tem o curso Técnico em Interprete de LIBRAS. Descobri e deixo aqui divulgado para quem quer se aprofundar mais. 

Lei e Decreto

Através de muita luta a comunidade Surda consegue na justiça a Lei Federal que assegura que a língua de sinais seja reconhecida como a língua materna das pessoas que nascem surdas e que LIBRAS seja incluída nos cursos onde são formados professores o Curso Normal e em cursos superiores de Licenciaturas. 
Se fizermos uma pesquisa acredito que ainda encontramos Institutos Estaduais que ainda faltam professores de LIBRAS. Para nossos governantes não tem problema quanto a isso, pois não são eles que dependem dessa aprendizagem. Como minha avó sempre disse somente se dá valor quando a pedra esta dentro do sapato. 
Me formei no magistério e não tivemos essa disciplina, o que acho um absurdo, sendo que é uma prioridade para nós professores tendo que entrar na rede pública de educação e trabalhar sem ter nenhum embasamento teórico sobre essa língua. A não ser um simples aprender o alfabeto quando são distribuídos nas escolas.

Segue abaixo a lei e seu decreto.


Olhei no youtube um vídeo e achei bom para uma reflexão. 




quarta-feira, 20 de julho de 2016

Pensando em música e desenvolvimento infantil...

Na interdisciplina de “Música na escola” aprendemos muitas coisas, e uma que ficou marcante para mim é que devemos fazer com que nossas aulas sejam prazerosas e atraentes. Para que nosso aluno goste de estar ali e querendo aprender. E nada melhor que levar a música para dentro das nossas aulas fazendo um planejamento que contemple o currículo e também que lhes de vontade de aprender.
Podemos perceber que a música atinge todo nosso ser e desde o ventre materno ela tem se mostrado muito estimulante em varias pesquisas realizadas dentro do campo científico. Na educação quando a criança é estimulada com boa música, os resultados na área da lógica matemática é surpreendente. A música terapia tem auxiliado em vários tipos de tratamentos em pacientes com diversos casos clínicos. Com todo esse material e pesquisas realizadas como podemos nós educadores deixar de trabalhar com a música dentro das nossas aulas. Se não tiver no currículo, então temos que dar um nosso jeito de alguma forma trabalhar esse lado também é ajudar nosso aluno se desenvolver, como diz a Profa. Dra. Monique Andries Nogueira¹: [...] esclarece-se que o conceito de desenvolvimento é entendido de forma ampla, abarcando não apenas o aspecto cognitivo, mas também os aspectos afetivo e social da criança. 
Sair da rotina é a melhor forma de aprender, ver, buscar, e introduzir aos poucos novos elementos musicais dentro da sala de aula. Nossos alunos desconhecem muitas vezes musicas clássica como Ludwing Van Beethoven, então se colocarmos para eles escutarem diretamente não vai aceitar, pois vão achar muito chata. Então uma proposta cada semana uma dupla ou um trio vai ter que trazer e pesquisar sobre vários compositores e trazer música, melodia para que a turma escute e discuta a respeito do que sentiram sobre o que escutara. Poderão trazer as de sua preferência, mas sempre com pesquisa sobre alguns dados que serem estipulados pela turma. Acho que dessa forma vamos conseguir atingir eles aos poucos, e fazer pesquisas sobre os instrumentos musicais, quem sabe fazer oficinas para construir alguns com sucatas. O artigo lido para fazer a última atividade, a autora deixa no final do artigo dois lembretes que acho interessante citar eles aqui para que possamos refletir em cima de cada um deles:

[...] 1) todas essas atividades e preocupações, desde os embalos para ninar até a verificação do trabalho musical da escola são da responsabilidade de mães e pais, sem exceção; 2) não descuide do repertório. Isso pode parecer difícil, mas tente utilizar a mesma tática da boa alimentação: um fast food, de vez em quando, não faz mal a ninguém, desde que a nutrição básica seja feita por meio de uma dieta balanceada, rica em verduras, frutas, cereais e proteínas. Da mesma forma, os malefícios de se ouvir música descartável na TV podem ser minimizados se, em casa, você “nutrir” os ouvidos e cérebros de seus filhos com música rica, estimulante e de boa qualidade. (NOGUEIRA. 2004, p.7)

E hoje se em suas casas os alunos não tem essa margem de aprendizado e não tem contato com a musicalidade, é na escola que devemos passar para eles. Principalmente dentro da educação infantil e nas séries iniciais, onde eles adoram novidades e possuem uma musicalidade natural.
No decorrer do semestre estudando literatura infantil e musica na escola, posso dizer que tem um filme que acho que é um clássico “Noviça Rebelde”. Ele fala por si só. Espero que gostem como eu sempre que posso olho.



¹ Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo – USP. Profª. Adjunta da Faculdade
de Educação da UFG.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Fábulas, lendas, parlendas e trava-língua

      Aula 8 e 9 voltei no tempo pensando naquelas brincadeiras que fazia com minhas amigas, e agora sei que todas tinham nomes. As crianças fazem e repassam essas cantigas, trava língua no intervalo das aulas. Em casa brincando com seus irmãos e amigos. Com tudo que estamos vendo vai ficar fácil desse semestre em diante poder trabalhar com elas e sinceramente para mim que tinha um pouco de receio facilitou e muito. Agora somente falta uma linda turma para eu fazer tudo que estou aprendendo.  
      Lendo os artigos e as aulas, buscando material para postar no blog fui pensando em minha antiga turma como eles gostavam de fazer atividades diversificadas e mesmo com uma bagunça instaurada na sala de aula eles trabalhavam atentamente. Muitas vezes parecia que eles estavam somente brincando ou conversando, mas no final das atividades eles sempre conseguiam me surpreender.
      Segue abaixo o conceito e exemplo de fábulas, lendas, parlendas e trava-línguas.
     A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história ou logo no início característica da tradição esópica, e quando não constatar uma moral vem com pequenos proverbios vindo da característica hindu.

     A fábula está presente em nosso meio há muito tempo e, desde então, é utilizada com fins educacionais. Muitos provérbios populares vieram da moral contida nessa narrativa alegórica, como, por exemplo: “A pressa é inimiga da perfeição” em “A lebre e a tartaruga” e “Um amigo na hora da necessidade é um amigo de verdade” em “A cigarra e as formigas”.

        As lendas Influenciadas diretamente pela miscigenação na origem do povo brasileiro. São narrativas de cunho popular transmitida, principalmente de forma oral, de geração para geração. Devemos considerar ainda a diferença entre Mito e Lenda. Mito é o personagem ao qual a lenda trata, pois a Lenda é a História sobre um determinado Mito. Muitos pesquisadores, historiadores, ou folcloristas, afirmam que as lendas são apenas frutos da imaginação popular, porém como sabemos as lendas em muitos povos são "os livros na memória dos mais sábios".
  

Bicho-papão

O bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto. Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser assustador já era utilizada para gerar medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, Coração de Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma esperada, seriam levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o melek-ric vem buscar-te”. A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do bicho-papão.

        Parlendas - As parlendas são conjuntos de palavras com arrumação rítmica em forma de verso, que podem rimar ou não. Geralmente envolvem alguma brincadeira, jogo, ou movimento corporal.
       Trava-línguas - O trava-língua brinca com o som, a forma gráfica e o significado das palavras. A sonoridade, a cadência e o ritmo dessas composições encantam adultos e crianças. O grande desafio é recitá- los sem parar.
        As parlendas e trava-línguas são muito parecidas, e essas em especial são as que as crianças mais gostam de fazer com seus pares. Muitas vezes fazendo um disputa sem fim de quem rima mais rápido. 
Achei um vídeo que pode ilustras as parlendas e trava-língua, espero que gostem, pois eu gostei.
  

domingo, 17 de julho de 2016

Onde tem história...

    

    "Tem uma narrativa... onde tem uma narrativa tem um narrador..."

    A narrativa é uma exposição de fatos, ideias, um conto ou uma história. As notícias de jornal, histórias em quadrinhos, romances, contos e novelas, são entre outras, formas de se contar uma história, ou seja, narrativas.
    As narrativas são expressas por diversas linguagens:
  1. pela palavra (linguagem verbal: oral e escrita),
  2. pela imagem (linguagem visual),
  3. pela representação (linguagem teatral) etc. Conteúdo disponível e acessado em 17/07/2016
     Os personagens que encontramos nessas narrativas podem ser: pessoas, seres místicos, animais, objetos, plantas, etc.

     O foco narrativo

     É determinado por quem conta a história, ou seja, o "narrador". O narrador que não participa da história chamamos de onisciente. E aquele que participa da história é o unipresente."

     Enredo

     São ações relacionadas por causalidade ou por cronologia. Podemos identificar as diferentes etapas da narrativa, que fazem com que a história siga uma progressão.

     Etapas do Enredo:
  1. Situação inicial;
  2. Complicação;
  3. Desenvolvimento;
  4. Clímax.
  5. Desfecho.
     Trabalhar literatura com nossos pequenos alunos não é tão difícil quanto parecia no início. Não vejo a hora de ter minha turma. Dentro das interdisciplinas aprendemos muito mesmo, e agora só falta colocar em prática.


     Então como podemos ver nesse pequeno e resumido entendimento o que é uma narrativa, podemos trabalhar com nosso alunos desde muito pequenos assim quando eles crescerem quem sabe se tornam escritores.

sábado, 16 de julho de 2016

Poética & Poesia

Poesia, poema até pouco tempo para mim eram as mesmas coisas, mas estudando esse conteúdo juro que deu um nó na minha cabeça. Então para não fazer muito feio melhor transcrever como a professora colocou na aula:

[...] Embora a palavra "poesia" seja frequentemente utilizada para designar poema, em linguagem literária, poesia e poema não são a mesma coisa. O poema é o texto formalizado em versos, estrofes, com certos recursos da linguagem poética: ritmo, métrica, sonoridades, figuras de estilo. Já a poesia é um conteúdo poético que podemos encontrar no poema, mas também em narrativas literárias (conto, romance, novela), crônicas e até em obras de arte que não utilizam a palavra: num quadro, numa fotografia, por exemplo. É a linguagem poética encontrada nessas obras que pode ser chamada de poesia. Digamos, portanto, que o poema, além da linguagem poética (poesia) deve apresentar uma forma (versos organizados em estrofes, ou diferentes modos.). E a poesia é mais uma questão de conteúdo, presente em certas obras de arte, literárias ou não. (SOUZA, 2016)[1]

Então como podemos observar no que a professora esclarece pensando em tudo que olhamos posso afirmar que tudo faz parte de uma grande poesia. O planeta que vivemos com tantos bosques, praias, matas, jardins floridos, os passarinhos cantando no fim da tarde ou no amanhecer. A neve caindo e cobrindo tudo que encontra pela frente deixando tudo com um aspecto de nuvem branca, falando em nuvem se observar o céu em alguns dias que se formam grandes nuvens isso sim digo que é uma imensa poesia. Ai o Universo em si é um enorme poema, Deus será tu o criador também é um poeta? Formando tudo tão lindo para nossa contemplação?
Pois é acho que meu lado escrevente de ser aos poucos esta voltando e tudo isso é culpa dessas professoras e tutoras que trazem um mundo encantado que aos poucos vai acordando dentro de nós.
Disponível em: Natureza Acesso em: 16/07/2016

Tentando me compreender...

Por qual motivo tem pessoas que adoram ler, e outras não? Umas amam um poema outras nem gostam de pensar em poema.
Quando estudei literatura não sei por qual motivo não dei muita importância de modo geral. Acredito que isso acontece comigo porque minha família mão tinha o hábito de ler, nunca via ninguém lendo nada. Quando tinha cinco anos ganhei uma enciclopédia com três dicionários e livros das áreas das ciências, mas não podia manusear eles para não estragar, segundo minha avó dizia que era pra quando eu soubesse ler. Então aos poucos minha curiosidade foi passando.
Na escola tinha que ler, fazer ficha de leitura e tudo, fazia porque era obrigatório, nunca gostei muito de ler. Gostava de olhar as imagens, e só lia o livro quando o título ou o nome do livro me interessasse. Nas disciplinas que tive de literatura foi torturante, pois nunca gostei de poesia, pelo menos de ler elas. Às vezes entendia o que os versos queriam dizer e outras não, por isso achava chato ler poesia.
Agora acho que quanto tinha uns treze aos 16 anos passava meu tempo vago escrevendo versos, poesias, histórias de amor, eu viajava nas folhas dos cadernos. Num excesso de raiva, choro, tristeza peguei tudo que eu guardava em quatro caixas médias de papelão e queimei tudo.
Um professor tem que ler muito, pois um educador que não lê fica desatualizado, e como vimos no decorrer deste semestre tenho muita coisa para colocar em ordem, correr atrás do tempo perdido. Entender um pouco mais sobre o quanto é importante ler para uma criança, e essa criança ter desde cedo contato com livros, histórias, contos, fábulas é muito importante para o seu desenvolvimento e para sua imaginação.

Se as famílias assim como a minha não gostam de ler, então sobra para nós na escola fazer a nossa parte, ler e contar histórias para os alunos desde o berçário. Deixá-los manusear livros de história de vários tipos de materiais, eles devem ter esse contato, pois assim ficaram curiosos e aos poucos vão criando o hábito da leitura. É bom eles escutarem nós lendo para eles, fazer essa interação entre o mundo dos livros com o mundo deles.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Brincar para quê?

          
Fazendo a pesquisa sobre jogos para montar a coletânea solicitada, fiquei lembrando nos dois encontros presenciais onde as professoras e as tutoras da interdisciplina nos mostraram na prática como é importante brincar, rir, trocar um abraço, dar as mãos. Quanta energia positiva é trocada e redirecionada em poucos minutos. Olha que no inicio parecia uma chatice, já que muitas colegas possuem uma jornada de trabalho bem acelerada e pesada. Mesmo assim sai mais leve e otimista das duas aulas.
          Sempre vi as brincadeiras com bons olhos, e o pouco tempo que atuei dentro da sala de aula sempre fiz brincadeiras e atividades esportivas direcionadas e livres, mas pensando bem poderia ter feito muito mais. As crianças precisam colocar as energias presas para fora, principalmente hoje que a grande maioria mora em apartamentos ou condôminos que não pode haver crianças correndo, gritando e pulando. O outro motivo é a falta de segurança, que em outros momentos as crianças podiam brincar nas ruas sem nenhum problema.
        Quando tiver a oportunidade de ter uma turma vou procurar fazer muitas atividades recreativas e as deixar brincar um pouco mais, do que já deixa antes. Se foi bom para nós imagina para eles que estão em fase de desenvolvimento físico e intelectual. 
Então vamos deixar de lado a preguiça e vamos colocar a criançada se mexer.

A evolução do jogo segundo a epistemologia genética

Imagens ilustrando cada um dos períodos:






Período Pré-operatório
Disponível e Acessado em 27/06/2016



Periódo Sensório Motor
 Disponível e acessado em 27/06/2016
                               
Período Operatório Concreto
 Disponível e acessado em 26/06/2016
 
   










O que é brinquedo?

Na semana 5, atividade 4, tivemos que ler o artigo disponível em"Brinquedo e objeto com vida", e olhar dois vídeos, a atividade é responder: O que é brinquedo?
Então pensando mesmo antes de ler o material disposto no moodle, digo que brinquedo pode ter vários tipos e tamanhos, teve uma época que não tinha bonecas, e fazia as espigas de milho na plantação da casa da minha avó por quem fui criada desde bebê. Quando chovia minhas bonecas eram os mantimentos fechados de arroz ou feijão. E assim eu brincava e imaginava serem minhas bonecas, meus brinquedos. Retros de linha eram carrinhos para meu primo, no pátio fazíamos carros de tijolos já que estávamos em obra. Então tudo poderia servir de brinquedo para nós e acredito que hoje está bem mais facilitada essa questão, pois existem lojas onde podemos comprar diversos brinquedos e dar para nossas crianças.
Disponível e acessado 26/06/2016
Por todo lugar que andamos podemos verificar adultos e crianças jogando nos aparelhos eletrônicos. Um que esta sempre disponível é o celular. Hoje os fabricantes colocam muitos softwares de jogos no celular para facilitar seu uso. Também tem a facilidade de entrar em jogos virtuais através da internet ou simplesmente baixar para jogar. No meu modo de ver as vezes é bem interessante ter essa distração em mãos, já que o brinquedo/jogo é bom para o desenvolvimento da criança, e em certos lugares ajuda a distrair essa criança ou adulto.   Mas pelo
outro modo essa ferramenta também acaba tirando a atenção da criança/adulto para certas atividades que devem ter atenção. Existe muitos jogos eletrônicos ou brinquedos  que hoje faz parte da nossa cultura.
Lendo o artigo e vendo os dois filmes observamos que a criança não necessita de riqueza e brinquedos caros para brincar e ser feliz. Ela precisa sim da cumplicidade, afeto, carinho e muito amor para ser feliz e sadia. A criança tem uma magia grande podendo imaginar e brincar com muitos objetos como se fossem brinquedos. Foi o que observei no filme “João e Bilú-crianças invisíveis”, crianças correm ruas e ladeiras com bicicletas, sem freio. Logo Bilú busca seu irmão João que esta jogando um jogo eletrônico, corrida de carros e seu piloto ganha. Saem do lugar chutando latinha parecendo chutar bola. E simplesmente com um carrinho para catar material para vender para reciclagem ele imagina que ele esta pilotando um carro de corrida, com um pedacinho de madeira e alguns pregos fazem um jogo de futebol de mesa, e a bola é uma moedinha, tudo é diversão e assim eles fazem seu brinquedo e suas brincadeiras e assim passam seu dia.
Disponível e acessado em 26/06/2016

Já no outro filme “Song-Song e a gatinha”, Song-Song tem tudo menos o amor e alegria em viver, e mesmo com bonecas caras e diversas prefere quebrar tudo demonstrando tristeza. E a Gatinha tem uma vida humilde, e sem brinquedo até que o senhor que a encontrou também encontra uma boneca ela fica feliz em ter agora um brinquedo, onde cuida, zela, limpa como se fosse sua filha, ela tem muito amor na sua boneca encontrada.  
E objetivando nos dois filmes tanto para a sociedade, como a família rica, para elas as crianças pareciam ser invisíveis não importando sua classe social. Com as amostras podemos verificar o quanto é importante para uma criança ser amada e querida por seus responsáveis, e quanto aos brinquedos esses podem variar e nem precisam ser tão caros assim. Buscando do artigo é bem interessante a gente deixar a criança construir e montar seus brinquedo e brincadeiras, com isso ela ta desenvolvendo sua autonomia e criatividade.

Disponível e acessado em 26/06/2016
Disponível e acessado em: 26/06/206
                

domingo, 26 de junho de 2016

Brincar é coisa séria

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Ao ler o artigo “Concepções de brincar na psicologia“ verifiquei que o título da semana relevante diante da questão analisada, pesquisada e discutida a muitas décadas por vários pesquisadores da área da educação, psicologia, filosofia e até historiadores, onde cada um fala sobre o brincar no seu ponto de vista. Depois de ler, reler entendi que o brincar faz parte do desenvolvimento das crianças desde seu nascimento até a fase adulta. E uma fase depende da outra para superar e seguir em frente, com o amadurecimento possível da criança. E que a fase de zero ano a dois anos tem que ser muito bem fundamentada para que a criança consiga crescer sem desenvolver nenhum tipo de insegurança na idade mais avançada.
E com as brincadeiras mesmo as mais inocentes como o brincar de esconde-esconde com outra pessoa no colo de sua mãe a criança esta desenvolvendo sua percepção. O brincar de faz de conta, faz com que ela perceba o mundo externo imitando um adulto, conversando com seu amigo imaginário. Dando banhos nas bonecas e cuidando como se fosse à mãe cuidando dela própria. Com tudo que li no artigo e com a leitura dos fóruns acredito que logo que tiver uma turma, não vou deixar de brincar um dia que for. Reservar trinta minutos da aula para uma atividade lúdica.

De suma importância deixar as crianças fazerem suas próprias brincadeiras, descobrirem seu espaço, as suas limitações, pois é assim que elas aprende, assim  como nós aprendem quando solucionamos algum tipo de problema. Por tanto, estimular a criança desde cedo e introduzir sempre que puder brincadeira, brinquedos jogos e tudo que for lúdico na rotina escolar, familiar assim instigando o desenvolvimento social, afetivo e intelectual das crianças em todas as fases, mesmo sendo bem bebezinho.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Entendendo um pouco mais sobre LIBRAS

Como eu já havia percebido há anos atrás LIBRAS é uma linguagem importante para podermos ter uma comunicação direta e entender a pessoa surda. E para o surdo ser alfabetizado em LIBRAS, sendo sua língua materna é essencial para o seu desenvolvimento.
Estudando os artigos “2. Surdos Movimento e Cultura” de “Bianca Ribeiro Pontin e Emiliana Faria Rosa”, disponível no link a seguir: Surdos_movimento_cultura.pdf com a leitura percebi que o “surdo” faz parte de uma comunidade e que eles desde pequenos aprendem mais entre seus pares, por isso, a importância de se ter escolas bilíngues, onde serão recebidos por pessoas que entendem o que estão sentindo, aprendem com a linguagem dos sinais e visualmente. Já nas escolas regulares junto de alunos ouvintes podem se sentir inferiores, pois a comunicação é mínima ou nenhum uma, pois poucos ouvintes sabem a linguagem dos sinais, e outros por ignorância debocham e fazem chacota deles. Todo ser humano precisa construir seu espaço, uma identidade, e a pessoa só consegue isso quando esta junto dos seus pares, surdo-surdo. E nas escolas bilíngues eles vão ver que existe muitas pessoas surdas iguais a eles, e professores, isso quando o surdo nasce em família de ouvintes e que são leigos no assunto e quando descobre a falta de audição nos filhos eles basicamente ficam sem saber o que fazer.
A história do movimento dos surdos vem sendo abordada desde o Séc. XVI com pequenos avanços de algumas pessoas preocupadas em ensinar aos surdos com gestos ‘sinais’. Em 1880 no Congresso Internacional de Milão, Jacob Valade Gabel, professor do Instituto de Paris, apresenta um método de educação visando a eliminar os gestos e as Línguas de Sinais. Com isso houve um verdadeiro retardo no aprendizado das crianças. Encontrado na página 7 do artigo citado acima.
Com isso, usaram vários métodos para alfabetizar as crianças e adultos, um deles era a oralidade e a repetição, onde esses não faziam sentido nenhum para as crianças. Eles não entendiam o que saia da sua boca, mas ficavam repetindo. Muitas pessoas pensavam, ou ainda pensam que ter nascido surdo vai ter alguma solução e acabam sacrificando seus filhos, sendo a o mais simples é buscar por uma educação para a criança e também para os pais ou responsáveis por ela.
A comunidade surda lutou e continua lutando para terem uma escola bilíngue onde todos os surdos poderão aprender a sua língua materna, hoje encontramos poucas, mas se o ministério da educação entender o diferencial existente vai abrir mais escola bilíngue e também vai incluir LIBRAS para os ouvintes. Com isso todos nós poderemos nos comunicar, sem ter distinção, sem preconceito. Hoje entendo a dificuldade que essa comunidade passou e muitas vezes ainda passa, por isso, temos que nos conscientizar de que somos iguais com nossas especificidades, e temos que sim dar as mãos pelos direitos de todos de ter uma educação pública e de qualidade. Com educadores qualificados e que tenham sempre cursos de aperfeiçoamento, que tenham suporte para poderem atuar em todas as áreas que forem buscar um emprego. Valorizando a educação, os educadores e os alunos teriam uma gama menor de indivíduos marginalizados no submundo das drogas e outras vias.

domingo, 22 de maio de 2016

Rompendo preconceitos internos...

Minha postagem essa semana é sobre um assunto que desde 2005 vinha me intrigando e deixando cada dia mais curiosa, e com questionamento imenso sobre a aprendizagem de uma graduação à distancia. Digo que até via com um certo preconceito esse tipo de faculdade onde teríamos aula somente no polo com presença uma vez por semana. O valor era acessível, mas fiquei com muito medo de ser um curso sem autorização do MEC, onde faria o curso, pagaria e depois não teria  a certificação para poder atuar como Pedagoga.
Aos poucos os cursos com a modalidade em EAD foram se propagando, e hoje encontramos esse ensino em quase todas as áreas, graduação, tecnólogos, técnicos, EJA e cursos de capacitação. E como tudo nessa vida acontece comigo onde tenho algum questionamento ou um certo preconceito acontece que algo ocorra fazendo com que viva ou conheça melhor sobre o assunto. Fazendo assim que eu conheça melhor a pessoa ou sobre aquilo que estava intrigada, então hoje estou aqui no PEAD cursando uma licenciatura em EAD, e posso afirmar que é um curso sério, e que realmente faz com que aprendamos e com muito mais dedicação da parte do aluno, que nesse caso sou eu. Vejo pela seguinte porcentagem que nos cursos presenciais nós alunos temos os professores, colegas, técnicos para que possam nos auxiliar no cotidiano durante as aulas presenciais, por isso digo que no presencial a nossa aplicação dentro do curso por exemplo uns 60% e os outros 40% fica por conta dos profissionais e colegas para nos ajudar a entender a aprendizagem abordada. E no curso em EAD o aluno tem que estar focado no mínimo uns 90% para poder construir sua aprendizagem buscando nas pesquisas, leituras e outros tipos de informações para que possa entender aquilo que esta estudando, isso diariamente para não deixar o conteúdo e as postagens se acumularem.
Claro que as vezes bate aquele desânimo na gente e temos vontade de largar tudo e seguir nossa vida no comodismo, na zona de conforto, mas se hoje quero ser uma educadora atualizada, graduada e depois seguir um pós graduação tenho que ficar atenta e largar a preguiça e seguir na caminhada.

LIBRAS

    Logo que terminei o magistério em 2005 fui à busca do curso de LIBRAS que fiquei sabendo que era ofertado na antiga ETCOM[1] da UFRGS. Chegando lá não havia mais inscrições, então me encantei pelos cursos técnicos gratuitos e de qualidade. Comprei uma prova anterior para saber como era, e fui fazer um curso pré-vestibular popular, Zumbi dos Palmares em Viamão, isso em 2006, não passei no vestibular e muito menos para ingresso do curso técnico. E o de LIBRAS não havia ainda previsão para ter nova turma. 
Repeti o pré-vestibular em 2007, e no final do ano fiz prova de seleção para curso Técnico em Secretariado, para meu espanto passei, mas não atingi a média para conseguir entrar para fazer o curso superior, que naquela época almejava Licenciatura em Matemática.
 Em 2008 estava cursando o Técnico em Secretariado e esperando para que abrisse o curso que tanto queria fazer, LIBRAS. Terminei o curso técnico e iniciei Licenciatura em Ciências da Natureza com habilitação em Biologia e Química, um curso complexo, onde me deparei com minhas dificuldades nas exatas. Logo começou o PARFOR onde era um curso de Licenciatura em Pedagogia voltado para as professores da rede pública que não tinha ainda habilitação na área em que estavam atuando. Dentro da matriz curricular desse curso tinha um semestre de LIBRAS onde pensei mesmo que fosse somente para aprender sem certificação, um básico. Mas minha com agenda sempre lotada não havia possibilidades de participar, pois as aulas eram no mesmo horário em que tinha uma bolsa de monitoria no ensino.
E hoje cursando Pedagogia vou ter meu aprendizado em LIBRAS, ontem foi nossa primeira aula e fiquei muito nervosa, pois confirmei o que já sabia pensava é uma linguagem linda, mas achei um pouco difícil. Para mim vai ser um verdadeiro desafio conseguir aprender a me comunicar através dessa linguagem, mas nada nessa vida é impossível. Terei que ter muita dedicação, paciência comigo mesmo, estudar e treinar muito. Esse desafio vai ser muito bom e importante, pois temos que saber nos comunicar em diversos idiomas e em LIBRAS também. 
Então o que espero de mim quanto à interdisciplina de LIBRAS que consiga entender, aprender e repassar esse conhecimento. Por que hoje com a inclusão social um professor não basta somente sabermos o básico, ele deve sempre buscar inovar, e renovar seus conhecimentos para melhor interagir com seus alunos ajudando ele a se integrar da turma e não ficar de lado dentro da sala de aula.
Disponével em: http://www.unifal-mg.edu.br/acessibilidade/libras-em-acao Acesso em: 22/05/2016





[1] Escola Técnica do Comércio;

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Olhar e ver


Acesso em 04/05/2016, disponível em:

                                           

 Na interdisciplina do Seminário III trouxe uma questão que fez com que parasse e procurasse entender sobre um assunto que achava que tinham a mesma definição “olhar e ver”. Palavras parecidas, mas com significado diferente, onde poucas pessoas param para pensar no seu real significado, ou era só eu que não sabia direito o sentido e o seu conceito real?
Então para me aprimorar desse novo conhecimento além de ler o material disponível, fui pedir ajuda aos mestrandos. Que como sempre preciso de alguma pessoa me ajudando a entender de algumas situações. Foi então que acho que compreendi o sentido de ver e de olhar.


O nosso cotidiano ultimamente está tão cheio de atividades que somente podemos ver e o olhar fica para depois. E muitas vezes nos deparamos com situações complicadas em nossa rotina, que poderia ser amenizada se tivéssemos um olhar mais detalhado e aprofundado prévio, e dentro da educação esse olhar não pode ser deixado para depois.
Ver é simplesmente visualizar tudo a nossa volta, e olhar se dá nos detalhes, olhando para dentro da situação, olhando o que realmente aquela imagem nos quer dizer. Podemos olhar uma ilustração de um aluno e interpretar o conjunto percebendo o quer realmente o está ali mostrando para nós.
De hoje em diante vou procurar olhar mais de perto esse mundo que me cerca meus alunos, minha família, meu eu interior. Olhar tudo como se fosse o último olhar, com delicadeza, alegria, esperança. Com isso espero amenizar minhas inquietudes...

Acesso em 04/05/2016, disponível em: