sexta-feira, 14 de julho de 2017

Gestão Democrática

O artigo intitulado “INSTÂNCIAS COLEGIADAS: ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA” escrito pela professora do Programa do Departamento Educacional Irene de Fátima Galina, que foi disponibilizado na interdisciplina Organização e do Ensino Fundamental moodle, e  foi muito prazeroso ler e de fácil entendimento. Compreendi melhor o que são as instâncias colegiadas e sua importância dentro da escola e as suas incumbências. Quem faz parte do colegiado deve saber que existe uma lei, normativa que lhe diz certinho como deve ser sua participação dentro da escola, onde muitas pessoas confundem que é um tipo de assistencialismo, uma ajuda para limpar as salas, implementação de hora escolar e outras coisas, não que isso também não possamos fazer dentro da nossa escola, mas esse papel é algo que vai muito além e devemos todos os educadores situar esses colegiados se caso eles não saibam o que cada uma deve fazer dentro das instituições de ensino, principalmente as públicas, pois tem algumas particulares que as vezes são gestada pela Associação de Pais e Mestres, onde os funcionários muitas vezes são da administração ou contabilidade da escola, não lembro bem de qual área fica sendo esse funcionário que deva ser escolhido na escola privada e eleito na pública.
E após a Constituição de 1988 promulgada, onde a “Democracia” é apalavra de ordem em todos os patamares da União,  não deixaria a educação de fora, então na década de 90 se estabelece a LDBEN com tudo que temos que aprender para nos enquadrar dentro dessa lei. Muitas pessoas que eram contra a democracia fizeram e ainda fazem de tudo para que não de certo, e acham que democracia seja sinônimo de anarquia. Existem aquelas pessoas de boa fé que ainda estão aprendendo a fazer uma gestão democrática, e para isso tem que querer muito, pois aprender dói. E nada fácil, ser um gestor articulado com toda comunidade escolar dando vez e voz para todos poderem participar, e juntamente com os colegiados que foram eleitos para lhe dar um suporte positivo do real querer e necessidade da escola, tanto no modo físico como no pedagógico. E uma coisa que me chamou muito atenção que o Estado quer essa Democracia e ajuda, mas não muito, deixando a maior parte para os gestores e professores repassar e ensinar as demais pessoas para fazerem dar certo. E concordo com a autora quando ela coloca que para saber fazer tem que fazer, e todos nós devemos saber o nosso verdadeiro papel dentro da democracia, e dentro da escola assumindo um lugar no colegiado temos que observar muito bem o que devemos fazer e não ficar somente recebendo ordens de cima, e sim nos movimentar e buscar o conhecimento, pois não estamos ali assumindo um papel para simplesmente fazer número e sim participar ativamente de todas as decisões. Somente assim vamos exercer nossa cidadania, e o papel do gestor é servir de guia e auxiliar cada um no seu verdadeiro papel, mesmo ele tendo seu poder de diretor.

Vejo a  gestão democracia como um grande circulo onde tem a comunidade escolar, e todo o colegiado integrado num so papel o de melhorar a escola através de sua participação coletiva, estudada e refletida de qual maneira será melhor de mudar a escola para o melhor.

                                   




quarta-feira, 12 de julho de 2017

Democracia, direitos e deveres

Depois do regime militar várias ações em todos os setores começaram a se reestruturar no novo modo de expressar a tão esperada democracia, claro que os simpatizantes do regime militar contra todas as mudanças que a Democracia visionava muitos não aceitaram, e fizeram de tudo para boicotar a nova condição que o Brasil estava tomando. Muitas pessoas leigas que não entenderam o que estava acontecendo ficaram contra esse novo regime político almejado por tantos brasileiros. A verdade que em todos os patamares o RM¹ foi massacrante a todos que não aceitavam suas leis violentou os direitos dos homens e mulheres, quem era contra logo era caçado e sumiam com a pessoa, até os dias de hoje tem famílias que não sabem onde foram parar seus familiares, pois naquela época os militares podiam tudo. Muitos professores que lecionavam nas Universidades que eram contra ao RM sofreram por apenas falar em aula o que sentiam, em vários departamentos e nas salas de aula existia uma pessoa infiltrada para delatar quem fosse contra. Os brasileiros sofreram muito nesse período, e a Educação ficou estagnada.

Que bom que nada dura para sempre, e quando se instaurou o novo regime político que é a Democracia, onde o povo poderia escolher seu presidente, a educação brasileira tomou novos rumos e muitas Leis que se encontravam arquivadas, esquecidas foram resgatadas, mesmo que o texto principal tenha sido modificado, a LDBEN² foi promulgada e as escolas, os alunos, conseguiram ser assegurados dentro dessa Lei. Juntamente com a elaboração do PPP³ construíram o Regimento Escolar, ambos os documentos importantíssimos para a escola e sua comunidade escolar, esses dois documentos devem estar sempre a mão de todos que participam do cotidiano escolar e sempre que haja necessidade deve ser revisto e ser atualizado de acordo com a comunidade escolar, pois tudo muda, e o documento deve sempre ser a identidade dessa comunidade. As escolas devem ter um conselho escolar que todos os integrantes façam parte da comunidade escolar e devem ter pelo menos um integrante de cada seguimento, esses integrantes devem ser atuantes nas reuniões decidindo sobre tudo que aconteça dentro da escola. Eles também fiscalizam a verba gasta dentro da escola e também podem decidir qual melhoria poderá executar primeiro. Por isso, a democracia é tão importante, onde nós pessoas normais possamos solidificar nosso papel de cidadão. 
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¹ Regime Militar.
² Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
³ Projeto Político Pedagógico.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Utopia ou realidade

Fazendo uma leve reflexão sobre alguns assuntos que estudamos nesses cinco semestres, e tudo que já escutei em outros informes, o que consegui perceber que desde o descobrimento do Brasil, quando éramos ainda Brasil colônia de Portugual, até os dias atuais são poucas pessoas que se importam com povo. E que eles tenham direito a educação, moradia, saúde, segurança, escola pública de qualidade, alimentação e ao lazer. E poucos lutam pela educação, pois somente com uma boa educação o povo terá sua liberdade de expressão podendo lutar pelos seus direitos e por uma sociedade mais justa. Um povo com tudo que citei acima é um povo que tem em primeiro lugar respeito por seus semelhantes e pela natureza, logo eles sabem que somente estudando poderão melhorar ainda mais sua situação perante a sociedade.
Muito triste saber que o Brasil possui uma Constituição que foi elaborada, mas poucos a seguem. Leis que ao ler fiquei muito emocionada e sabendo que ninguém faz como ela esta escrita. Às vezes me questiono: “Por que as pessoas não levam a serio as leis existentes e porque a gente “sociedade” não os obriga a cumprirem o que esta escrito na Lei? Acredito que isso aconteça devido nós sermos preguiçosos, leigos e ninguém gosta de sair da sua zona de conforto, ou seja, melhor mesmo é ficar criticando sem se expor, é onde os espertos que estão no poder fazem o que bem entendem.
Saber que cada vez que muda o governo, muda tudo dentro da educação, saúde e segurança pública, isso é um abuso de poder. Por que eles primeiro antes de trocar tudo, verificam o que esta dando certo e deixam como está e só trocam o que não está indo tão bem assim. Eles não pensam na grande parte da população, fazem isso porque ninguém reclama, ou até reclamam, mas com qual embasamento e propriedade? Então cai na mesmice, e como sabemos que não vai dar em nada, é muito mais fácil ficar no seu comodismo, pois alguns ainda pensam isso tudo não vai me afetar, então por qual motivo deva me indignar ou ate mesmo ir lutar por isso.
   E como já era de se esperar aconteceu com a LDBEN que muitas vezes foi arquivada, escondida, esquecida dentro de uma gaveta, por ser uma lei que assegura o direito a educação pública de qualidade para todos.  A Constituição Brasileira de 1988 também coloca os direitos a educação publica de qualidade para todos, mas infelizmente estamos longe de termos nossos direitos sendo colocados em prática. O dia que ambos os lados souber respeitar os direitos e deveres de cada cidadão, e o egoísmo ser jogado na lata de lixo, para nunca mais penetrar no coração e mente dos governantes eu acredito que seremos o melhor e mais rico país do mundo.

Muitas vezes esse meu sonho parece uma utopia, mas melhor sonhar do que viver sem ter um pensamento positivo, que um dia isso tudo vai mudar, que vai melhorar. Agora se eu não tiver um sonho, e pensar que um dia tudo vai melhorar, então é melhor eu deitar e parar de comer, beber, e de fazer as coisas que gosto. Claro que eu possa estar imaginando algo que nunca poderá acontecer, mas se não sonharmos em ter tudo isso, não precisamos mais viver, porque um homem deve sempre sonhar nessa vida e aos poucos ir realizando, se cada um fizer sua parte, quando olhamos para frente parece ser um longo caminho e se olhar pra trás veremos que esse caminho não foi tão complicado e que só de pensar faríamos tudo de novo.dando corpo para esse sonhar. 

sábado, 8 de julho de 2017

Reflexões sobre a última aula presencial

Estudamos ao longo do semestre nessas duas interdisciplinas que muitas vezes se mesclam entre si por falarem sobre as leis que norteiam a educação brasileira. Ao escutar o vídeo do professor Jamil Cury na aula inaugural, fazendo nos mostrando a linha do tempo da educação brasileira e falando sobre como era no principio, logo se deu a democracia, a gestão democrática, e dizendo que há anos vinham querendo promulgar a LDBEN, fiquei abismada que tudo na educação brasileira depende do poder político. Se quem estiver no poder está a favor de uma educação de qualidade, isso será feito, ou  seja, muitos não estão nem ai para o povo.
E hoje com a nossa última aula presencial dessas duas interdisciplinas, fizemos uma dinâmica que no início achava que não ia saber falar sobre o conceito escolhido, ou estava com medo, mas aos poucos fui me soltando e falando sobre o conceito que escolhi, e posso afirmar o quanto aprendemos quando temos uma dinâmica assim. Nem sempre nós sabemos escutar o outro sem interromper, saber registrar o mais importante, e saber questionar o que foi dito ou fazer questionamentos não é nada fácil. Mas com esse exercício percebemos o quanto cada um sabe e a forma que colocamos mais as experiências de cada uma pude entender o que não tinha entendido durante as leituras. Também percebi o quanto eu sabia dos conceitos elencados pelo grupo, e fiquei feliz e com vontade de estudar muito mais.
Nós professores (as) temos que deixar o comodismo de lado e começar a entender muito bem das leis que regem a educação, ser político não é feio é saber escolher o que é melhor para nosso futuro. E entender que tudo que participamos envolve algum tipo de política. E se quisermos que nossos alunos sejam cidadãos participantes, críticos, sabendo escolher, ensinando que eles podem ser críticos, e nada melhor que mostrar com nossos exemplos no cotidiano que todos têm os mesmos direitos e que todos deveram cumprir algumas obrigações. Por isso adorei essa aula, pena que esta terminando o semestre, mas ficou muito claro temos que nos apoderar das leis para poder ser uma melhor professora e defender nossos direitos.