quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Freud


Sigmund Freud

Quando iniciei minha caminhada no magistério, eu tinha uma colega que quando falava de alguns assuntos particulares ela sempre dizia que Freud explicava tudo sobre os meus sentimentos e questionamentos. Com tempo parei de falar com ela e comecei a observá-la achando que ela era um pouco fora da casinha, mas tudo bem, de médico e de louco todo mundo tem um pouco. 
Ao decorrer daquele ano letivo tivemos aula de psicologia do desenvolvimento não achei que Freud era o 'cara' como ela falava com tanto entusiasmo. Como todo aluno só aprende e entende o que tem interesse, eu não estava no momento com esse entusiasmo todo. Li o que tinha de mais importante para aquele momento, e mais tarde retornei a ter aula sobre Freud na faculdade de Ciências da Natureza, outra vez passou todos seu conteúdo meio despercebido.
Quem diria que iria encontrar novamente esse ilustre homem, pela terceira vez na minha vida, mas hoje diferentes das outras vezes estou com mais interessante, curiosa para ler suas obras, suas pesquisas. Acho que com tempo amadureci, ou seja Freud, explica!
Com pouco que estudei sobre ele e suas teorias, percebo que muitas vezes me vejo observando meus alunos e quase todos ao meu redor. Estou achando fascinante como ele conseguiu estudar sua vida toda sem cansar.
Então aos poucos vou compartilhando o que estou aprendendo sobre ele, espero que um dia possa ajudar alguém. 


Considerado como o pai da psicanálise, Freud nasceu no dia 06 de maio de 1856, em Freiberg, pequena cidade da Morávia, que, na época, pertencia à Áustria e hoje está anexada à Tchecoslováquia. Seus pais eram judeus, e foi com essa identidade cultural que Freud costumou se reconhecer ao longo de seus 83 anos de vida. Quando tinha 4 anos, sua família mudou-se para Viena, onde Freud viveu quase todo o resto de sua vida. De lá saiu aos 82 anos, para morar em Londres, onde morreu, a 23 de setembro de 1939.
Proveniente de uma família numerosa, Freud era o mais velho dos oito filhos nascidos do segundo casamento de seu pai. Embora, ao vir ao mundo, já contasse com dois meios-irmãos, era, de fato, o primeiro filho de sua mãe - e o mais querido. “Mein goldener Sigi” (“meu Sigi de ouro”), era domo costumava chamá-lo, mesmo quando ambos estavam entrados em anos.


Refletindo sobre os textos e a historia da educação...

Desde o primeiro dia de aula nessa interdisciplina comecei a pensar no passado, nas minhas lembranças que ficaram na memória e como tudo isso é importante para o nosso desenvolvimento.
Sempre achei muito interessante quando meus avós contavam histórias de sua infância, acontecimentos na área política, quando aconteceu o regime militar, o modo que meu avô idolatrava o presidente Getúlio Vargas.
Claro pra mim parecia tudo um conto, mas na verdade muitas dúvidas ficaram pairando em minha cabeça. Hoje olhando a atividade da semana oito, com o túnel do tempo, veio de novo aquela curiosidade de como foi viver naquela época. Curiosidade que não sei se é por causa que temos uma vida corrida ou por falta de hábito de pesquisar, mas acho que agora estou tendo mais uma oportunidade de procurar tirar minhas dúvidas e ler mais sobre aquela época.
Com os textos estudados pude perceber que nem tudo foi conquistado até hoje com facilidade, imagina ter uma época que não existia infância, e que as crianças eram tratadas iguais a um adulto, nem quero pensar as maldades que faziam com elas. Desde trabalho escravo até outros tipos de violência.
Não existiam escolas, e muito menos professores, tempo que somente os filhos homens de ricos eram ensinados dentro de seus lares, meninas nem pensar em querer saber algo a cerca de livros e números. Muito chocante! Imaginem os pobres que tinham que trabalhar muito para poder ter o que comer. Seus filhos eram ensinados pelos adultos, e desde muito cedo eram levados para roça.
Com tempo quem tinha dinheiro claro, começaram a pensar o que fariam com as crianças, que deu para perceber que naquele momento bem sabiam que eram pequenas e não serviam para muita coisa, então inventaram a infância e como a igreja era no momento a única instituição que poderia abrigar e educar, então foram levadas para saírem de lá somente depois de grandes e educados.
Os filhos de prostitutas, pessoas sem posses também eram levadas, mas essas a igreja dizia fazer caridade com elas, mas colocavam elas para trabalhar dentro dos estabelecimentos para pagar sua comida e guarita. 
Com o tempo as coisas vão melhorando, mas ainda a igreja quem comandava tudo.
Podemos verificar ainda hoje que apesar de tantos seculos se passarem isso não mudou muito. Aqui no Brasil ainda encontramos crianças sem escolarização, a educação não é valorizada com baixos salários e as escolas com estruturas física danificadas. 
Em locais onde encontramos pessoas com baixa renda, dentro de algumas conversas observamos que eles acham que escola e aprender é perca de tempo. Preferem que os filhos vão para o trabalho cedo em vez de estudar para conseguir melhor emprego depois.
Sei que temos muitas pessoas que são contra as cotas, bolsas de ajuda do governo, mas são por causa dessas bolsa escola, família, que as famílias de baixa renda obrigam e mantêm seus filhos ainda dentro da sala de aula. Claro que essas crianças tem um rendimento muito baixo, assim como sua auto estima, mas o pouco que ali aprendem vamos pensar que alguns séculos atrás isso não acontecia. Por isso mesmo com uma baita contradição dentro de mim ainda vejo como um recurso bom para com elas. 
E nós professores (as) temos que nos dedicar muito para chamar atenção e tentar fazer com que esse pensamento que esta inculcado dentro de cada criança se quebre e ela reconheça que estudar é o melhor negócio para seu futuro. 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Mapa Conceitual de Emília Ferreiro


        A partir de alguns estudos na interdisciplina Fundamentos da Alfabetização sobre Emília Ferreiro tentei montar meu primeiro mapa conceitual. 
           Tenho que aperfeiçoar a técnica e os conceitos. Assim como as crianças vão aprendendo aos poucos nós também.