segunda-feira, 27 de junho de 2016

Brincar para quê?

          
Fazendo a pesquisa sobre jogos para montar a coletânea solicitada, fiquei lembrando nos dois encontros presenciais onde as professoras e as tutoras da interdisciplina nos mostraram na prática como é importante brincar, rir, trocar um abraço, dar as mãos. Quanta energia positiva é trocada e redirecionada em poucos minutos. Olha que no inicio parecia uma chatice, já que muitas colegas possuem uma jornada de trabalho bem acelerada e pesada. Mesmo assim sai mais leve e otimista das duas aulas.
          Sempre vi as brincadeiras com bons olhos, e o pouco tempo que atuei dentro da sala de aula sempre fiz brincadeiras e atividades esportivas direcionadas e livres, mas pensando bem poderia ter feito muito mais. As crianças precisam colocar as energias presas para fora, principalmente hoje que a grande maioria mora em apartamentos ou condôminos que não pode haver crianças correndo, gritando e pulando. O outro motivo é a falta de segurança, que em outros momentos as crianças podiam brincar nas ruas sem nenhum problema.
        Quando tiver a oportunidade de ter uma turma vou procurar fazer muitas atividades recreativas e as deixar brincar um pouco mais, do que já deixa antes. Se foi bom para nós imagina para eles que estão em fase de desenvolvimento físico e intelectual. 
Então vamos deixar de lado a preguiça e vamos colocar a criançada se mexer.

A evolução do jogo segundo a epistemologia genética

Imagens ilustrando cada um dos períodos:






Período Pré-operatório
Disponível e Acessado em 27/06/2016



Periódo Sensório Motor
 Disponível e acessado em 27/06/2016
                               
Período Operatório Concreto
 Disponível e acessado em 26/06/2016
 
   










O que é brinquedo?

Na semana 5, atividade 4, tivemos que ler o artigo disponível em"Brinquedo e objeto com vida", e olhar dois vídeos, a atividade é responder: O que é brinquedo?
Então pensando mesmo antes de ler o material disposto no moodle, digo que brinquedo pode ter vários tipos e tamanhos, teve uma época que não tinha bonecas, e fazia as espigas de milho na plantação da casa da minha avó por quem fui criada desde bebê. Quando chovia minhas bonecas eram os mantimentos fechados de arroz ou feijão. E assim eu brincava e imaginava serem minhas bonecas, meus brinquedos. Retros de linha eram carrinhos para meu primo, no pátio fazíamos carros de tijolos já que estávamos em obra. Então tudo poderia servir de brinquedo para nós e acredito que hoje está bem mais facilitada essa questão, pois existem lojas onde podemos comprar diversos brinquedos e dar para nossas crianças.
Disponível e acessado 26/06/2016
Por todo lugar que andamos podemos verificar adultos e crianças jogando nos aparelhos eletrônicos. Um que esta sempre disponível é o celular. Hoje os fabricantes colocam muitos softwares de jogos no celular para facilitar seu uso. Também tem a facilidade de entrar em jogos virtuais através da internet ou simplesmente baixar para jogar. No meu modo de ver as vezes é bem interessante ter essa distração em mãos, já que o brinquedo/jogo é bom para o desenvolvimento da criança, e em certos lugares ajuda a distrair essa criança ou adulto.   Mas pelo
outro modo essa ferramenta também acaba tirando a atenção da criança/adulto para certas atividades que devem ter atenção. Existe muitos jogos eletrônicos ou brinquedos  que hoje faz parte da nossa cultura.
Lendo o artigo e vendo os dois filmes observamos que a criança não necessita de riqueza e brinquedos caros para brincar e ser feliz. Ela precisa sim da cumplicidade, afeto, carinho e muito amor para ser feliz e sadia. A criança tem uma magia grande podendo imaginar e brincar com muitos objetos como se fossem brinquedos. Foi o que observei no filme “João e Bilú-crianças invisíveis”, crianças correm ruas e ladeiras com bicicletas, sem freio. Logo Bilú busca seu irmão João que esta jogando um jogo eletrônico, corrida de carros e seu piloto ganha. Saem do lugar chutando latinha parecendo chutar bola. E simplesmente com um carrinho para catar material para vender para reciclagem ele imagina que ele esta pilotando um carro de corrida, com um pedacinho de madeira e alguns pregos fazem um jogo de futebol de mesa, e a bola é uma moedinha, tudo é diversão e assim eles fazem seu brinquedo e suas brincadeiras e assim passam seu dia.
Disponível e acessado em 26/06/2016

Já no outro filme “Song-Song e a gatinha”, Song-Song tem tudo menos o amor e alegria em viver, e mesmo com bonecas caras e diversas prefere quebrar tudo demonstrando tristeza. E a Gatinha tem uma vida humilde, e sem brinquedo até que o senhor que a encontrou também encontra uma boneca ela fica feliz em ter agora um brinquedo, onde cuida, zela, limpa como se fosse sua filha, ela tem muito amor na sua boneca encontrada.  
E objetivando nos dois filmes tanto para a sociedade, como a família rica, para elas as crianças pareciam ser invisíveis não importando sua classe social. Com as amostras podemos verificar o quanto é importante para uma criança ser amada e querida por seus responsáveis, e quanto aos brinquedos esses podem variar e nem precisam ser tão caros assim. Buscando do artigo é bem interessante a gente deixar a criança construir e montar seus brinquedo e brincadeiras, com isso ela ta desenvolvendo sua autonomia e criatividade.

Disponível e acessado em 26/06/2016
Disponível e acessado em: 26/06/206
                

domingo, 26 de junho de 2016

Brincar é coisa séria

Imagem disponível


Ao ler o artigo “Concepções de brincar na psicologia“ verifiquei que o título da semana relevante diante da questão analisada, pesquisada e discutida a muitas décadas por vários pesquisadores da área da educação, psicologia, filosofia e até historiadores, onde cada um fala sobre o brincar no seu ponto de vista. Depois de ler, reler entendi que o brincar faz parte do desenvolvimento das crianças desde seu nascimento até a fase adulta. E uma fase depende da outra para superar e seguir em frente, com o amadurecimento possível da criança. E que a fase de zero ano a dois anos tem que ser muito bem fundamentada para que a criança consiga crescer sem desenvolver nenhum tipo de insegurança na idade mais avançada.
E com as brincadeiras mesmo as mais inocentes como o brincar de esconde-esconde com outra pessoa no colo de sua mãe a criança esta desenvolvendo sua percepção. O brincar de faz de conta, faz com que ela perceba o mundo externo imitando um adulto, conversando com seu amigo imaginário. Dando banhos nas bonecas e cuidando como se fosse à mãe cuidando dela própria. Com tudo que li no artigo e com a leitura dos fóruns acredito que logo que tiver uma turma, não vou deixar de brincar um dia que for. Reservar trinta minutos da aula para uma atividade lúdica.

De suma importância deixar as crianças fazerem suas próprias brincadeiras, descobrirem seu espaço, as suas limitações, pois é assim que elas aprende, assim  como nós aprendem quando solucionamos algum tipo de problema. Por tanto, estimular a criança desde cedo e introduzir sempre que puder brincadeira, brinquedos jogos e tudo que for lúdico na rotina escolar, familiar assim instigando o desenvolvimento social, afetivo e intelectual das crianças em todas as fases, mesmo sendo bem bebezinho.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Entendendo um pouco mais sobre LIBRAS

Como eu já havia percebido há anos atrás LIBRAS é uma linguagem importante para podermos ter uma comunicação direta e entender a pessoa surda. E para o surdo ser alfabetizado em LIBRAS, sendo sua língua materna é essencial para o seu desenvolvimento.
Estudando os artigos “2. Surdos Movimento e Cultura” de “Bianca Ribeiro Pontin e Emiliana Faria Rosa”, disponível no link a seguir: Surdos_movimento_cultura.pdf com a leitura percebi que o “surdo” faz parte de uma comunidade e que eles desde pequenos aprendem mais entre seus pares, por isso, a importância de se ter escolas bilíngues, onde serão recebidos por pessoas que entendem o que estão sentindo, aprendem com a linguagem dos sinais e visualmente. Já nas escolas regulares junto de alunos ouvintes podem se sentir inferiores, pois a comunicação é mínima ou nenhum uma, pois poucos ouvintes sabem a linguagem dos sinais, e outros por ignorância debocham e fazem chacota deles. Todo ser humano precisa construir seu espaço, uma identidade, e a pessoa só consegue isso quando esta junto dos seus pares, surdo-surdo. E nas escolas bilíngues eles vão ver que existe muitas pessoas surdas iguais a eles, e professores, isso quando o surdo nasce em família de ouvintes e que são leigos no assunto e quando descobre a falta de audição nos filhos eles basicamente ficam sem saber o que fazer.
A história do movimento dos surdos vem sendo abordada desde o Séc. XVI com pequenos avanços de algumas pessoas preocupadas em ensinar aos surdos com gestos ‘sinais’. Em 1880 no Congresso Internacional de Milão, Jacob Valade Gabel, professor do Instituto de Paris, apresenta um método de educação visando a eliminar os gestos e as Línguas de Sinais. Com isso houve um verdadeiro retardo no aprendizado das crianças. Encontrado na página 7 do artigo citado acima.
Com isso, usaram vários métodos para alfabetizar as crianças e adultos, um deles era a oralidade e a repetição, onde esses não faziam sentido nenhum para as crianças. Eles não entendiam o que saia da sua boca, mas ficavam repetindo. Muitas pessoas pensavam, ou ainda pensam que ter nascido surdo vai ter alguma solução e acabam sacrificando seus filhos, sendo a o mais simples é buscar por uma educação para a criança e também para os pais ou responsáveis por ela.
A comunidade surda lutou e continua lutando para terem uma escola bilíngue onde todos os surdos poderão aprender a sua língua materna, hoje encontramos poucas, mas se o ministério da educação entender o diferencial existente vai abrir mais escola bilíngue e também vai incluir LIBRAS para os ouvintes. Com isso todos nós poderemos nos comunicar, sem ter distinção, sem preconceito. Hoje entendo a dificuldade que essa comunidade passou e muitas vezes ainda passa, por isso, temos que nos conscientizar de que somos iguais com nossas especificidades, e temos que sim dar as mãos pelos direitos de todos de ter uma educação pública e de qualidade. Com educadores qualificados e que tenham sempre cursos de aperfeiçoamento, que tenham suporte para poderem atuar em todas as áreas que forem buscar um emprego. Valorizando a educação, os educadores e os alunos teriam uma gama menor de indivíduos marginalizados no submundo das drogas e outras vias.