quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Ética dentro da educação

A partir da leitura  do artigo de Nadia Hermann podemos verificar que a ética vem sendo construída há muitos anos, e com ela o melhor viver, pois através desse conhecimento adiquirido o homem consegue distinguir as condições legais e corretas de interagir com seu próximo. Segundo Hermann:

Por analogia, quero destacar que a filosofia da educação também pode se iluminar com esse argumento e mostrar que a investigação sobre o sentido ético da educação está muito próxima das questões mais pungentes com que os educadores se defrontam e que, longe de ser uma finalidade metafísica ou de diletantismo, as questões éticas podem ser trabalhadas como uma arte de viver. Isso ajudaria a esclarecer aos envolvidos com a prática educacional o quanto a filosofia pode, legitimamente, auxiliar na formação humana, por meio de uma reflexão ligada às reais condições da vida.

Acredito que melhor do que falar é mostrar para eles com nossos exemplos, trabalhar eticamente com eles em todos os âmbitos possíveis, permitir que sejam críticos, fazer com que falem sobre seus posicionamento, fazer com que reflitam sobre suas ações, que aprendam a agir de modo certo, pedir ajuda sobre algumas situações do cotidiano, trazer para dentro da sala de aula assuntos que eles possam compreender, discutir sendo que possam levar a desenvolver o senso crítico, fazendo com que consigam entender melhor o mundo real. Fazer com que compreendam que mesmo que tenham uma vida difícil e muitas vezes turbulenta, que nós sabemos que falta para eles o mais básico para que possam sobreviver ajudar eles a não esmorecer diante do inesperado, pois os homens e mulheres devem permanecer incorruptíveis, éticos com uma moral imaculada. Acreditar na mudança que cada um almeja para ter um mundo melhor e digno, mas para isso acontecer todos nós temos uma parcela de contribuição. Desde pequenos devemos aprender esses valores que fazem parte da nossa vida, se em muitos lares esses costumes não fazem parte de seus cotidianos, é na escola que essas crianças irão aprender a pensar sobre esses elementos necessários para a vida em sociedade.

Tanto o texto como o vídeo me deixaram de certa forma com uma inquietude e ao mesmo tempo sabendo que valores sobre educação, etica, moral e bons costumes em muitas comunidades são palavras que não fazem nenhum sentido, pois o que essas crianças vivenciam é bem distinto do que antigamente existia nas comunidades. Acredito que por isso é muito importante nós professores trabalhar os sentimentos, a necessidade de mudar, questionar sobre tudo que acontece desde acontecimentos na própria comunidade que muitas vezes nossos alunos trazem para sala de aula, e as vezes pedimos para que ele pare de falar, mas naquele momento para ele e de repente para o resto da turma seja bom conversar sobre o que esta acontecendo aproveitando o gancho trazendo elementos que possam iluminar, acalmar e elucidar sobre assuntos que para eles é corriqueiro, mas eles não têm ninguém com quem dialogar sobre isso.

O pouco que conseguimos trabalhar com nossos alunos sobre ética, bons costumes, valores, sentimentos, muitas vezes faz um diferencial enorme dentro da vida deles, e as vezes é o único momento que essa criança tem para poder mudar seu modo de pensar e agir, e as vezes essa aprendizagem ele levará para sua vida futura. Acredito que assim podemos constribuir na construção de uma sociedade justa e ética.

E olhando o vídeo Filosofia e ética, com Márcia Tiburi, o pensamento descrito acima não difere muito sobre o que ela falou, e assim como ela também acredito que podemos aprender sobre ética em todos os lugares, mas temos que ter consciencia do que pode ser correto para nós para outros não. Ela ainda coloca que nos anos 70 e 80 falava-se muito em jeitinho brasileiro onde cada pessoa poderia ganhar vantagens com essa maneira de fazer as coisas. E hoje ela diz que o modo de ser e muitas vezes aceitável é a corrupção. E essa corrupção não vem somente dos nossos politicos como eu acreditava, vem de cada pessoa que de algum modo burla qualquer forma correta de praticar alguma ação. Não adianta nós reclamar se mesmo sem pensar que estamos agindo de forma incorreta pelo simples meio de passar numa fila para idosos quando sabemos que não é para nós. E que a para existir a ética tem que pensar num mundo melhor para todos e não somente para algumas pessoas. A solução deve vir de cada ser humano refletindo sobre seus atos.


Fonte:


HERMANN, Nadja. ÉTICA: A APRENDIZAGEM DA ARTE DE VIVER . Educ. Soc., Campinas, vol. 29, n. 102, p. 15-32, jan./abr. 2008. Disponível em:  http://www.cedes.unicamp.br Acesso: 29/11/2017.


Vídeo da Marcia Tiburi "Filosofia e Ética". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=19&v=9jsRUafEV9A Acesso em: 30/11/2017.


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Estudando um pouco de Piaget

Para podermos entender como nossos alunos aprendem, e até mesmo compreender como se dá essa aprendizagem ao longo da nossa vida, temos que buscar esse conhecimento junto à Psicologia onde existem muitos pesquisadores que dedicaram suas vidas para poder hoje nós termos suas pesquisas registradas e comprovadas para que possamos fazer um trabalho construtivo junto aos nossos alunos, e entender como todo esse processo se concebe desde antes mesmo do nascimento até chegar à vida adulta.
Com isso a interdisciplina que trata dessa construção é a de psicologia, e que neste semestre praticamente estamos estudando Piaget e suas teorias.
Estudando e observando as crianças da família, recordando algumas situações dos meus alunos dos outros semestres, as teorias de desenvolvimento de Piaget se encaixa perfeitamete com os estágios/estádios que elas se encontram.
Ao longo do semestre foi nos disponibilizado muitos textos, vídeos, onde podemos ter um bom embasamento do que temos que aprender para poder compreender e fornecer realmente o necessário para que nossos alunos consigam construir sua aprendizagem de forma segura, e sem que pule alguma etapa, pois segundo Piaget todas as fases são necessárias o amadurecimento para que a próxima seja construída com muita solidificação, pois as anteriores são necessárias para essa construção.
Olhando o vídeo "Introdução à psicologia do desenvolvimento" com Yves de La Taille, podemos verificar tudo que citei acima, e diz que a psicologia do desenvolvimento se preocupa em compreender e identificar as mudanças do desenvolvimento e aprendizagem do indivíduo ao longo de sua vida. Temos o desenvolvimento afetivo, cognitivo, social e psicológico, onde fazem parte de um todo dentro de cada ser humano.
Nesse documentário trás o pensamento e estudo de Piaget onde para ele existe a embriogênese mental, a psique, que são etapas necessárias para a aprendizagem, e que a cada uma necessita da anterior para poder firmar a seguinte.  Tudo depende da demando do meio em que essa criança se encontra, e a cognição é construída com essa troca. As psicogenéticas priorizam a interação e o conhecimento a partir de uma gênese, e a psicologia genética se refere ao desenvolvimento individual “autogênese”.
Existem nessa base as teorias de Vygotsky e Wallon, com destaque a de Piaget, todos eles são interacionistas e construtivistas, acreditam que nada acontece sem uma interação e construção. 
            Vygotsky acredita na mediação e que as ferramentas culturais interferem no aprendizado despertando vários aspectos internos de desenvolvimento com pessoas e são capazes de operar quando a criança interage com o meio e seus companheiros, numa zona de desenvolvimento proximal.
            Henry Poll Wallon ele considera que as emoções são consideradas origem da consciência, essas emoções são as exteriorizações da afetividade que provocam mudanças na inteligência, e impulsionam o desenvolvimento mental.

            Piaget diz que a cada conduta vai estabelecer o equilíbrio e construir um melhor do que a etapa anterior. Lógica do desenvolvimento é a busca pelo equilíbrio que implica a adaptação e porque o meio desencadeia essas habilidades.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Sempre construindo conhecimento


Na aula do dia oito de novembro tivemos as amostras dos vídeos realizados pelas alunas da turma “B” e “E” de quarta-feira. Olha para muitas que nunca tinham editado um filme, assim como o nosso grupo, foi um imenso aprendizado, e mesmo não nos reunindo juntas ficamos mentalmente em sincronia e por mais distantes que estivéssemos parecia que uma falava com a outra nas decisões a serem tomadas.
Surgiu então a angustia de parecer que a gente não conseguiria fazer a tempo, uma colega de nós começou a edição e foi dando tudo certo, mas se esqueceu do fundamental que tinha que salvar o arquivo como projeto, e como um passe de bruxaria ela perdeu tudo, então o desespero pegou onde a colega perdeu o sono e assim ficando muito nervosa. Eu como nunca tinha editado filme tive que ter um pouco de tranquilidade e fui buscar no YOUTUBE tutoriais para poder entender a ferramenta “Movie Maker” e assim fui construindo minha nova aprendizagem. Todo esse quebra cabeça para poder fazer essa atividade nos serviu para fortificar e firmar nossos conhecimentos e saber não desistir. Para mim especialmente neste semestre o trabalho nesse grupo para poder aprender a confiar e escutar as colegas, e elas também foram muito acessíveis e também me escutaram e tudo foi decidido em conjunto.
Cresci muito e meu aprendizado foi imenso, e saber que podemos contar com os outros colegas para poder fazer uma atividade que nunca fizemos antes tem um valor inestimável. Que bom que temos essas novidades e que os professores nos instigam a ir além do que nós sabemos, e isso que temos que propor para nossos alunos, instigar, questionar, refletir, buscar e construir seus conhecimentos. E pensando no meu modo de pensar no trabalho em grupo pude perceber o quanto é bom poder contar e confiar em outras pessoas para poder trocar ideias e construir junto uma atividade e como podemos melhorar com a ajuda das colegas, e a força  que o grupo troca durante essa construção, compreendendo e se sensibilizando uma com as outras nesse processo que muitas vezes é bem doloroso, mas de uma enorme benção.   Com isso, meu pré-conceito sobre as atividades em grupo se desfizeram neste semestre graças a essa atividade, espero que no futuro eu consiga continuar interagindo assim para que meu crescimento evolua e que possa levar isso para dentro da futura escola que vou atuar, pois percebi que com essas trocas nada é impossível realizar, o fardo não fica pesado, ele é dividido.
Estudando neste semestre em Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, Becker trás em uma de suas palestras que as escolas devem ter mais laboratórios do que auditórios, e quando assisti logo lembrei que o que fizemos foi um laboratório de filmagens e trocas de ideias no grupo, e que Piaget também é a favor que os alunos trabalhem em grupo, pois possibilita a troca entre eles, e se faz um construtivismo de aprendizagens.

A primeira amostra da nossa edição de vídeo realizada pelo grupo dentro da interdisciplina étnico-raciais na educação: Sociologia e História, grupo composto por Daiane, Lisandra e Andreia.
Logo abaixo segue o hiperlink para olhar o vídeo editado pelo nosso grupo, sei que não ficou o top, mas com certeza foi realizado com muito esforço e vontade.

Relatos de Experiências docentes em torno às questões Étnicos Raciais 1 




Fonte: 
Escola - mais laboratório e menos auditório | Fernando Becker | TEDxUnisinos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1Kxffmj78Os  Acesso em: 20/11/2017.