sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Jean Piaget, texto e apresentação de Yves de La Taille

Olhando o vídeo sobre Jean Piaget, texto e apresentação de Yves de La Taille, compreendi o motivo que neste semestre a interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II possui uma carga horária é bem extensa. A resposta é simples, e surge com um questionamento. Como podemos estudar Piaget em um único semestre? Realmente não tem como. Ele estudou toda a sua vida, tem inúmeras obras e vários artigos, e mesmo que façamos uma maratona de leitura, não iríamos conseguir ler nem a metade, pois é uma leitura um pouco densa cheia de conceitos que temos que nos aprimorar e nos apropriar do vocabulário.
Piaget dedicou sua vida aos estudos primeiramente observando seus filhos de zero a dois anos, e continuou com outras crianças e adolescentes. Ele buscava a resposta sobre “Como o homem sozinho ou em grupo, consegue construir o seu conhecimento?” Todo o seu estudo e pesquisa desenvolvido ainda hoje serve de apoio para podermos identificar as fases que estão nossas crianças e assim podemos compreendê-las e buscar novos meios de ajudar ela construir seu desenvolvimento.
Esse vídeo foi muito bom, pois trouxe explicações para algumas situações que eu ainda não tinha conseguido entender somente com as outras leituras, e vídeos. Não sei se posso dizer que é um resumo dos conceitos que estudamos durante esse semestre dentro da interdisciplina. Foi um vídeo que recomendo para todos que buscam entender melhor o estudo de Piaget e aquelas pessoas que simplesmente buscam aprender melhor sobre o desenvolvimento infantil que segue na vida adulta. A infância é uma parte da vida onde em pouco tempo o sujeito desenvolve quase tudo que servirá de alicerce para sua vida futura, onde muitos conceitos são introduzidos e com os estudos de Piaget vimos que muitas vezes esse desenvolvimento ocorre a partir da curiosidade da criança, junto com o meio social em que vive, com a troca com o outro.
Dentre os mais importantes conceitos no vídeo Taille nos explica os essenciais que são: a assimilação, acomodação, equilibração, abstração empírica e reflexiva, os estágios.
Os estágios ele separou em três principais:
Sensório Motor: de 0 a 24 meses.
Pré-Operatório: de 24 meses a sete anos
Operatório que se divide em dois: Operatório-concreto: 7 anos aos 12 anos e o Operatório-formal: 7 anos em diante.
Com base nas leituras e no pouco estudo realizado até o momento penso que me deu muito mais firmeza de poder interagir com meus alunos, aprender a pensar como eles desenvolvem o seu conhecimento é muito importante, e a partir desses estudos constatar que temos crianças com idade cronológica que não condiz com a sua idade cognitiva se assim posso dizer, se não estiver equivocada, e com isso poderemos chegar até ela para poder ajudar de alguma forma no seu desenvolvimento. E saber que existem várias etapas e que uma depende da outra para o desenvolvimento foi muito importante.
Para as pessoas que ficaram curiosas deixo o link do vídeo e o vídeo para se quiserem olhar acredito que vale muito e apesar de todos os conceitos e conteúdo que tem nele é um vídeo curto e de fácil entendimento. Acredito que depois de assistir a esse pequeno vídeo muitas pessoas ficam como eu com muita vontade de adentrar de cabeça nos estudos realizados por esse magnífico psicólogo, biólogo que nos trás tanta sabedoria que nos dá base para a pedagogia.




quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Aula presencial e o Método Clinico

Uma vez já havia falado que amo aulas presenciais e apesar de estar na reta final de um curso em EAD e estar habituada com essa modalidade de ensino e ainda querer e fazer muitos cursos nesta modalidade de educação, ainda gosto muito das aulas presenciais. Nessas aulas existe a troca direta, o olho no olho, a compreensão é sentida assim como a exclusão, a ajuda é vinda diretamente sem precisar digitar ou mandar mensagem. Sei que o tempo esta passando e as tecnologias estão evoluindo a cada segundo, e pensando nisso penso que num futuro que espero que seja longínquo não teremos aulas convencionais em escolas com professores, assistentes, instituição, será trocado por salas virtuais, professores virtuais e tudo mais virtual, sei que seria muito triste, pois todo ser vivo principalmente nós seres humanos precisamos do aconchego e da troca diária de saberes, aprendizados, dos exemplos e de tudo que temos hoje.
Então depois desse breve pensamento fico feliz em ter mais uma aula presencial onde conseguimos construir uma aprendizagem valorosa com a troca de conhecimentos, dúvidas, e dicas entre as colegas, professores e tutores. Dia 06/12 foi à apresentação dos vídeos sobre a aplicação do Método Clinico desenvolvido por Jean William Fritz Piaget para poder entender melhor o processo da aprendizagem e como as crianças pensam.
Com esse método, era capaz de conhecer as diferentes características do pensamento infantil, identificar as estruturas do pensamento, da forma como o sujeito assimila e acomoda as informações e constrói seu conhecimento, em diferentes idades com uma investigação semiestruturada por meio de uma problemática instalada. (PEREIRA, “s.d.”, p.2)
 O MC é muito interessante aplicar nos nossos alunos, pois percebemos como a criança age, pensa e traduz o seus sentimentos referente ao seu contexto e com relação aos objetos e meio em que se encontra. Com o uso dessa técnica podemos identificar em qual nível a criança está, e a partir do diagnóstico podemos ajudar melhor nossos alunos.
Não precisamos ficar nervosos diante dos resultados, pois podemos encontrar crianças com idade distintas com fases que não estão segundo Piaget na idade/etapa, mas nem por isso essa criança não possa e um momento para outro dar aquele estalo de crescimento mudando seu modo de agir e pensar referente ao mesmo teste realizado num dado momento.
Bom como foi nos dado tivemos que aplicar o MC em uma ou mais crianças, e confesso que me senti pouco a vontade e muito nervosa ao fazer, de tal forma que passei essa insegurança para o menino que apliquei, tanto é que achei melhor não mostrar em aula, pois fiquei com muita vergonha. Sei que não existe certo ou errado, mas acredito que eu tenha realizado de forma equivocada, muitas vezes esqueci as perguntas, dando aquele branco instantâneo, li e reli as questões, mas o que fazer com certeza, não sabia fugiu da memória. Como sou teimosa não me dei por vencida e vou realizar com outras crianças esse MC e pretendo um dia estar afiadíssima para poder aplicar nos meus futuros alunos que ainda sonho em ter. Tenho algum tempo antes disso acontecer então, vou aproveitar para estudar muito sobre tudo isso, para quando chegar no dia tirar de letra e conseguir ajudar todos meus alunos, pois foi por esse motivo que mudei de curso, para aprender a ensinar e compreender melhor como as crianças desenvolvem sua aprendizagem. E ainda sonho em fazer muitas pesquisas nessa área, não sei se vou poder usar ainda aqui nesse mundo, nessa encarnação, mas todo esse aprendizado ninguém vai tirar de mim e da minha essência.
Então continuamos a estudar e muito, pois ainda nem comecei, estou querendo começar a engatinhar tenho ainda muito chão pela frente. 

Fonte:

PEREIRA, Denise Rocha. Reflexões Sobre o Método Clínico-Critico Piagetiano: Teoria e Prática. Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium - Lins/SP. EdUECE- Livro 1- 04113. Disponível no moodle UFRGS curso de Licenciatura em Pedagogia - EAD - Pead. Módulo 7: https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=46337. Acesso em 07/12/2017.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Ética dentro da educação

A partir da leitura  do artigo de Nadia Hermann podemos verificar que a ética vem sendo construída há muitos anos, e com ela o melhor viver, pois através desse conhecimento adiquirido o homem consegue distinguir as condições legais e corretas de interagir com seu próximo. Segundo Hermann:

Por analogia, quero destacar que a filosofia da educação também pode se iluminar com esse argumento e mostrar que a investigação sobre o sentido ético da educação está muito próxima das questões mais pungentes com que os educadores se defrontam e que, longe de ser uma finalidade metafísica ou de diletantismo, as questões éticas podem ser trabalhadas como uma arte de viver. Isso ajudaria a esclarecer aos envolvidos com a prática educacional o quanto a filosofia pode, legitimamente, auxiliar na formação humana, por meio de uma reflexão ligada às reais condições da vida.

Acredito que melhor do que falar é mostrar para eles com nossos exemplos, trabalhar eticamente com eles em todos os âmbitos possíveis, permitir que sejam críticos, fazer com que falem sobre seus posicionamento, fazer com que reflitam sobre suas ações, que aprendam a agir de modo certo, pedir ajuda sobre algumas situações do cotidiano, trazer para dentro da sala de aula assuntos que eles possam compreender, discutir sendo que possam levar a desenvolver o senso crítico, fazendo com que consigam entender melhor o mundo real. Fazer com que compreendam que mesmo que tenham uma vida difícil e muitas vezes turbulenta, que nós sabemos que falta para eles o mais básico para que possam sobreviver ajudar eles a não esmorecer diante do inesperado, pois os homens e mulheres devem permanecer incorruptíveis, éticos com uma moral imaculada. Acreditar na mudança que cada um almeja para ter um mundo melhor e digno, mas para isso acontecer todos nós temos uma parcela de contribuição. Desde pequenos devemos aprender esses valores que fazem parte da nossa vida, se em muitos lares esses costumes não fazem parte de seus cotidianos, é na escola que essas crianças irão aprender a pensar sobre esses elementos necessários para a vida em sociedade.

Tanto o texto como o vídeo me deixaram de certa forma com uma inquietude e ao mesmo tempo sabendo que valores sobre educação, etica, moral e bons costumes em muitas comunidades são palavras que não fazem nenhum sentido, pois o que essas crianças vivenciam é bem distinto do que antigamente existia nas comunidades. Acredito que por isso é muito importante nós professores trabalhar os sentimentos, a necessidade de mudar, questionar sobre tudo que acontece desde acontecimentos na própria comunidade que muitas vezes nossos alunos trazem para sala de aula, e as vezes pedimos para que ele pare de falar, mas naquele momento para ele e de repente para o resto da turma seja bom conversar sobre o que esta acontecendo aproveitando o gancho trazendo elementos que possam iluminar, acalmar e elucidar sobre assuntos que para eles é corriqueiro, mas eles não têm ninguém com quem dialogar sobre isso.

O pouco que conseguimos trabalhar com nossos alunos sobre ética, bons costumes, valores, sentimentos, muitas vezes faz um diferencial enorme dentro da vida deles, e as vezes é o único momento que essa criança tem para poder mudar seu modo de pensar e agir, e as vezes essa aprendizagem ele levará para sua vida futura. Acredito que assim podemos constribuir na construção de uma sociedade justa e ética.

E olhando o vídeo Filosofia e ética, com Márcia Tiburi, o pensamento descrito acima não difere muito sobre o que ela falou, e assim como ela também acredito que podemos aprender sobre ética em todos os lugares, mas temos que ter consciencia do que pode ser correto para nós para outros não. Ela ainda coloca que nos anos 70 e 80 falava-se muito em jeitinho brasileiro onde cada pessoa poderia ganhar vantagens com essa maneira de fazer as coisas. E hoje ela diz que o modo de ser e muitas vezes aceitável é a corrupção. E essa corrupção não vem somente dos nossos politicos como eu acreditava, vem de cada pessoa que de algum modo burla qualquer forma correta de praticar alguma ação. Não adianta nós reclamar se mesmo sem pensar que estamos agindo de forma incorreta pelo simples meio de passar numa fila para idosos quando sabemos que não é para nós. E que a para existir a ética tem que pensar num mundo melhor para todos e não somente para algumas pessoas. A solução deve vir de cada ser humano refletindo sobre seus atos.


Fonte:


HERMANN, Nadja. ÉTICA: A APRENDIZAGEM DA ARTE DE VIVER . Educ. Soc., Campinas, vol. 29, n. 102, p. 15-32, jan./abr. 2008. Disponível em:  http://www.cedes.unicamp.br Acesso: 29/11/2017.


Vídeo da Marcia Tiburi "Filosofia e Ética". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=19&v=9jsRUafEV9A Acesso em: 30/11/2017.


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Estudando um pouco de Piaget

Para podermos entender como nossos alunos aprendem, e até mesmo compreender como se dá essa aprendizagem ao longo da nossa vida, temos que buscar esse conhecimento junto à Psicologia onde existem muitos pesquisadores que dedicaram suas vidas para poder hoje nós termos suas pesquisas registradas e comprovadas para que possamos fazer um trabalho construtivo junto aos nossos alunos, e entender como todo esse processo se concebe desde antes mesmo do nascimento até chegar à vida adulta.
Com isso a interdisciplina que trata dessa construção é a de psicologia, e que neste semestre praticamente estamos estudando Piaget e suas teorias.
Estudando e observando as crianças da família, recordando algumas situações dos meus alunos dos outros semestres, as teorias de desenvolvimento de Piaget se encaixa perfeitamete com os estágios/estádios que elas se encontram.
Ao longo do semestre foi nos disponibilizado muitos textos, vídeos, onde podemos ter um bom embasamento do que temos que aprender para poder compreender e fornecer realmente o necessário para que nossos alunos consigam construir sua aprendizagem de forma segura, e sem que pule alguma etapa, pois segundo Piaget todas as fases são necessárias o amadurecimento para que a próxima seja construída com muita solidificação, pois as anteriores são necessárias para essa construção.
Olhando o vídeo "Introdução à psicologia do desenvolvimento" com Yves de La Taille, podemos verificar tudo que citei acima, e diz que a psicologia do desenvolvimento se preocupa em compreender e identificar as mudanças do desenvolvimento e aprendizagem do indivíduo ao longo de sua vida. Temos o desenvolvimento afetivo, cognitivo, social e psicológico, onde fazem parte de um todo dentro de cada ser humano.
Nesse documentário trás o pensamento e estudo de Piaget onde para ele existe a embriogênese mental, a psique, que são etapas necessárias para a aprendizagem, e que a cada uma necessita da anterior para poder firmar a seguinte.  Tudo depende da demando do meio em que essa criança se encontra, e a cognição é construída com essa troca. As psicogenéticas priorizam a interação e o conhecimento a partir de uma gênese, e a psicologia genética se refere ao desenvolvimento individual “autogênese”.
Existem nessa base as teorias de Vygotsky e Wallon, com destaque a de Piaget, todos eles são interacionistas e construtivistas, acreditam que nada acontece sem uma interação e construção. 
            Vygotsky acredita na mediação e que as ferramentas culturais interferem no aprendizado despertando vários aspectos internos de desenvolvimento com pessoas e são capazes de operar quando a criança interage com o meio e seus companheiros, numa zona de desenvolvimento proximal.
            Henry Poll Wallon ele considera que as emoções são consideradas origem da consciência, essas emoções são as exteriorizações da afetividade que provocam mudanças na inteligência, e impulsionam o desenvolvimento mental.

            Piaget diz que a cada conduta vai estabelecer o equilíbrio e construir um melhor do que a etapa anterior. Lógica do desenvolvimento é a busca pelo equilíbrio que implica a adaptação e porque o meio desencadeia essas habilidades.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Sempre construindo conhecimento


Na aula do dia oito de novembro tivemos as amostras dos vídeos realizados pelas alunas da turma “B” e “E” de quarta-feira. Olha para muitas que nunca tinham editado um filme, assim como o nosso grupo, foi um imenso aprendizado, e mesmo não nos reunindo juntas ficamos mentalmente em sincronia e por mais distantes que estivéssemos parecia que uma falava com a outra nas decisões a serem tomadas.
Surgiu então a angustia de parecer que a gente não conseguiria fazer a tempo, uma colega de nós começou a edição e foi dando tudo certo, mas se esqueceu do fundamental que tinha que salvar o arquivo como projeto, e como um passe de bruxaria ela perdeu tudo, então o desespero pegou onde a colega perdeu o sono e assim ficando muito nervosa. Eu como nunca tinha editado filme tive que ter um pouco de tranquilidade e fui buscar no YOUTUBE tutoriais para poder entender a ferramenta “Movie Maker” e assim fui construindo minha nova aprendizagem. Todo esse quebra cabeça para poder fazer essa atividade nos serviu para fortificar e firmar nossos conhecimentos e saber não desistir. Para mim especialmente neste semestre o trabalho nesse grupo para poder aprender a confiar e escutar as colegas, e elas também foram muito acessíveis e também me escutaram e tudo foi decidido em conjunto.
Cresci muito e meu aprendizado foi imenso, e saber que podemos contar com os outros colegas para poder fazer uma atividade que nunca fizemos antes tem um valor inestimável. Que bom que temos essas novidades e que os professores nos instigam a ir além do que nós sabemos, e isso que temos que propor para nossos alunos, instigar, questionar, refletir, buscar e construir seus conhecimentos. E pensando no meu modo de pensar no trabalho em grupo pude perceber o quanto é bom poder contar e confiar em outras pessoas para poder trocar ideias e construir junto uma atividade e como podemos melhorar com a ajuda das colegas, e a força  que o grupo troca durante essa construção, compreendendo e se sensibilizando uma com as outras nesse processo que muitas vezes é bem doloroso, mas de uma enorme benção.   Com isso, meu pré-conceito sobre as atividades em grupo se desfizeram neste semestre graças a essa atividade, espero que no futuro eu consiga continuar interagindo assim para que meu crescimento evolua e que possa levar isso para dentro da futura escola que vou atuar, pois percebi que com essas trocas nada é impossível realizar, o fardo não fica pesado, ele é dividido.
Estudando neste semestre em Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, Becker trás em uma de suas palestras que as escolas devem ter mais laboratórios do que auditórios, e quando assisti logo lembrei que o que fizemos foi um laboratório de filmagens e trocas de ideias no grupo, e que Piaget também é a favor que os alunos trabalhem em grupo, pois possibilita a troca entre eles, e se faz um construtivismo de aprendizagens.

A primeira amostra da nossa edição de vídeo realizada pelo grupo dentro da interdisciplina étnico-raciais na educação: Sociologia e História, grupo composto por Daiane, Lisandra e Andreia.
Logo abaixo segue o hiperlink para olhar o vídeo editado pelo nosso grupo, sei que não ficou o top, mas com certeza foi realizado com muito esforço e vontade.

Relatos de Experiências docentes em torno às questões Étnicos Raciais 1 




Fonte: 
Escola - mais laboratório e menos auditório | Fernando Becker | TEDxUnisinos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1Kxffmj78Os  Acesso em: 20/11/2017.



sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Pensando crítico e dogmático


Iniciamos o semestre revendo o que é pensamento crítico e dogmático. O conceito fundamental do pensamento crítico é que devemos aprender a questionar tudo que é imposto para nós, saber se posicionar diante de alguma situação, criticando com fundamentação e sabendo justificar o nosso posicionamento, não deixando outras pessoas nos ludibriar com sua conversa. E o pensamento dogmático não permite que o outro fale ou defenda o que foi dito, é um pensamento fechado sem margem de defesa ou discussão.
E como somos educadores temos o dever de incentivar nossos educandos a terem e construírem o pensamento crítico para poder defender e lutar pelos seus direitos de cidadãos. Ter o olhar crítico sobre tudo sabendo distinguir o que é produtivo e viável para sua existência faz uma grande diferença para a sociedade, pois o sujeito “nós” vivemos dentro dessa sociedade. Por esse motivo a matéria, disciplina ou o componente curricular que aborda essa temática que é a Filosofia esta sendo extinta dos currículos escolares da educação básica, pois não é interessante para quem governa ter um povo que saiba se posicionar diante tantas atividades ilícitas que ultimamente esta acontecendo no Brasil e no mundo, onde esses atos atingem fundamentalmente a classe dos trabalhadores que tem que lutar todos os dias pela sua sobrevivência e pelos seus direitos adquiridos.

Quem esta no poder hoje usa o pensamento dogmático, que induz as pessoas a agirem sem questionar sobre o que acontece ao seu redor, um povo que não consegue sair da inércia que se encontra. Mas acredito em mudança, acredito na educação, e acredito que vamos sim ter inovações sobre tudo isso que acontece no mundo, e que as crianças realmente serão essa mudança, mas para que isso aconteça devemos traçar um plano de ensinar e aprender a ser crítico não aceitando tudo que nos é imposto de cima para baixo. Construir um novo amanhã não é tarefa fácil, mas com certeza o nosso dever será satisfatório quando soubermos que o povo sabe pensar, decidir, defender e buscar novos rumos para termos uma sociedade digna e justa.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Começando a entender...

Estudando sobre o Desenvolvimento e Aprendizagem Sob o Enfoque da Psicologia II observo o quanto essa interdisciplina é importante para nós que trabalhamos diretamente com crianças em fase de crescimento e desenvolvimento cognitivo. Faz com que percebamos que por mais que estejamos preparados e qualificados a ensinar, melhor ajudar essa criança construir seu aprendizado, usando uma didática que abranja vários conhecimentos, nada disso vai surtir efeito se não entendermos como tudo isso é concebido pelos educandos no decorrer de seu crescimento.  Não basta a gente se qualificar, temos que ter um olhar crítico sobre a nossa práxis, pois “A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blablablá e a prática, ativismo”. (FREIRE, 2005, p. 22)
Dentro dessa interdisciplina vamos rever alguns autores que ao longo do curso já estudamos, mas como o conhecimento se dá de muitas formas, talvez revendo as teorias, retomando alguns assuntos, podemos melhor edificar e compreender o que vamos estudar neste semestre. Teremos novos nomes de pesquisadores que irão contribuir para o nosso entender de como acontece em cada fase da nossa própria existência. Com todo esse estudo aos poucos vamos adquirindo um olhar diferenciado sobre nossos alunos e compreender a maneira que ela esta construindo o novo conhecimento, e como temos visto em algumas interdisciplinas já estudadas, entender que cada indivíduo constrói seu aprendizado de forma distinta e cada um tem seu tempo, isso é um grande diferencial quando nós educadores puder dar esse tempo de amadurecimento para eles é de suma importância, e isso que difere um profissional da área da educação de um simples reprodutor de conhecimento.
Então logo na primeira atividade foi nos questionado o que era aprendizagem? Respondendo a esse questionamento confesso que fiquei um pouco apreensiva, mas lembrando dos meus alunos que ao decorrer do ano, eu como educadora consegui aprender muito com eles em tudo principalmente a forma de melhor administrar meu tempo com eles, à forma de levar os conceitos, a forma que melhor chamava a atenção de todos eles, confesso que aprendi muito com eles. Então, relembrando isso tudo vejo para mim que o conceito de aprendizagem é tudo que aprendemos desde o nascimento até a nossa morte, e que podemos aprender com tudo e com todos, não interessando a sua etnia, cor, crença, nível social, etc. Vejo que esse semestre dentro dessa interdiciplina vai ser de grande valia e que vou levar esse conhecimento para toda a vida.

Meu conselho após estudar e ainda estudando é que devemos antes de pensar em por no mundo uma criança, teremos que dominar todo esse conhecimento, ou pelo menos ter visto para poder compreender essas crianças, pois muitas vezes pecamos na maneira tão rígida de educar, desconhecendo todo o sistema que eles têm de aprender.

Fonte:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, Saberes necessários à prática educativa. São Paulo; Editora Paz e Terra S/A, 1996 (Coleção Leitura). Impresso no Brasil em 2005, p. 22. 

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

O melhor é termos os alunos com laudo ou sem laudo?

A questão que estamos hoje estudando é bem delicada, se trata das crianças que não possuem laudo médico que podem ingressar na educação básica, e se tratando de criança esse assunto  sempre mexe muito comigo, pois como professora não podemos negar o acesso a educação, e temos que trabalhar com toda a diversidade e com a inclusão, onde para os adultos é muito mais difícil de aceitar, e nossos alunos são mais abertos ao novo do que a gente. Mas nós educadores temos que sim ter a sensibilidade de trabalhar com a inclusão não de uma criança em especial, mas com todos os alunos com suas especificidades, pois somos diferentes uns dos outros, por isso, necessitamos ao mesmo tempo de atendimento diferenciado e comum ao todo.  E para isso ser aceito dentro das escolas e acabar um pouco com a burocracia politica e social existente foi criada uma "Nota Técnica" que assegura o direito de toda criança deve ser aceita e matriculada na educação regular do ensino público, mesmo sem laudo médico.
Falando como educadora vejo que o laudo seja necessário para podermos saber um pouco mais do CID da criança para poder melhor ajudar, estudar, pesquisar a melhor forma de atender meu aluno dentro da aula. Fazendo atividades diferenciadas para que ele consiga avançar no seu desenvolvimento intelectual, e junto aos demais alunos fazer uma inclusão verdadeira.  Logo abaixo trago uma parte da nota técnica elaborada e onde dá aporte para todos os pais e educadores se guiarem quando necessitarem:

E depois da NOTA TÉCNICA Nº 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEE a inclusão de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação em escolas comuns de ensino regular ampara-se na Constituição Federal/88 que define em seu artigo 205 “a educação como direito de todos, dever do Estado e da família, com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”, garantindo, no art. 208, o direito ao “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência”. Ainda em seu artigo 209, a Constituição Federal estabelece que: “O ensino é livre à iniciativa privada atendendo as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público”.

A escola não pode privar-se de matricular os alunos com essas especificidades de ensino, pois vai contra a Constituição Federal de 1988 e também à convenção que será trago uma pequena citação: 
 A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU 2006), promulgada no Brasil com status de Emenda Constitucional por meio do Decreto Legislativo nº. 186/2008 e Decreto Executivo n°6.949/2009, estabelece o compromisso dos Estados-Parte de assegurar às pessoas com deficiência um sistema educacional inclusivo (grifo eu) em todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, compatível com a meta de inclusão plena, com a adoção de medidas para garantir que as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e possam ter acesso ao ensino de qualidade em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem.

Após ler esse documento, e olhando o vídeo do professor Carlos Skliar, que diz que a escola deve ser um lugar onde temos que deixar a criança ser criança, deixando ela livre para brincar, correr, pular, imaginar e que esse o papel que ela tem que desenvolver enquanto essa fase da idade, pois esse tempo não volta mais.
Pensar a infância como um tempo absolutamente único impossível de se repetir, haver a possibilidade de não “fazer nada produtivo, perder o tempo, usar o tempo para as coisas que vale a pena brincar, fazer amizade, ler, correr”, e que têm muito as crianças que precisam da escola, e somente na escola eles podem vivenciar essas experiências, porque não tem oportunidade de ter dentro da família, no bairro onde residem por causa da violência, do espaço. Pensando nesse contexto vivenciei isso na prática quando lecionei para alunos de oriundos de uma vila em Porto Alegre, onde essa vila mesmo possuindo uma linda pracinha e quadra de esportes para que as crianças pudessem se divertir, ali não era um local de paz e tranquilidade e dava a essas crianças um lugar pouco seguro, isso é deixar a criança ser feliz em sua plenitude, como Skliar fala, esse também é o papel da educação.
Uma escola inclusiva, democrática, sabe valorizar esses momentos com todas as crianças sendo as que possuem necessidades especiais ou não. Pois as crianças assim como nós somos distintos uns dos  outro, e por isso, temos que ter um olhar diferenciado da parte do educador, e que nem todos aprendem igual, o que já estamos a algum tempo estudando em outras interdisciplinas. Então quando a professora falou isso na aula de quarta-feira tive a certeza que em algum momento no cotidiano e nas práticas já fiz algo equivocado dentro da sala de aula, seja até mesmo na maneira de aplicar uma avaliação, ou num planejamento de aula, onde tenha pensado como a turma sendo homogênea, e sabemos que não existem turmas homogêneas.  
Segundo IMBERNÓN 2000, p. 11 (apud, GADOTTI, 2003 p. 25) [...] a educação do futuro deverá se aproximar mais dos “aspectos éticos, coletivos, comunicativos, comportamentais, emocionais... todos eles necessários para se alcançar uma educação democrática dos futuros cidadãos”. Após esses aprendizados que aos poucos vamos construindo e reconstruindo acredito que temos muito a mudar para melhor, deixando os velhos hábitos para trás e fazer sempre o melhor de nós para que eles se sintam capazes de querer aprender. E que mesmo que a gente pense que eles não conseguem aprender, não conseguem se desenvolver, se nós tivermos um pouco mais de sensibilidade vamos perceber que de alguma forma aquela criança nunca vai ser a mesma e que sim podemos fazer a diferença na vida delas e ela pode fazer a diferença na nossa vida.
Para deixar uma reflexão, segundo GADOTTI:

Há consenso quando se afirma que nossa profissão deve abandonar a concepção predominante no século XIX de mera transmissão do saber escolar. O professor não pode ser um mero executor do currículo oficial e a educação já não é mais propriedade da escola, mas de toda a comunidade. O professor, e a professora precisam assumir uma postura mais relacional, dialógica, cultural, contextual e comunitária. Durante muito tempo a formação do professor era baseada em “conteúdos objetivos”. Hoje o domínio dos conteúdos de um saber específico (científico e pedagógico) é considerado tão importante quanto às atitudes (conteúdos atitudinais ou procedimentais). (GADOTTI, 2003 p. 25)

Se em 2003 os pensadores da área da educação já falavam dessa forma, o que diremos de hoje? Sempre refletir em cima das nossas práticas, saber os nossos direitos e deveres e principalmente os direitos dos nossos alunos, e a cada dia fazer a diferença.

 Fontes:

GADOTTI, Moacyr. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido / Moacir Gadotti. – Novo Hamburgo: Feevale, 2003. 80p. ; 21 cm. p. 25.

IMBERNÓN Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo, Cortez, 2000. P 11.

Nota Técnica 04/2014 do MEC/SECADI/DPEE.

SKLIAR, Carlos : O papel da escola, do professor e da educação inclusiva. UCS Conhecimento. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sFU02gs-MWk Acesso em: 06/10/2017 

domingo, 24 de setembro de 2017

Quase um mês...

A cada semestre a coisa tende a ficar pior. Não consigo acreditar que esperei um mês para conseguir fazer a minha pratica numa sala de aula. Quinta feira dia 28/09/2017 promete, já reservei a sala de multimídia ara pode realizar a atividade.

Para que estudar filosofia?

O que é Filosofia
Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.
Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser.
A filosofia foca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé, e sim na razão.
Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da existência humana, individual e coletivamente, com base na compreensão do ser.
Apesar de ter algumas semelhanças com a ciência, muitas das perguntas da filosofia não podem ser respondidas pelo empirismo experimental.
Depois de ler e retirar na integra um conceito de filosofia, acredito que seja por esse motivo que ela e outras disciplinas foram tiradas da obrigatoriedade do ensino médio das escolas do Brasil com essa nova reforma. Pois é com ela que os professores conseguem ajudar os educandos a ter posicionamento crítico, aprende a argumentar, a ter o domínio e o poder da retórica. É uma disciplina importantíssima para podermos mudar o modo de ser nesse mundo, a pessoa que compreende seu verdadeiro papel dentro da sociedade ela com certeza poderá fazer o melhor para todos e para si mesma.
Um bom advogado que teve muita noção de filosofia, que consegue compreender e ler entre linhas, consegue ganhar um caso no simples ato de ler, e observar todo o documento numa simples troca de vírgula, por isso quem dá valor na filosofia e consegue compreender o motivo que temos que entender e ensinar nossos alunos, amanhã terão grandes homens pensantes, sabendo escolher o que fazer.


Fonte: https://www.significados.com.br/filosofia/

domingo, 17 de setembro de 2017

Pensando um pouco mais sobre o assunto...

          Refletindo sobre a história das pessoas com necessidades especiais, onde resumi, é uma história de luta, de conquista e progresso que buscam por um ideal que se tivéssemos um mundo esclarecido não precisariam fazer todo esse movimento. O momento que todos nós acreditar e entender que todos somos iguais e que cada um tem sua limitação isso tudo muda. 
          Partindo do princípio que a vida de todos os seres  é importante, essa diversidade que hoje encontramos é um elemento para podermos elevar nosso patamar diante da realidade que encontramos. Inserir pessoas com necessidades especiais dentro da sociedade não estamos fazendo nenhum favor, ao contrário, nós que teríamos que agradecer por eles terem tanta paciência pela nossa ignorância de ser. E nós como educadoras temos um papel de suma importância dentro desse contexto, nenhuma criança nasce preconceituosa ela com tempo se torna, e trabalhar com essas crianças significa saber trabalhar com seus responsáveis. 
          Quando todos entenderem que é muito positivo sermos diferentes em nossas especificidades, tudo muda de figura, e imaginem que chato se fossemos todos iguais, não teria graça nenhuma viver seria ser um androide tudo igual, pensando igual e tudo mais. Aos poucos ir ajudando as crianças a construir uma ideologia nova de como proceder diante as diversidades da vida e do mundo, elas irão crescer com uma maneira nova de ser e agir, aceitando sem distinção tudo e todas as pessoas. 
Então fica a dica para todos refletirem diante o novo, o diferente e se ficarmos em frente a um espelho nos analisando vamos nos surpreender, pois até nossa face difere um lado do outro.

História das pessoas com deficiências dos primórdios tempos aos dias atuais

A interdisciplina traz um panorama histórico e cultural de como eram vistos e tratadas às pessoas com algum tipo de deficiência desde a antiguidade à contemporaneidade, nesse contexto na década de 70 começaram os movimentos para terem seus direitos como cidadãos que são aprender a fazer a inclusão das crianças dentro das nossas aulas e fazer a integração entre elas, ensinando todos a terem respeito pelas diferenças. Interagir com nossos alunos diante as diversidades, pois olhando bem todos possuímos algum tipo de deficiência. Durante a leitura do texto foi triste saber como eram tratadas essas pessoas, e como era a realidade delas. Sorte nossa que a humanidade tem evoluído a cada dia deixando toda aquela maldade para trás, e tendo pensamentos e conhecimento para poder melhorar a cada dia a vida das pessoas que possuem algum tipo de necessidade de educação especial, e que são como nós possuindo sentimentos.
O vídeo do documentário que as pessoas contam como começou o movimento das pessoas com necessidades especiais, o que me chamou atenção foi que os portadores de deficiências começaram a se comunicar, e mesmo longe uns dos outros buscavam pelos mesmos objetivos.  O texto foi esclarecedor, e consegui recordar de alguns filmes que mostram bem certos acontecimentos que RODRIGUES cita em seu texto. Trago o exemplo do filme, “Corcunda de Notre Drame”, que virou desenho infantil, onde a criança com um defeito na aparência fora deixado na igreja e criado pelo padre. Segundo (RODRIGUES, 2008 P. 1) [...] Em Esparta e Atenas, crianças com deficiências física, sensorial e mental eram consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação e abandono. [...] Aristóteles e Platão admitiam essa prática, coerente com a visão de equilíbrio demográfico, aristocrático e elitista, principalmente quando a pessoa com deficiência fosse dependente economicamente. Dessa maneira não sentiam remorso pelos seus atos e pararmos par apensar existe quase nada relatado sobre isso naquela época. Já na Idade Média com a difusão do cristianismo essas crianças receberam alma, então [...] “Nicolau, Bispo de Myra, que nos anos 300 d. C. acolhia crianças e pessoas com deficiência abandonadas”. Apareceram pinturas com anjos com rosto aparentando síndrome de Down. Mas ainda tinha pessoas que pensavam que os deficientes eram demônios como Martin Lutero. Saber isso me deixou profundamente decepcionada, pois pouco sei de Lutero, mas acreditava que ele era um grande homem, e com isso vejo que sei nada da história.
Retirei do vídeo algumas falas que achei importante, somente para não esquecer. Poderá ter alguma falha, mas foi muito importante saber de toda luta e história de pessoas que são como nós, a única coisa que difere é o que nós ditos “normais” ainda temos que melhorar para poder romper as barreiras e viver num mundo com igualdades sociais, de gênero, de classe e tudo mais que esqueci.
Até 1979 os deficiêntes eram invisíveis para sociedade e as pessoas viviam institucionalizadas, ou enclausuradas no ambito familiar. Inicio do movimento com pessoas com deficiencia.
Compreendiam que os PNEs eram merecedores de caridade e não de cidadania. Em sua luta buscam por cidadania e respeito. A ignorancia das pessoas acharem com deficiencia não tinham historia.
XIX – 1854 Construido o Instituto Benjamim Constante “meninos egos no Brasil” surdos e cegos. Assim iniciou o porocesso das pessoas na sociedade. 
José Alvares de Azevedo o professor Adilson trouxe o Braile começaram a ter educação formal.
XIX – 1956 Instituto Nacional de Educação dos Surdos.
A sociedade acreditava que surdo não tinha capacidade de aprender, e passavam para uma instituição.
XX – 1932 Instituto Educação de Pessoas com deficiente intelectual. “Pestalozzi”
1954 – 1ª APAEs da Gaunabara
1950 – Surto de polio e surgimento dos institutos de reabilitação.
Crença nos médicos, queriam escamotiar a deficeência.
1970 – Inicio dos movimentos negros, mulheres, deficientes, homossexuais, que buscam por seus direitos e respeito.
1979 – Criação da Pró Federação Nacionla de Entidades de pessoas com deficiencia elaborada com objetivo de organizar em nível nacional encontro.
1980 - 1º Encontro Nacional de Entidades com Deficientes no Brasil. Foi um encontro épico, pois se comunicaram através de cartas, telefonemas onde muitas vezes no meio da conversa a ligação caia. Mesmo assim foram muitas pessoas, muitos representantes de todo Brasil. Na época não existia rampas de acesso e nenhuma acessibilidade muitos não tinham como ficar em hotéis então ficaram em quarteis e qualquer lugar que lhes oferecessem hospedagem.
Nesse encontro poderam perceber que mesmo não se comunicando, as pessoas dos quatro cantos do país defendiam pelos mesmo direitos, os discursos eram muito parecidos, e poderam perceber o quanto tinham que se juntar para conseguir atingir o objetivo proposto.
1981 – 1º Congresso Brasileiro de Pessoas Deficientes.
2º Encontro Nacional de Entidades de Pessoas com Deficiencia em Recife.
A ONU diz que esse é o  Ano Internacional das Pessoas Deficientes, foi a primeira vez que deram visibilidade a essas pessoas, e que a “ONU” inclui o termo “pessoas” no mundo todo esse ano foi um marco importante deixando de serem visco com um olhar assistencialista. Esse encontro aconteceu em Brasilia. As “pessoas com deficiencias” eram chamadas de invalidos, incapacitados.
Formou-se a Comissão Internacional dasPessoas com Defieciencia tendo José Gome Branco como representante.
1983 – 3º Encontro Nacional das Pessoas Deficientes em São Bernardo do Campo.
AMA – Associação dos Amigos do Autismo.
1987/1988 – Assembléia Constituinte abriram uma brexa para sociedade montar a inclusão dos interpretes.
1986 – Criação do CORDE – Coordenadoria Nacional para Integração de Pessoa Portadora de Deficiencia.
OBS.: Filosofia importante que todos os ministérios tivessem uma capacidade interna, saúde, educação e trabalho.
1990 –
1999 – Criação do CONADE (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadora de Deficiencia. Criado pensando numa representatividade legitimada da sociedade, e participação da sociedade cívil para representação. Haver um conselho entre os deficientes para lidar com suas partcularidsades.
2006/2008 – 1ª e 2ª Conferencia Nacioanis dos diretos das pessoas deficientes foi um marco.
Conquistas e Desafios do Século XXI
Equiparação de oportunidades e querem os direitos, não previlégios:
Mercado de trabalho – inclusão ele tem prazer em ser útil e trabalhar. As empresas devem se preparar para receber e fazer a inclusão.
Inclusão: Alcançar o patamar, onde a sociedade deve mudar, derrubando barreiras e preconceitos, mudar os obstáculos, mudar o sistemas, para qualquer pessoa e não somente para fazer o deficiente. Mudar os conceitos.
Inclusão começa na família segue na escola, trabalho, naõ podemos regeitá-los muito menos discriminar.
Acessibilidade em todos os ambientes da cidade.
LIBRAS – linguagem oficial do surdo.
BRAILE – saber ler e usar corretamente a linguagem culta.
Vida independente, por mais que eles necessitam de apoio é importante que tenham independencia para fazer suas atividades, é um direito de todo ser humano.
Perspectivas – mudança da sociedade olhar as pessoas com deficiencias. Ainda não esta bom tem que melhorar muito. A evolução cultural deverá ser desenvolvida para romper com a maioria dos preconceitos.

Fontes:

Texto retirado de:
Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008.

Documentário: História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Disponível em:

Para quem tem acesso no moodle segue o link: https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=46344



sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Uma aula diferente... Cheia de ideias...

Segunda aula presencial com a interdisciplina Seminário Integrador VI que em seus questionamentos consegue me deixar com muitas reflexões. A aula foi uma “Oficina de redação” com a professora Ivany. Realizamos várias atividades durante esse pequeno tempo que ficamos no polo e pelo incrível que pareça podemos escrever muito, ou como diz soltar a mente e simplesmente escrever, acreditem saiu até poesia, indo contra o conceito de que eu não sei fazer poesia. Refletindo sobre o que fizemos fica claro que é muito mais fácil dizer que não sabe e colocar mil obstáculos e não tentar, do que seguir e buscar no imaginário e exercitar. Acredito muito que isso que está faltando em nós todos, ter vontade de aprender, e colocar a caneta na mão, e escrever, depois de algum tempo não deixando a preguiça tomar partido ler o que escrevemos, nos questionar, ver se conseguimos entender e passar a mensagem desejada, e se preciso for refazer.
Depois dessa aula escrevendo esse texto lembrei-me de uma fala do nosso ilustre Paulo Freire onde ele dizia mais ou menos assim, se não me engano no livro Pedagogia da Autonomia, em um dos seus textos que ninguém nasce professor, e acredito que também ninguém nasce um escritor, para isso é necessário um pouco de treino, não ter vergonha dos equívocos que iram surgir, e assim, depois dessa aula fiquei muito entusiasmada, e com vontade de voltar escrever. Houve um tempo bem longínquo que eu adorava ler e escrever sobre tudo, principalmente sobre meus sentimentos, porque sobre isso não tinha com quem falar, então às vezes passava noites escrevendo. Quando me cansei de escrever, e achando tudo aquilo uma enorme bobagem isso lá pelos quinze anos resolvi que tinha que me desfazer de tudo e fiz uma enorme fogueira. Que pena imagina eu lendo hoje o que eu pensava naquele tempo, vejo que não fiz um bom negocio quando resolvi eliminar meus escritos.
Mas a cobrança da escrita no meu momento atual não é somente uma redação, e sim tem que ter fundamento teórico, inserir nos textos posicionamento, analise critica, ter coerência e coesão, saber colocar a fala com uma linguagem culta e acadêmica, saber distribuir os parágrafos, vírgulas, pontuação, e tudo que aprendemos ou que deveríamos aprender no ensino básico, e muitas vezes por parte do aluno mesmo a gente não se aprofunda no assunto, e vai passando. E hoje tudo que ficou solto, tenho que resgatar e começar a fazer o certo, tendo um vocabulário mais rebuscado, variado podendo usar sinônimos e antônimos, os plurais, em fim tudo para que um texto fique com uma redação boa de se ler, prazerosa e que o leitor consiga entender o que estou querendo expressar com o texto, é com isso tudo que estou angustiada, porque sei que meus textos estão longe de serem tudo isso.
Então vejo nessa oficina sinto que vou conseguir inserir adequadamente os referenciais teóricos, para que consiga ter alguma propriedade sobre o que escrevo, estou tentando verificar minha escrita coloquial e trazer a linguagem acadêmica, e isso é bem difícil. Estou procurando ler mais, e buscar palavras estranhas buscando seu significado e fazendo pequenas frases inserindo elas no contexto, e quando lembro tento colocar na minha fala também, mas isso esta sendo muito difícil.
Avaliando a aula/oficina com um olhar crítico confirmo que foi ótima, gostei muito, e mesmo agora depois de algum tempo estudando em EAD, e acostumada continuo afirmando que ainda necessito do olhar do professor, a troca direta com colegas e professores, a resposta imediata que somente na aula presencial tem. Mas não quero que pensem que as aulas em EAD os professores e tutores são omissos, pelo contrário sempre que precisei deles ou dos tutores a resposta foi imediata no máximo algumas horas depois. Fazendo a comparação com outros cursos em EAD que pude observar o PEAD falta pouco para ser presencial, e nas outras universidades em EAD não existe isso, muitas vezes não conhecemos o professor nem pelos vídeos aula. Meu E não somente pelo moodle que a gente se comunica, eu pelo menos tenho varias maneiras de conversar com eles, e-mail, telefone, watts, facebook. A comunicação com os tutores, ou com quase todos tem várias formas e meios tecnológicos possíveis onde alguns deles sofreram comigo no início, e não tinha dia da semana, nem horário, para com esse tutor em especial terei que agradecer muito pela paciência que teve comigo. Finalizando afirmo que estou ansiosa pelas próximas aulas que virão, pois preciso muito aprender e dominar esse conteúdo, aprimorar, colocando sempre em prática, pois quero com certeza fazer um mestrado, portanto tenho que aprender escrever com objetividade, sintetizando quando necessário e sabendo me posicionar dentro da escrita. 

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Iniciando o semestre com muitas perspectivas em 30/08/2017

Essa interdisciplina trará muitos questionamentos e novas maneiras de como trabalhar com essas questões tão discutidas ultimamente no meio acadêmico e para muitos sabendo das leis que foram criadas para dar um embasamento legal para esse trabalho, pois encontramos muitas situações equivocadas diante desse tema. As “Questões étnico-raciais na educação” vêm de uma vertente cheia de significados, pois quem já não presenciou alguma cena de preconceito, discriminação quanto à etnia de alguns alunos/professores/servidores dentro do âmbito escolar e até mesmo dentro de Universidades renomadas.

Na primeira aula da interdisciplina as professoras fizeram uma dinâmica de leitura, um sarau literário, onde consegui imaginar fazer com meus alunos, trazendo alguns autores negros e indígenas, para mostrar que a questão de ser de outra etnia/raça as pessoas sempre irão contribuir para nossa cultura.

Sei que ainda não consigo trabalhar direito com as crianças sobre esses assuntos, mas na minha falta de saberes busco sempre conversar com meus alunos, e fazer atividades onde eles consigam perceber que todos nós somos iguais, e que a vida e o mundo tem diversidade para tudo não se tornar uma grande monotonia, e que mostro que chato seria se todos fossem iguais, com os mesmo pensamentos, fazendo as mesmas coisas, e que para o mundo e os seres humanos progredirem todos nós devemos em primeiro devemos nos respeitar, logo ter respeito pelos nossos semelhantes que mesmo tendo aparência distinta, raça, religião, gênero, estilo de vida e de cultura devemos respeitar, pois não somos melhores que ninguém.  

Sou totalmente intolerante nas questões de preconceito e discriminação não importando de quem parta a atitude.

Sentindo discriminação na pele quanto à ser professora - 30/08/2017

Dia 30/08 nossa primeira aula presencial do Eixo VI  iniciou com as interdisciplinas de Seminário Integrador VI e Questões étnico-raciais na educação: Sociologia e História.

E já na primeira aula com SI-VI fizemos uma atividade onde o grupo teria que lembrar sobre alguma situação de diversidade ou preconceito que sofreu ou presenciou. O grupo colocou várias situações que ocorreram em seu cotidiano com os alunos, professores e colegas de escola e recordando meu tempo de escola como professora também me lembrei de vários momentos, mas hoje nessa aula relatei algo que aconteceu comigo em uma agencia bancária de Viamão.

Fui verificar se havia meu abono salarial PIS/PASEP como não tenho meu cartão cidadão fui diretamente ao caixa da agência, e ali fiquei nada menos que três horas esperando, e isso é típico dessa agencia deixar as pessoas muito tempo para serem atendidas. Quando vi que chamaram uma numeração depois da minha levantei e fui ao balcão e falei com o atendente e reclamei que eu não havia sido chamada ainda, e ele foi grosso e disse que me chamaria depois com um tom de arrogância na voz, e ainda disse que já havia sido chamada sim, foi ai que pedi para verificar no painel e mostrar quando foi, como é um registro eletrônico poderia muito bem voltar, mas não e me disse algo que não consegui entender e pedi para repetir e o rapaz que estava sendo atendido no momento e ele riram. Foi ai que fiquei indignada e resolvi ligar para ouvidoria e reclamar dele na mesma hora, em menos de um minuto me chamou para ser atendida.

Um atendimento muito de má vontade, onde lhe expliquei o que gostaria de saber e ele me pediu a carteira de trabalho, lhe disse que não tinham solicitado da outra vez que tinha ido ao banco, e ele questionou como vou ver seu número do PIS, foi ai que passei minha identidade para ele, mas mesmo assim queria o cartão cidadão, disse novamente que ainda não tinha conseguido pelo site o raio do cartão. Claro o cidadão estava trazendo mil pretextos para não me atender, e lhe perguntei: - Você não quer me atender me passa teu nome completo e o numero dessa agencia que vou reclamar, pois é meu direito de ser bem atendida, pois o pagamento dos meus impostos uma parte vai para teu salário, não preciso ser destratada dessa forma.

Então ele me pergunta qual era minha profissão, lhe disse professora. Ele deu uma risada debochada e disse de qual nível, disciplina. Eu disse CAT. Ele não entendeu. Retornei e disse Currículo por Atividade, de educação infantil ao quinto ano do ensino fundamental. Daí ele riu e disse que agora sabia o motivo que eu estava tão triste e pelo motivo que estava sendo grossa e disse que entendia a minha revolta pelo motivo que era destratada pelos meus alunos, pelos pais, e que sabia o que um professor passa dentro de uma escola, com baixo salário. Ai eu me senti discriminada e por eu ter escolhido uma profissão que os governantes não respeitam e a sociedade em geral assim com ele não valorizam nós como deveriam. Não me contive dei uma resposta à altura e disse que amo o que faço, escolhi não fui forçada a ser professora, e que todo tempo que tenho de magistério, nunca fui insultada por nenhum aluno ou responsável até aquele momento assim como estava sendo por ele naquele momento. E que por causa de pessoas como ele que o Brasil se encontra assim num nível tão baixo de desenvolvimento. Eu ao contrário de você dele meus alunos/clientes me abraçam quando chegam à sala de aula, e no fim da aula me desejam bom retorno para casa. Meus alunos e seus pais sempre são bem atendidos, com todo respeito que merecem, pois ao contrário do senhor sei bem quem me paga e qual meu papel diante da sociedade.

E que se acontece tanta violência dentro das escolas essa violência vem de casa, de onde os alunos deveriam ser educados e amados, e não da escola. E digo mais pra você nessa agencia não abrirei minha conta poupança nem se fosse a última agencia da face do Planeta Terra. E deverias parar para refletir que todo cidadão que chega aqui deveria ser atendido com todo respeito que merece, independentemente de sua condição social e profissão, isso porque o senhor tem muito estudo para estar ocupando o cargo que está e se essa função não lhe agrada, sugiro que procure algo que goste de fazer,     pois isso faz mal a sua saúde e a saúde dos clientes que aqui chegam para busca dos seus direitos como trabalhador, e você não esta fazendo nenhum favor e sim seu trabalho para o ganho do seu salário no fim do mês igual a mim.

Fiquei triste, pois nunca tinha sofrido discriminação por ter escolhido ser professora, mas aquele homem fez com que minha decisão e escolha pela educação tenha sido a melhor, pois se as crianças não tiverem uma boa educação, se não aprenderem a respeitar seu próximo, como vai ser no futuro? Complicada a situação e se eu fui assim tão destratada imaginei no momento as pessoas que não sabem dos seus direitos, aquela que se sentem menos pelo motivo que não são alfabetizadas, ou os velhinhos que passam por constrangimentos e ficam calados, pois o cara atrás do balcão se torna um gigante diante dessas situações, e pelo motivo que não tem nenhuma Lei que protege o cidadão contra essas pessoas mal amadas.