segunda-feira, 29 de junho de 2015

Atividade da semana 5.

Cultura, conhecimento, comportamento e lógica das relações sociais

E no estudo do artigo sobre Cultura e Contracultura (RAFAEL¹; RIBEIRO²) demonstra o que visualizamos nos filmes onde na pós-modernidade existem três formas de manifestação de cultura: a cultura oficial, as subculturas e a contracultura. A cultura oficial é a dominante, detentora do poder oficial, onde podemos visualizar por todos os lados, é por causa dela que as pessoas estão virando consumista, o estado e as leis também ficam ao seu lado. As subculturas são os grupos minoritários, da favela, vilas, os excluídos, com muitos negros, pardos, mulheres, índios, entre outros. Esses grupos querem ser reconhecidos perante a lei e ter seus direitos, parar de sofrer com o preconceito e sentir que podem ter a igualdade entre as raças, etnias, gêneros e entre outros. A contracultura não tem interesse em nenhuma delas acima citada. Ela se origina de uma insatisfação total e geral e com grupos que não se enquadram e não se sentem protegidos dentro do grupo existente.  

Uma das atividades dessa semana era montar um PowerPoint, respondendo algumas questões referentes a nossa escolha das imagens no ensaio fotográfico. Gostei da atividade e transformei num filme e agora compartilho com vocês.
Dentro dessa escola podemos observar que a subcultura é muito mais evidente dentro de alguma escolas públicas.





1 Estudante de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro –UNIRIO, na linha Memória e Linguagem. E-mail: raisarafael@yahoo.com.br
2 Estudante deMestrado no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro –UNIRIO, na linha Memória e Linguagem. E-mail: luizinho514@gmail.com




































 


 

Lugar da escola na Comunidade Síntese "referente a semana 1"

Quando não existia escola o modo de ensinar era repassado dos mais “velhos” para os mais “jovens”,como podemos observar no filme "Macunaíma". Moravam num lugar longe de todos, no grupo familiar, o menino nasce e vai crescendo e aprendendo com a família. Faziam somente o básico para poder sobreviver. Era a cultura local, onde as percepções não diferiam muito uns dos outros, mas era importante para que eles se mantivessem como uma comunidade, dando o seguimento e o crescimento da mesma. A população foi crescendo, começaram a criarem cidades, o tempo passou e tudo foi se modificando. Por isso a sociedade sentiu falta de uma educação voltada para suas crianças, onde eles aprenderiam muitas coisas, principalmente viver em sociedade. Então as primeira escolas foram construídas e comandadas pela igreja local com ajudada da comunidade. Quem administrava, educava, ensinava eram os padres e as freiras. As escolas eram separadas as de meninos e meninas. As escolas ensinavam tudo e também a serem adeptos da religião. Isso faz lembrar de "Durkheim, que pensava que a educação expressa uma doutrina pedagógica que se apóia na concepção do homem e sociedade. Que o processo emerge através da família, igreja, escola e comunidade. Do ponto de vista de Durkheim, o homem é egoísta, que necessita ser preparado para vida em sociedade, este processo é mediatizado pela família, escolas e universidades".
Mas quem tinha poder aquisitivo podia estudar, e quem não tivesse não tinha o direito a ter aprendizado, muitas vezes as crianças iam trabalhar com seus pais, sem remuneração, somente para ir aprendendo o oficio que logo estariam praticando logo que crescessem um pouco mais.
Com o filme Machucha, podemos ter uma ideia de como eram essas escolas e tudo referente aquele tempo. A igreja para deixar para fazer uma parte social, para ajudar a comunidade local, abriu bolsas de estudo para alunos pobres, mas não lhes deu uniformes para que ficassem iguais aos alunos que ali estudavam, com isso fica claro a desigualdade e o pouco caso que a igreja estava praticando com os meninos bolsistas. Mas do modo deles, estavam abrindo uma janela onde aqueles alunos que estavam a margem da sociedade, pudessem aprender e sonhar com um mundo melhor. Dentro da escola eles sofriam preconceitos de alguns alunos, onde eles até comentavam que era o pai deles que pagava para eles estarem naquele local. Mesmo com toda distorção do momento foi bem interessante observar o quanto é importante para as crianças interagirem e vivenciar as culturas diferentes, o mundo de cada um, que existem outro modo de se viver de acordo com o dinheiro que cada um tem. 
Uma revolta colocando no poder o exército nas ruas, o governo tomando conta de tudo e todos fazendo o que bem quer, nas escolas os alunos eram tratados iguais aos soldados. Cabelos raspados, não podiam falar, não podiam reclamar, pois eram castigados. Como pode acontecer isso as pessoas serem submetidas a um poder que oprime todos, mata, humilha, castiga, mas quem eram os mais perseguidos eram os pobres. Pois sem educação, escola, emprego digno, como poderiam se defender, se não tinham nem comida. 
Vimos nesse filme que tudo que prevalece é a lei de quem tem mais poder aquisitivo.
Temos que fortalecer a cultura local de cada região, reafirmando suas origens, suas raízes. Quando se aborda um determinado assunto que não tem sentido para os alunos, eles pouco irão se interessar, não faz parte da cultura, do lugar, para qual motivo tenho que aprender isso, professora.
A escola não deve impor seus objetivos e seus valores formais, e sim trabalhar juntamente com a comunidade escolar mostrando que existem outros tipos de culturas a serem estudados e entendidos pelos alunos e educadores. Mostrar as diferenças entre as etnias, religiões, raças, sexualidade, gênero, preconceito, discriminação, etc. Mostrando que o Brasil é um país amplo e com uma diversidade cultural muito extensa, que não existe somente aquela da sua localidade, e todos os seres humanos somos também distintos entre si. Também devemos como escola fazer que os grupos aceitem e respeitem essa diversidade, sabendo conviver mutuamente com respeito e igualdade. Essa instituição tem que preparar o aluno para a vida, fazer dele um ser reflexivo, um ser crítico, atuante de sua cidadania, defensor dos direitos humanos. Apesar de existir classes sociais diferentes, mas somos todos seres humanos e deveríamos ter uma educação igualitária, sem distinção de classe social, quando cada aluno que terminasse a educação básica já teria sua vaga na universidade sem ter que passar muitas vezes por humilhações recebendo bolsas em universidade particular sentindo discriminação por parte muitas vezes de professores, ou tendo necessidade de passar fome para poder pagar sua vaga no ensino superior para conseguir uma profissão e um salário mais digno. Essa questão é muito antiga, vem sendo discutida há vários anos, mas hoje já melhorou muito, mas pela nossa história e cultura tem muito ainda que melhorar. Verificando a cultura das universidades federais e particulares com bolsa de estudo encontramos poucos alunos negros/índios ocupando vagas nos cursos de medicina, odontologia, advocacia, por estes serem cursos elitizados, onde uma pequena parte da população pode cursar. Ainda visando os cursos superiores poucos desses possuem discentes que saibam trabalhar com os alunos que são oriundos das classes sociais menos favorecidas, então não conseguindo ter acesso a esse estudo elitizado, ou faltando um pouco de bagagem esses alunos são deixados para trás, assim parecendo que eles são desleixados ou não querem estudar.
Uma desigualdade absurda os alunos pobres sendo desmerecidos sem darmos nenhuma chance de aprender a sonhar e a ter uma educação mais digna. Às vezes os professores fazem com que esses alunos percam a vontade de ser alguém melhor que seus pais, podendo estudar e pensar em ter um curso superior. A escola e a educação não podem cair no automático, esses alunos precisam do apoio para não perder o otimismo em querer melhorar, estudar, acreditar em si mesmo, melhorar a auto-estima, assim visando um futuro de melhor qualidade.
Por mais que seja difícil incluir o multiculturalismo dentro da escola, e dando inicio a uma educação de cidadania, de democrática, de ter uma educação igualitária e humanista dentro de uma escola, vale a pena tentar, não desistir,  ensinar os alunos a construir e saber refletir seus conhecimentos, assim eles poderão conseguir usufruir dos seus conhecimentos.  E aos poucos a cultura mudar essa cultura que existe permeada dentro das escolas e muitas vezes na mente de quem educa.


sábado, 27 de junho de 2015

Neurociência e Educação

Estudos em neurociência esta cada dia mais ajudando professores a entender como o cérebro funciona.
Encontrei esse vídeo e achei  bem interessante. No decorrer do documentário tem algumas dicas onde poderemos usar em nossas práticas em sala de aula.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Workshop de Avaliação...

 
 
 
 

24 de junho dia São João!!!

 
 
 
  
Professora, Tutores e queridas Colegas, tirando muitas dúvidas na Interdisciplina  do Seminário Integrador, com todo frio, mas com muito calor humano, só faltou um quentão.  

 
A nossa aula presencial de ontem, dia vinte e quatro de junho de dois mil e quinze,  foi muito especial, pois falar em avaliação para mim não é nada agradável, e dessa forma mais reflexiva dissertativa e ainda com apresentação, vai ser bem instigante. E por mais que estejamos ciente que ser professor é ter que falar diante de uma plateia todos os dias, isso não ameniza nada o que sinto em ter que defender meu semestre de aprendizagens dessa forma. Mas a professora Rosane explicando e mais o apoio dos queridos tutores com certeza vamos fazer uma boa construção de atividades reflexivas. 
 
E por falar em avaliação, também tenho que aprender e muito sobre essa prática, para poder avaliar sem ficar com a consciência pesada...

Agora pensando em avaliação também sofro quando tenho que elaborar o instrumento avaliativo para aplicar nos meus alunos. Nós professores parecemos uns bruxos, pois sabemos muito bem o aluno que acompanha, faz as atividades, e por mais que cobramos por igual que façam tem aqueles que simplesmente não querem nada com nada. Também tem aquele que tem dificuldades que muitas vezes queremos até levar pra casa para dar aulas particulares para que consiga se nivelar com os demais da turma. Esses alunos com maior dificuldades, são quase sempre aqueles que bem sabemos que em suas famílias são desestrutura e que essa criança estudar não tem apoio dos seus responsáveis. Com isso eles não têm estímulos para poderem seguir a diante com seu aprendizado. No início sofri muito de querer desistir da minha profissão, pois achava que era eu que não sabia ensinar. Como fui bobinha, querendo ser o centro das atenções. Mas, fui chamada pela coordenadora pedagógica da escola, onde ela me com sua meiguice disse o que já sabia, mas pra ser menos doloroso, preferia colocar a culpa toda em mim em não saber ensinar.
Nas minhas avalições levei em conta tudo que eles aprenderam, comportamento, nome completo, tudo era pontuação com sinal positivo, que tinha feito, ou sinal negativa, que não tinha feito, sem valor de nota, número. O máximo era "Tem que melhorar, Bom, Muito Bom", sinceramente pra mim já era demais, pois uns olhavam os trabalhos dos outros e não gosto disso, esse exibicionismo. Claro que entendo que nessa fase são muito competitivos, mas devem aprender a fazer sem querer nota no final de tudo. Custaram a se acostumar com meu tipo de avaliação, até que um dia a diretora chegou e estava devolvendo os trabalhos ele pediu para ver  e disse: "que bom esse tirou dez, acertou tudo, parabéns!" o aluno corrigiu ela dizendo que eu não dava nota de número, mas ele sempre ganhava um MB. Fiquei com vergonha e de repente seria repreendida por ela, mas ela nem questionou, mas mesmo assim mostrei e expliquei a tabela na reunião, antes que me expulsassem da escola por causa do modo que avaliava. A coordenação disse que era mais trabalho, mas o trabalho era meu. O simples fato de mostrar para aqueles alunos tão pequenos que eles não eram um número, e que eles tinham que ter orgulho de seus nomes, e no final estavam todos escrevendo seus nomes completos, isso me deixou muito orgulhosa deles, pois foi pouco para eles, mas pra mim foi muito.
Amei aquela terrível turminha, peço a Deus que me devolva os meus queridos alunos.
 

 


domingo, 21 de junho de 2015

Corporeidade e movimento

Encontrei esses vídeos que estão relacionados com que estamos estudando na Interdisciplina Corporeidade – Epistemologia e vivências do aprender.


 
Publicado em 25 de jul de 2012
O doutor em educação física, Marco Santoro fala sobre corpo e movimento nas instituições escolares.
Uma produção Maria Farinha, apresentada pelo Instituto Alana na III Jornada Pedagógica da Educação Infantil, no RJ.


Que vejo que muito importante para uma aprendizagem mais efetiva se nós professores principalmente os da educação infantil e series iniciais ter esse movimento com o corpo. Eles muitas vezes são inquietos e pouco conseguem prestar atenção nas aulas e com isso são encaminhados a médicos e alguns deles diretamente medicam essas crianças sem uma analise mais profunda sobre essa criança. 
As vezes funciona muito bem a gente trabalhar a corporeidade junto com atividades físicas de acordo com a idade de nossos alunos, assim eles gastam um pouco das energias que sabemos que são muitas e começam a ficarem mail calmos e prestarem mais atenção nas aulas.


Corporeidade como conceito diferenciado nas interações e aprendizagens no cotidiano.


Corporeidade é a maneira pela qual o cérebro reconhece e utiliza o corpo como instrumento relacional com o mundo.O corpo é movido por intenções provenientes da mente. As intenções manifestam-se através do corpo, que interage com o mundo, que dá uma resposta para o corpo, que informa a mente através de seus órgãos sensoriais, que, analisando as respostas obtidas do ambiente, muda ou reafirma suas intenções, utilizando o corpo para novas manifestações.Segundo o dicionário online http://www.dicionarioinformal.com.br/corporeidade/

Meu pondo de vista sobre corporeidade, após ler o artigo proposto pelo professor e ter visto o filme: "AI Inteligência Artificial".

Então a corporeidade usa corpo físico, a emoção, a afetividade e o espiritual, todo essa composição  interagindo com as demais partes do ambiente natural e virtual para que consiga se compreender e entender interagindo com tudo em sua volta, tomando decisões para resolver seus problemas do cotidiano. 
Durante a evolução homem foi a única espécie que conseguiu evoluir interagindo com o meio e com seus semelhantes através de linguagens corporais, sinais, sons e desenhos agora por final usando a linguagem sonora através de códigos, assim se diferenciando de outros animais.
Ele desenvolveu novos sentidos no instinto de sobrevivência e habilidades permitindo a construção do aprendizado. A pele é o mais extenso órgão do corpo humano, e por ela que sentimos o meio externo  ao nosso organismo, também serve de revestimento e proteção. 
Analisando o conceito de corporeidade e as interações e aprendizagens no cotidiano podemos observar que todo ser humano necessita de estímulos internos e externos para conseguir entender, aprender e reaprender qualquer situação que nos envolva. Assim como o autor coloca no início do artigo e também visto no filme, todo ser necessita ser tocado e escutar para poder sentir, atender e reagir ao estímulo colocado.
Sabendo desses conceitos, consigo visualizar quem muito de nossos alunos não sentem esse estimulo dos seus pais, ou responsáveis, assim se transformam em crianças rebeldes que fazem o que na cabeça e fazendo das aulas um verdadeiro alvoroço para poder chamar atenção dos adultos envolvidos na crianção delas. Em casos mesmo falando com os pais isso não resolve, continua da mesma forma, ai que entra a ação do professor, fazendo com que esse aluno entenda que tem alguém que se importa com ele, e visivelmente essa criança vai mudando seu modo de interagir com os demais e conosco.
Bem sei que o professor tem muitas obrigações formais como dar conta do currículo formal, mas vejo que muitos problemas podem ser extinguidos se prestarmos atenção nem que seja uns minutinhos para os alunos que estão ali ao nosso convivio pedindo socorro com formas verdadeiramente absurdas, onde muitas vezes tiramos eles de dentro da sala mandando para uma conversa com a orientação pedagógica, sendo que podemos fazer isso em doses homeopáticas diariamente. Vejo um distanciamento grande entre as pessoas, mas na nossa profissão não pode ser dessa forma. O abraçar, o dar um beijo, uma palavra de carinho não vai cair nossos braços, e não vamos pegar nenhuma doença nesse ato,  até mesmo naquela criança que esta mal vestida e mal cheirosa isso faz muito bem para os dois lados.
Deixo esse pensamento, pois eu era uma pessoa super travada, não conseguia demonstrar afeto e carinho. E aos poucos um anjinho foi me ensinando que fazer assim eu não estava perdendo nada.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Integração

Hoje a aula foi muito legal, pois logo no início com a professora Rosane Aragon e Mariangela Zeide fizemos uma dinâmica com cordão, chamada de Teia da Aprendizagem. 
Teríamos que pegar o rolo do cordão envolver no dedo responder as três questões que estão logo abaixo, e jogar o rolo de cordão para uma colega.
  • Dizer o nome;
  • Citar uma qualidade nossa;
  • E falar o que gostamos de fazer nas horas de lazer nos fins de semana.
Como somos quase cinquenta alunas ficou bonita nossa Rede da Aprendizagem  depois de todas terem participado, com essa dinâmica foi chamado a atenção que quando participamos dos fóruns de atividades no ambiente virtual nós ficamos assim só que não conseguimos visualizar no físico, e como a nossa participação é importante para conseguirmos dar continuação a nossa caminhada de aprendizagens.
Foi importante essa dinâmica pelo motivo que nos comunicamos pouco pessoalmente, e essa integração é boa para podermos nos conhecer melhor, mas confesso que tenho serias dificuldades em gravar nomes, mas estou me esforçando.
E com essa atividade de hoje me fez refletir como é importante para nossos alunos não importando o nível, idade, série, que eles se encontram mas a gente poderia incluir muitas dessas dinâmicas para que aos poucos eles relaxem e se sintam mais a vontade em poder falar diante da classe, que bem sabemos o quanto é complicado ficar diante de um público mesmo que sejam nossos colegas a tempo, e também dependendo da dinâmica podemos trabalhar muitos objetivos. Se esse tipo de atividade me deixa animada imagina se conseguirmos deixar eles mais felizes em vir para escola tentando imaginar o que será que a professora vai inventar hoje? A curiosidade é tudo.





Depois continuamos  com a atividade do último encontro "Debate e teses". Aprender a fazer uma crítica, argumentar, defender uma ideia, não ser dogmática. Tantas coisas que temos que aprender, não é fácil ser professor, meus neurônios estão ficando em pane, mas eles devem se acostumar com as novidades.
Então fui dar uma pesquisada no google, sei que não é um lugar muito apropriado para pesquisas acadêmicas mas vejam o que encontrei:
Dogmático é um adjetivo que qualifica alguém ou algo como seguidor de um dogma; dogmatismo. Ou seja, um indivíduo que aceita determinada coisa como verdade absoluta e não abre espaço para discussões.

Texto disponível em: http://www.significados.com.br/?s=dogmatico no dia 11/06/2015 às 01:45

Reflexão crítica é uma tomada de consciência; examinar ou analisar fundamentos e razões de alguma coisa. Refletir criticamente é a atitude de investigar e para isso é necessário conhecer aquilo que é...

Texto disponível em: http://www.significados.com.br/?s=critica no dia 11/06/2015 às 01:53

terça-feira, 9 de junho de 2015

Repensando sobre a segunda aula...

Começamos a aula com o professor pedindo que todas sentassem juntas e mais para frente, fazendo com que a turma refletisse como estaríamos agindo, em que casa grupo se localizava o mais distante possível umas das outras.

Ainda perguntou o que iríamos dizer para nossos alunos se eles nos questionassem a forma que a gente se colocava dentro da nossa sala de aula, quanto a sentar perto das colegas e interagir com elas? Achei o nosso professor muito provocativo em suas colocações, mas ele tem razão. Nosso curso é em EAD, mas por qual motivo que nos poucos encontros que temos a gente não aproveita para nos conhecermos um pouco melhor? Aproveitando o tempo já que nosso cotidiano é tão corrido, e pouco tempo temos para nos apreciarmos. Mesmo virtualmente a gente só conversa, claro isso falo de mim, nos fórum quando necessário para dar ciência dos assuntos em estudo. Então mesmo virtualmente temos pouco tempo para poder conhecer nossas colegas que estaremos juntas por longos anos.  

Depois de nos acomodarmos com a solicitação do professor, ele me deixou com algumas dúvidas.

A primeira dinâmica foi um pequeno texto, onde teríamos que responder somente um “x” nas alternativas que seriam três, mas minha na pressa que tava para responder não consegui visualizar a terceira fileira da folha teste. Então percebi que realmente não consigo trabalhar sob pressão mesmo sabendo que teríamos cinco minutos para responder as questões, esse tempo daria e sobrava, mas me equivoquei em todas elas.  

A segunda dinâmica foi o cubo gráfico que representa a terceira dimensão pelo menos foi o que pude pesquisar por cima, ele uma hora estava de um modo em outro momento de outro, muito legal:

Figura disponível em:

 A terceira e última nos deu uma folha de jornal comum, pediu para que fechássemos os olhos começou a dar as ordens que deveriam ser seguidas até o último comando: dobrar ao meio a folha, em seguida cortar a ponta do lado direito da folha, e assim por umas quatro vezes, sempre de olhos fechados. Logo em seguida pediu para que abríssemos os olhos e as folhas e observasse as nossas e buscasse nas das colegas se tinha alguma parecida com a nossa. Foi incrível essa dinâmica, não encontrei nenhuma, e como o professor disse que nenhuma é igual a da outra colega, pois as pessoas não são iguais. Cada um chega para aula de uma determinada forma e ninguém sabe o que se passou no dia dela e o que pode acontecer até a chegada ali no nosso encontro.

Refletindo sobre nosso encontro 

Então até chegar em casa naquele dia, e ainda hoje, fico fazendo uma breve reflexão da aula que tivemos, vejo que corporeidade faz parte de um todo, que nossos alunos, nós e o mundo interagimos diretamente. Aos poucos devemos  buscar o entendimento com as demais pessoas. Mas cada um possui a sua individualidade e nós todos somos internamente únicos.

Cada pessoa entende e aprende de uma maneira diferente. Por isso muitas vezes temos grandes dificuldades para compreender como podemos ensinar aquele aluno que tem algum tipo de dificuldade em nos entender. E quando  ficamos apreensivas com a situação devemos nos colocar no lugar dele e  buscar junto com ele o modo mais fácil para ele alcançar o aprendizado daquele momento.

Olhando nos olhos, a confiança, o amor, o respeito, até mesmo a chamada de atenção na hora certa, um abraço, um beijo, faz com que esse aluno entenda que a gente quer seu bem e que eles podem contar conosco na caminhada da aprendizagem, assim esse aluno se desarma e consegue aprender e muitas vezes ficam nosso amigo. Sinto que essa estrutura se perdeu ao longo do caminho, e com isso temos que aos poucos ir buscando, trazendo para nosso cotidiano tudo que foi perdido, mas sempre pensando que a educação não pode ficar obsoleta, ela também tem que se reciclar e a gente também.