domingo, 27 de setembro de 2015

Refletindo sobre alfabetização segundo Emilia Ferreiro

Lendo os artigos e olhando os vídeos da interdisciplina sobre alfabetização com Emília
Ferreiro, olhei um vídeo que aborda as Reflexões sobre Alfabetização - Emilia Ferreiro. Gostei e fiquei mais curiosa para estudar mais sobre suas pesquisas.
Segue o vídeo:



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Concepção de criança, infância...


Hoje lendo as postagens do fórum fiquei curiosa e fui buscar o significado de infância, então abri um artigo sobre "Concepção de criança" li e gostei, mas tenho que me aprofundar mais nos teóricos da área para saciar minha curiosidade. Deixo o link para quem quiser dar uma lida, eu gostei, fica a dica:

Concepção de criança: uma inteseccção entre Piaget, Vygotsky e Wallon


Acesso em 17/09/2015.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Motivos que me levaram a ser educadora

Lendo uma notícia do Yahoo hoje lembrei de um fator que ficou guardado na minha infância, ou  seja tinha onze para doze anos então como não havia o termo "pré-adolescente ou adolescência", me considera criança ainda. Criada pelos meus avós, num tempo que não havia leis que seguravam pelas crianças e adolescentes, reprovei no sexto ano, e minha avó me tirou da escola e colocou a trabalhar como ajudante de uma senhora onde posso dizer que aprendi muito com ela, mas minha vontade de estar na escola era muita, e ainda tinha vontade de brincar e ir à escola.
Então ao ler essa reportagem fiquei feliz e vejo como as politicas educacionais melhoraram o Brasil, e temos que levar mais a sério quando se trata de educação, criança e saúde.
Deixo aqui o link para que possam ler e refletir como eram criados nossos avós, pais, e qual era a importância para eles que seus filhos tivessem uma educação.
https://br.noticias.yahoo.com/proibida-de-ir-à-escola-na-infância--aposentada-aprende-a-ler-aos-74-anos-150951245.html

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Refletindo sobre a primeira aula...

A importância do olhar do professor!


Primeira aula da interdisciplina Fundamentos da Alfabetização foi bem instigante, a professora trouxe atividades que estavam escritas em outra língua, e como nossos alunos conseguimos analisar alguns códigos que sabíamos que já havíamos visto em outros lugares. Então aos poucos com a ajuda da professora fomos conseguindo visualizar e fazer as atividades propostas. 
Na pele senti o que meu aluno que ainda não sabe ler ou aquele que esta quase aprendendo. No nosso caso somos professoras adultas, e mesmo assim sofri uma inquietação enorme, em um momento senti que não ia conseguir decifrar a leitura daquela escrita diferente, e quando entendi como fazer, foi um alívio enorme, imagino que eles muitas vezes se sentiram ou sentem dessa forma. Por isso temos que ter paciência, carinho e ter muita atenção quando estamos lhes mostrando coisas novas. E com essas atividades da professora compreendi que não adianta muito a colega falar, nós temos que elaborar toda a situação dentro de nós.
A outra atividade que julgo boa de postar aqui foi o relembrar como foi minha alfabetização que não foi tranquila, devido a isso muitas vezes acabo fugindo de trabalhar com os pequenos que estão nessa fase. Esperem que gostem da minha história e deixem seus comentários! 

Minha experiência e inquietação no início da alfabetização


Como toda criança que é criada sozinha sem outras crianças querem logo entrar na escola com sonho de fazer amizades, aprender a ler, desenhar, pintar, levar lanches, enfim ir para um mundo novo. Eu não era diferente, da minha casa, na janela do meu quarto avista de longe a escola que um dia ia frequentar, e às vezes dependendo da direção do vento escutava a sineta.
Todos os dias quando via as crianças passando com suas pastas e uniformes indo para a escola, não via a hora de também ir também. Então chegou o grande dia, minha avó mandou fazer todo meu uniforme na costureira me achei bonita com o uniforme. Fui para a escola e minha turma era boa com muitas crianças para poder brincar e conversar, mas logo chegaram às atividades e não conseguia fazer o que era solicitado e quando fazia ficava feio, então ficava conversando com a colega ao lado.
Foi difícil minha alfabetização ficando várias vezes de castigo e nunca copiava do quadro. Resumindo hoje me lembrando desses dias fiquei com pena da minha professora Eloa, ela teve muita paciência e teve que me disciplinar para eu poder aos poucos aprender. Por causa da minha conversa lembro que ela fez com que sentasse com todos da turma, mas sem sucesso, por que amava conversar, com as meninas falava sobre bonecas, com os meninos o assunto era bicicleta, futebol, bolitas e figurinhas, e até levava para trocar com eles falava com todos. Até ela me colocar com a Karla com “K”, essa não abriu a boca o ano todo. Os testes de leitura eram feito ela e a professora, ela tinha cabelo ruivo, sardas no rosto e olhos bem azuis, parecia uma boneca, sentada com ela eu falava por ela e por mim. E as atividades que era bom, nada!
Muitos bilhetes foram entregues para minha avó, o castigo pegava, tomava surras de chinelo da minha avó, eu chorava, mas de volta na escola seguia o mesmo percurso. Nem lembro quando comecei a ler, sei que foi traumático, pois não lembro. Quando menos a minha avó esperava estava lendo as placas de transito, nome dos ônibus, e tudo que via, lembro que ela ficou tão feliz que me deu minha primeira boneca da estrela, ela tomava chá e fazia xixi .Foi o meio dela dizer parabéns pelo meu esforço, já que não era costume a gente ganhar brinquedos, pois a crise estava sempre pegando.
Depois de muitos anos em Porto Alegre, fui pagar uma conta no centro e vi minha professora de longe e cheguei nela em seguida quando falei com ela recordou de mim imediatamente, e ainda completou: “Andreia, não mudaste em nada” amei que ela se lembrou de mim, tenho certeza que naquele ano fui seu pesadelo.
Logo no início do ano letivo lembro que a professora trabalhou muito a coordenação motora fina, pois muitos alunos não tinham passado pelo jardim, e não sabiam nem pegar no lápis direito, eu conseguia, mas minhas pinturas eram feitas em todas as direções. Fizemos muitos trabalhos como rasgar papéis com as mãos, fazer bolinhas de papel com crepom e colar nas figuras, modelar massinhas, ligar os pontos e passar por cima, desenhar traços geométricos e pintar dentro dos limites dos desenhos, recortes e colagens diversas para dar início em seguida nas letras e começar a alfabetizar.
Todas as aulas eram muito tradicionais, a turma tinha que fazer tudo em silêncio, e falar somente quando solicitado, as atividades com as letras e demais com sílabas e posteriormente com palavras era copiadas do quadro e também tínhamos duas cartilhas uma de matemática outras com pequenos textos de português e atividades para fazer. Todos os dias tinha tema de casa no caderninho de tema, onde lembro que muitas vezes minha avó pegava na minha mão para me ajudar a fazer as letras. O preenchimento das linhas com letras script, cursivas, maiúsculas e minúsculas, muito caderno de caligrafia para deixar a letra uniforme. Copiar do quadro isso quase nunca conseguia, pois conversava e não consegui fazer direito, ficava tudo feio, meus primeiros cadernos pareciam de menino eram totalmente rabiscados e com muitas orelhas.
Mas pra mim era tudo difícil e os trabalhinhos dos colegas sempre foram mais bonitos do que os meus. Tive que treinar tudo muito para ficar bom, no meu ponto de vista. Uma coisa que marcou muito em mim foi que a maioria dos colegas tinha canetinhas coloridas eu não. E eles não emprestavam, pois suas mães não deixavam e isso me deixava triste, era uma criança muito tímida, apesar de falar muito.
E assim foi minha primeira experiência dentro da escola, mas apesar de tudo era muito bom estar dentro da sala de aula.
Hoje como educadora não sei se podemos descartar totalmente a educação tradicional, pois naquele tempo apesar de ser um pouco rígido e traumático a educação funcionava um pouco melhor, a gente via que as crianças pareciam estudar mais e suas famílias se preocupavam mais. As reuniões com os pais eram realizadas no sábado pela manhã eram lotadas, nós quando aprontávamos na escola e os pais eram chamados eles compareciam e de alguma forma a criança não fazia novamente aquela arte. Muitos conteúdos tipo a tabuada eram verdadeiras decorebas com provas orais, mas com o tempo a gente descobria como era construída. A gente tinha que ler e falar sobre o que tinha lido e isso fazia com que procurávamos a biblioteca semanalmente, coisa que hoje muitas escolas nem tem esse espaço para seus alunos pegarem livros.
No meu entendimento devemos mesclar com ponderação o modo de ensinar, fazendo com que nossos alunos queiram aprender e que a escola seja acolhedora, como o diz o ditado “a escola é nosso segundo lar”. Tudo mudou e temos que seguir as mudanças e usar toda a tecnologia a nosso favor e não deixar ela fora da sala de aula, isso estamos vendo nas nossas aulas pelo PEAD, que esta abrindo minha mente a cada dia, revendo alguns conceitos que já estavam solidificados e agora estou revendo cada um deles.
Sem que a gente queira, nossos alunos mesmo não estando letrados e alfabetizados na língua materna, que é o português, eles tem uma desenvoltura enorme com as tecnologias, então podemos sim adaptar essa questão para nossas aulas.
Fico totalmente triste quando não consigo completar meu objetivo como professora alfabetizadora já que hoje temos três anos para poder concretizar essa tarefa, e realmente não sei como agir diante uma criança que se fecha para a sua evolução do seu conhecimento. Como abrir esse bloqueio que se arma em sua volta? Quero aprender como poderei ajudar crianças com essas dificuldades.


A pergunta é: como você escolheu ser professor/professora?

Nossa primeira atividade nesta interdisciplina, onde temos que produzir um vídeo respondendo a questão acima.
Estamos num momento onde as "TICs" estão em alta, e nosso curso prova isso, e nós professores(as) temos que estar nos informando sempre para poder dar conta dos nosso alunos que já nascem como muitos dizem nativos digital.
Bom então logo que produzir meu vídeo estará postado aqui para quem quiser olhar. Gente sei que uma faculdade não é um cursinho qualquer, mas tenho aprendido tanto com tudo que acontece com a gente. Como falar me filmando, estou treinando para não falar tantas bobagens e ser o mais objetiva possível.
Sabem todos os dias agradeço pela oportunidade de estar cursando pedagogia e nesse universo que é tudo de bom.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Recordando minhas experiências na infância



Dia 02 de setembro foi a primeira aula da interdisciplina “Infâncias de 0 a 10 anos” a professora Fabiana, começou a aula fazendo vários questionamentos sobre infância ou infâncias? Teríamos que nos apresentar e depois responder sobre alguma experiência sobre infância. Infelizmente não consegui participar, mas vou deixar registrado.
Meu nome é Andreia, quando pensei sobre experiência com infância, lembro que desde pequena gostava de ter crianças por perto, e sempre que podia arrastava meia dúzia para dentro do pátio da minha casa. Quando ia no emprego da minha avó ajudava ela para depois brincar com os filhos da patroa dela e ajudava eles com as lições da escola. Minha infância foi muito boa, foram meus avós maternos que me criaram como se fosse filha deles, brinquei muito, minha imaginação voava, fiz muitas artes também. Subia em árvores, comia frutas direto do pé estando ou não maduras, adorava descer a lomba com carrinho de rolimã, sempre que minha avó não estive em casa, pois brincar com meninos nem pensar, tinha que ser tudo separado. Tomei água de poço e o mais engraçado que no verão era bem gelada parecia que saia direto da geladeira, adorava quando meu avô chegava de viagem, sempre trazia alguma coisa diferente para nós, mas ficava profundamente triste quando tinha festas de fim de ano e ele estava muito longe e não podia estar conosco. A luz elétrica lembro que demorou para ter na vila onde morava, acho que tinha uns nove anos quando passaram com os postes e começaram a instalar nas casas, então televisão era coisa de gente rica, mas com economias minha avó comprou uma que era preto e branco e via todos os dias o Sítio do Pica Pau Amarelo quando chegava da escola, mas era só o que podia olhar, pois era criança, mesmo assim não gostava de ver outros programas, a não ser reportagem de bichos,
Tinha muita vontade de ter muitos irmãos, então sempre que podia levava todas as crianças da rua brincar comigo, e logo minha mãe casou de novo e ganhou minha maninha,  que eu pedia para minha avó ficar com ela lá em casa. Fiquei mais feliz quando a tia deixou meu primo conosco para poder trabalhar, então meus sonhos começavam a se realizar, a casa estava ficando cheia de crianças. De todas as crianças eu era a mais velha, e filha mais velha, neta mais velha, por isso comandava as brincadeiras e sempre me senti responsável pelos menores, e adorava quando a casa estava cheia de crianças. Fazia casa de árvore, casas de resto de madeira e lona, casas de tijolos onde separava tudo direitinho, com móveis de tijolos também, usava tudo da obra da casa que estavam construindo, fazia balanços, brinquedos de todo que tipo, até um carrinho para descer a lomba, mas quem desceu foi meu primo e se quebrou todo, eu tomei uma surra para deixar de inventar brincadeiras que poderiam machucar os pequenos, brincar de fazer comida em latas de óleo e de condimentos, usava vela para fonte de energia, um dia fiz até um bolo e o pior de tudo é que a gente comia tudo de verdade. Claro o arroz demorava muito tempo para cozinhar e as verduras pegava da horta da minha avó, sucos de laranja ou limão já que tínhamos plantações de todo tipo e sempre achava um mesmo verde para nossas brincadeiras. Em épocas de plantio, ajudava a plantar de tudo, nunca tivemos que comprar legumes e verduras, tudo era plantado no quintal. Não tinha bonecas então pegava qualquer coisa para fazer de conta que era uma filha, uma boneca,  quilos de feijão e arroz e as vezes vestia com as roupas do meu primo que era roupas de bebê. Sem falar nos milhos que tinha aquele cabelinho amarelo onde tirava do pé muito verde só para brincar, depois comia ele verde mesmo era bem docinho, mas quando minha avó descobria era uma briga.

 Um diferencial meu das outras crianças é que sempre minha avó me criou com muita autonomia e tinha uma certa responsabilidade, com menos de sete anos ia até a farmácia buscar medicamentos, compras no mercado, buscar taxi quando ela precisava, nem sabia ler e escrever já era uma mandona e fazia tudo muito rápido, tudo para ajudar aquela pessoa maravilhosa que salvou minha vida. Lembro de uma vez que tive que ir levar o dinheiro e os documentos do meu avô no canteiro de obras que naquele dia ele iria viajar para o Rio de Janeiro. Para surpresa dele estava sozinha e ele ficou admirado por eu saber sair de Viamão e ir até centro de Porto Alegre pegando ônibus sozinha, essa foi a primeira vez, em um outro dia me perdi da minha avó com meu primo, e fui atrás dela em todos os lugares possíveis que ela poderia estar, então me achando sozinha com meu primo que na época só tinha três anos e eu sete, fui ao fim da linha do ônibus, expliquei para o fiscal a situação e ele deixou nós ir para casa, aquele dia quase matei a coitada da vó, ela pensava que uns ciganos tinham nos raptado. Desci e como minha mãe tinha a casa dela perto da casa da minha avó fomos para lá, e disse o que havia acontecido, ela riu muito e nos deu almoço. Minha vó chegou e nem sabia o que dizer para ela, pois em seu entendimento a gente teria desaparecido da pracinha onde ela nos deixou. Tadinha hoje que sou mãe sei o sofrimento que ela passou e a agonia de ter pensado que tinha nos perdido Sozinha em termos, como fui criada com um pensamento que temos sempre a companhia do anjo da guarda e que Deus está sempre junto de nós, não me sentia sozinha, sentia que nada podia acontecer comigo, claro nunca falava com estranhos e muito menos aceitava doces ou algo do tipo.

Não lembro se naquele tempo já existia tantas maldades, ou não eram anunciadas para todos, mas me sentia livre, não tinha medo de sair no meio da noite se precisasse, todas as pessoas da vila me conheciam e também conhecia elas. As portas das casas não eram fechadas, ninguém invadia os pátios, batiam e pediam se precisassem de alguma coisa, todos se respeitavam e se ajudavam.

Hoje não consigo ficar em casa sem passar a chave na fechadura, mesmo estando com os filhos ou marido dentro de casa, me chamam de neurótica. Não criei meus filhos como fui criada, sempre levei e busquei eles na escola até o sexto ano, e nunca deixei eles pegar um ônibus sozinhos até os treze anos, onde iam ate a casa da avó deles, minha mãe. Trabalhava e ligava muitas vezes por dia para ver se estavam bem. Eles já nasceram com uma televisão na casa colorida, e percebia que até para dormir o som da TV era bom e eles dormiam mais tempo com aquele barulho.

Hoje está tudo mudado,  as pessoas não se conhecem e muito menos se cumprimentam, ninguém ajuda seu próximo sem querer algo em troca. E assim vamos criando filhos que estão sempre na ofensiva, com medo do outro, e com medo de viver. Criamos hoje crianças dependentes, e futuros adultos dependentes, por causa de tanta violência que nos circunda. Se hoje perguntassem se queria ter outro filho, responderia que não sou louca de colocar outro filho nesse mundo tão cruel como hoje se encontra, acho que esse sentimento é um misto de insegurança e medo do futuro, espero que isso mude, e acabe termine toda essas violências que existem, que as pessoas voltem a acreditar numa sociedade que tenha uma política igualitária e com direitos para todos cidadãos, que a paz volte a reinar, e que as pessoas voltem a compartilhar momentos que foram esquecidos em um passado não muito distante da atualidade.
 



 

Pensando em aprendizagens... Semana 1


1)   O que é aprendizagem?
Aprendizagem é tudo que adquirimos com o passar do tempo é algo que acontece desde antes do nascimento e vamos aprendendo até o dia da nossa morte. Para quem acredita se aprende também nas próximas encarnações.
2)   Como ocorre a aprendizagem?
Aprendizagem ocorre de várias maneiras, quando somos pequenos observamos o que acontece a nosso redor e com a ajuda do nosso cérebro fazemos conexões com o que já sabemos e aos poucos vamos adaptando e aprimorando com novas aprendizagens de acordo com que precisamos. Muitas vezes é complicado aprender e as vezes dói. 
3)   Qual a relação entre aprendizagem e desenvolvimento?
Com o passar dos anos vamos aprendendo coisas novas, atividades novas e isso é muito importante para nosso desenvolvimento tanto cerebral como físico. Com tempo as habilidades vão se tornando mais refinadas e isso tudo ajuda a formar um cidadão coerente e que queira cada dia aprender mais coisa novas.
 4)   Qual a relação entre ensino e aprendizagem?
Creio que seja uma relação de troca, todos aprendemos a todo momento e quem ensina também aprende, quem aprende também ensina.

5)   Qual a relação entre afeto e aprendizagem?
A primeira aprendizagem se dá dentro dos laços familiares é feita com amor e carinho, palavras de incentivo. Pelo menos deveria ser assim, então quando vamos para escola se tivermos um educador que consegue ser profissional, ético e também trabalhe com afetuosidade com seus alunos a aprendizagem será mais facilitada e prazerosa. A criança nos primeiros anos de vida não entende direito o que acontece e a pessoa que ela ficava todos os dias teve que se ausentar deixando ela em uma instituição de ensino, então quanto mais afetividade a educadora tiver melhor essa criança criará um laço de amizade, e assim ambas irão ganhar com essa troca.

6)   Considerando suas respostas anteriores, como deveria ser, na sua opinião, o ensino na escola?
O ensino deveria ser ofertado de uma forma prazerosa para os discentes e ser um prazer lecionar para o educador. Sem traumas que ficariam registrados na mente da criança para o resto de suas vidas. O ensino deve ser mesclado de aulas criativas, lúdicas, onde o educando gostasse de estar ali construindo seu conhecimento. As aulas teriam que ser acolhedoras, num ambiente confortável e amistoso, deixando sempre o educando expor suas reflexões e colocando situação para que esse aluno consiga resolver.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Significado do portfólio no de correr do semestre


Já havia elaborado há muito tempo um portfólio reflexivo em uma das primeiras cadeiras da faculdade de ciências, mas na realidade não havia compreendido muito bem o seu valor dentro do meu cotidiano. E quando nos foi colocado que teríamos um meio de avaliação através de um portfólio online, um “Blog”, me deixou nervosa, pois no primeiro momento nunca abri um blog, e uma ferramenta de avaliação online onde todos teriam acesso, ai socorro, travei e não conseguia escrever sobre o que estava estudando. Aos poucos o medo foi indo embora, mas mesmo assim custei a começar a postar minhas reflexões, mesmo sabendo que seria de grande ajuda na elaboração da avaliação final, com isso postar semanalmente foi quase um parto. Ficaram faltando alguns conteúdos das interdisciplinas que não postei e nem minhas reflexões foram tão voas quanto teriam que ser. E tudo nessa vida temos que aprender, aprimorar e melhorar então com o passar do tempo fui me adequando a esse novo método de registros, mas vejo que falta muito para que fique um trabalho excelente.
Tudo que é novo nosso sistema quer rejeitar, isso acontece conosco a cada instante, mas passado essa euforia interna de negação, o meio de registro no portfólio de aprendizagens é muito bom. Uma maneira de expor o que pensamos, colocar da nossa forma o texto estudado, treinar a ortografia e ainda temos o feedback das pessoas que nos visitam onde aprendemos a lidar com a opinião do outro que é bem construtiva para que possamos rever alguns aspectos do nosso modo de pensar. Por isso agora vejo que é legal essa forma de avaliação e se tentarmos fazer dessa forma para nossos alunos, creio que vai ser bem legal e terá 100% de aproveitamento, já que eles adoram estar plugados. Também tem a questão sobre fazer as reflexões com as nossas práticas dentro do ambiente escolar, assim podemos colocar algumas atividades relacionadas a certos conteúdos onde poderão inspirar outros colegas a também colocar atividades realizadas e assim ajudar nos planejamentos das aulas. Por todas essas questões vejo que agora essa ferramenta será bem usada por nós todos.

 

 

Refletindo sobre a experiência de realização do primeiro workshop

Olhando hoje sobre meu primeiro workshop foi complicado, pois tenho mania de complicar tudo que seja novo, mas foi bem interessante. Hoje posso afirmar que aprendemos a todo instante, e que se não fosse dessa maneira não seriamos seres humanos, seriamos um organismo mecânico.
Ao prestigiar e escutar nossas colegas durante suas apresentações pude perceber que minhas angustias, meus medos, e sentimentos que tive durante o semestre também foram das minhas colegas, então percebi que não estava sozinha no barco do Pead, mas como a gente não se fala diretamente todos os dias, e também como estamos começando agora o grupo parecia meio disperso, e aulas, atividades em EAD para mim era totalmente difícil e não consegui me visualizar em uma faculdade assim. Mas que bom que acontecem coisas em nossa vida que podemos quebrar com esses tabus, e depois desse primeiro semestre tenho certeza que o grupo irá interagir mais e com menos medo de ofender os colegas. Depois dessa apresentação, vendo como minhas colegas colocaram suas ideias durante a apresentação, com certeza vou melhorar nas próximas com isso consegui entender o verdadeiro motivo de apresentar e mostrar o que entendi e aprendi do curso.
Agora falando de emoção, não sei o que tenho, desde o dia que soube que entrei para fazer pedagogia nesta universidade tão sonhada por mim, há tanto tempo não consigo parar de me emocionar, e sinto que isso tenho que trabalhar mais para não me atrapalhar futuramente nas minhas próximas apresentações.

Refletindo sobre as aprendizagens do semestre 2015_1


Refletindo sobre as aprendizagens do semestre fica complicado eleger o que foi mais significativo, mas vejo que tudo que vimos, aprendemos, as interações fizeram e farão parte de um todo que vamos precisar para edificar nossas construções de como aprendemos, como devemos ajudar nossos alunos nessa nova visão de como ele constrói sua aprendizagem.
Rever a importância do PPP da escola e sua forma que foi elaborada para mim foi importante, pois como já sabemos esse documento é que vai mostrar a escola como um todo e como estão sendo abordados todos os assuntos que são importantes para toda a comunidade escolar. Nesse documento mostra a escola que temos e a escola que queremos, e também os meios que deverão ser seguidos para que consigamos colocar em prática tudo que ali está escrito.
Sobre as tecnologias da informação, entender como podemos usar ela a nosso favor em sala de aula, já que os nossos alunos hoje já nascem plugados, sabem tudo sobre aplicativos da internet, então vejo que podemos sim fazer uso dela a nosso favor, claro que no início vai ser tumultuado, mas com o tempo começarão a levar a sério tudo que estão aprendendo.
Observei também que como nós nossos alunos também não devem gostar de rotinas, aulas maçantes, aulas muito teóricas principalmente na educação infantil e nas séries iniciais, então quanto mais alegre, dinâmica as aulas serão mais agradáveis e eles conseguirão entender muito melhor e fazer suas conclusões sobre o que estão aprendendo. Fazer os alunos pensarem sobre questões do cotidiano, fazer aulas com muitas experimentações, com aulas práticas, pois é importante também visualizar o que observamos na teoria, assim o que aprendem terá mais significado.
E o que mais foi significativo para mim e vou levar e melhorar o que já fazia é a atenção que os nossos professores e tutores me deram, com isso fez com que eu não desistisse dessa minha nova caminhada. Então devemos dar muita atenção para todos nossos alunos para que não se sintam desvalorizado e venham desistir de aprender por qualquer motivo que seja. A motivação, o olhar no olho, fazer feedback positivos, chamar a atenção quando necessário, tudo faz parte de uma construção de identidade, onde a gente vai ser lembrado por muitos anos.