segunda-feira, 6 de julho de 2015

Síntese 2

Ana Cristina,  minha parte coloquei em itálico para diferenciar da tua. Como concordei com o que tinha colocado fui anexando minhas ideias. Bjs, Déia Godinho. Faltam as outras meninas...

Lendo o texto, vimos que a partir do século XIX após o surgimento das indústrias e a explosão das tecnologias, o mundo acordou para novas experiências, sendo necessário a mudança em suas formas de pensar e agir para acompanhar a evolução. O SER passou a dar lugar ao TER. A passagem para a modernidade leva o sujeito a sair do comodismo e procurar novas oportunidades, o leva a pensar. 
O avanço das tecnologias e o surgimento da internet levou a perda de interesse dos jovens pela escola. Com isso o jovem fica desprovido do pensamento, pois já encontra tudo pensado e analisado por outros, não precisando exercitar sua mente. Sendo assim fica impossível formar um sujeito que consiga ter um ideal e defender a sua posição frente a tudo que acontece com a sociedade, como homem dono dos seus direitos.                        
A escola precisa de uma mudança cultural, sair do modo obsoleto que se encontra, para que consiga desenvolver sujeitos autônomos e críticos, papel esse de responsabilidade do professor que deverá viver uma cultura crítica, tendo também que aprender a ser crítico. As informações e a tecnologia  deverão ser usadas em prol do desenvolvimento do educando. Mostrando que dentro de cada mídia possui um objetivo que quer ser vendido por alguém, seja imagem, publicidade ou mercadoria, e nem sempre isso é bom para quem esta do outro lado observando ou simplesmente vendo por ver. Temos que ajudar nosso aluno a construir elementos onde possam ler e ver o que esta escrito e o que querem dizer com aquilo que ali esta. Eles devem não acreditar em tudo que olham na televisão e nos jornais, sempre devem ter uma interrogação para tudo, e buscar a verdade sabendo fazer uso da pesquisa.
 No filme vemos a realidade brasileira que infelizmente é uma sociedade desigual e cheia de contradições, mas nem por isso devemos e não podemos cruzar os braços com essa situação de dominados, temos que agir e fazermos a nossa parte para que realmente possa acontecer mudanças.
Concordo, e essa realidade triste é uma herança que desde os tempos do Brasil colônia vem se arrastando até os dias de hoje. Na verdade com a abolição da escravatura amenizou um pouco o que  acontecia na senzala, torturas, sacrifícios horrendos da época. Mas em contrapartida ainda hoje a classe menos favorecida vem sofrendo com desempregos, fome, falta de habitação digna, esgoto, luz. A escola que o governo fornece para população, muitas vezes o professor nem consegue ministrar suas aulas por falta de infraestrutura. E muitas ONGs se aproveitam dessa pessoas para ganhar muito dinheiro em cima da pobreza e das crianças de rua. E os ricos, acham que colaborando com alguns dinheiros vão ajudar os pobres e com isso podem ficar mais tranquilos com toda situação do povo marginalizado nas perifierias das cidades.  Quem teria que tomar alguma posição é o governo que tem por obrigação de fazer melhorias para essa população desassistida e tão prejudicada. Se aqui no Brasil, existisse governantes sérios e preocupados verdadeiramente com a situação dos pobres, conseguiriam consertar tudo que há de errado, começando em valorizar mais a população, dando o mínimo de dignidade para essas pessoas, trabalho justo, escolas de qualidade, dar salários justos aos professores, para que tenham mais dignidade para trabalhar, assim a desigualdade que existe pode com tempo terminar, diminuindo a criminalidade sob todos os aspectos.
Devemos ser cidadãos mais críticos e não nos acostumar com essa situação de desigualdade e injustiças de que fazemos parte, sendo que essa criticidade deve ser aguçada nas crianças desde pequena, daí nosso papel de professor, para que quando chegar na idade adulta, cada um seja um cidadão reflexivo e ativo na sociedade, pois só assim teremos mudanças. Devemos desde cedo tentar internalizar em nossos alunos o pensamento crítico, ensiná-los a pensar. Com tanta desigualdade neste mundo, onde predomina a ideia do mais forte, passando a perna no mais fraco, formando-se cidadãos com poder de palavra, não deixando-se serem pisoteados, teremos uma sociedade mais justa com sujeitos realmente de direito e não fantoches manipulados. Com cidadãos críticos poderemos almejar um futuro melhor para nossas crianças.