Estudar Emília Ferreiro foi bem interessante, pois desde o
magistério escutei falar sobre ela, e no ensino normal temos que fazer o teste
da psicogênese e verificar em qual nível está o aluno. E assim mais tarde
realizar novamente e verificar a evolução dessa criança dentro da aprendizagem.
Pois bem, desde aquele tempo me questionava se esse teste da
psicogênese poderíamos aplicar em
adultos na etapa de alfabetização, e se a construção do conhecimento cognitivo
possuía a mesma base. Não sei se possui a mesma base, mas nesse semestre
iniciei meu estágio na EJA etapa II e III, e verifiquei que alguns alunos não
liam, e escreviam com muita dificuldade.
Fiquei muito entusiasmada em fazer a verificação aplicando o
teste nos alunos e fui vetada pela coordenadora pedagógica da escola, e ela
disse que a professora sabia em qual etapa esses alunos estavam, e não era
necessária essa sondagem. Fiquei muito triste, pois seria uma forma de
investigar e poder planejar para aqueles alunos tendo como base uma ajuda
direta onde eles estavam precisando para poder desenvolver a leitura,
interpretação, e construir o que tinham por objetivo desde que voltaram a
estudar.
Então minha pergunta ficou sem resposta quando fiz a professora:
“Qual é o nível que se encontra tais alunos? Ela respondeu que sabiam ou não
sabiam ler ainda, isso eu já sabia.” Quero dizer não consegui prosseguir
realizando meu estágio, pois depois desse dia tanto a professora como a
coordenadora não me aceitaram mais na escola e fizeram de tudo pra eu jogar a
toalha. E infelizmente elas conseguiram, e garanto se chegar hoje para aquelas
mesmas pessoas e dar um texto mínimo ainda estão no mesmo patamar.
Claro eu deixei na reta com meus planejamentos atrasados e tal,
mas acredito que esse não era o verdadeiro motivo para não me querer mais
dentro da sala de aula, cujo sua regência iria somente até dia 30/11, onde que
voltaria assumir a turma era a professora da turma.
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