segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Programa: Pedagogias da mídia – erotização infantil


Complicada a situação que nos deparamos quando nos aprofundamos nesse contexto. Buscando um comercial, achei um título que me deixou intrigada e resolvi verificar do que se tratava “Desaparecimento da Infância”. Quando comecei assistir o vídeo consegui visualizar o que havia lido no artigo de (FELIPE e GUIZZO, 2003). Boa parte da infância e adolescência essas crianças passam dentro das instituições de ensino, portanto, nós educadores (as) temos que compreender e examinar como a educação está sendo produzida e em outros locais de veiculação, já que fora da escola essa mesma criança tem acesso facilitado com a televisão sendo o principal local de distração e aprendizado chamado até de ‘babá eletrônica’.
Muitas vezes não é tão confiável quanto parece, as propagandas e a moda estão usando a infância para distorcer e modificar a real natureza do que é ser “criança” na sua simplicidade e inocência, mudando hábitos. Nesses clipes tem muito mais meninas do que meninos, elas usam roupas ousadas mostrando boa parte de seu corpo, maquiadas e com bijuterias e deixando-as com ares mais adultos. Propagando de celular com criança dando a intenção que é prudente estar vestida, maquiada e falando de sentimento de uma forma adulta para idade aparente. Crianças imitando adultos, em quase todos os detalhes, assim fica complicada termos uma infância e adolescência mais saudável.
Na última frase do texto onde é posto por “Walkerdine (1999, p.82) faz uma interessante provocação: até que ponto “poderíamos concluir que as representações populares de garotas pequenas erotizadas constituem a teoria e o abuso sexual de crianças, a prática”?”. Respondendo essa questão como entendi, nós adultos temos uma parcela de culpa quando deixamos nossas crianças em tão tenra idade usar, comprar ou até mesmo presentear com roupas ousadas, sapatos de saltos, e deixando essa criança usar maquiagem no seu cotidiano. Elas são lindas por natureza, e já chamam muito a atenção, não é necessário estimular esse crescimento precoce. Em vista disso estamos ajudando as mentes doentias a desejar essas crianças. Tudo tem seu tempo e hora, deixamos nossos pequenos sonharem em seus mundos encantados de conto de fadas e super-heróis. , e vamos proteger auxiliando sejam abusadas, sem querer abusamos dos corpos delas quando agimos sem pensar lhes ofertando adornos que não é próprio para sua idade e seu uso cotidiano.

Bibliografia:
FELIPE, Jane; GUIZZO, Bianca. Erotização dos corpos infantis nas sociedade do consumo. Pro-posições, vol. 14, n. 13.(42), set./dez., 2003.



O Desaparecimento da Infância” 4min e 7s propagando direto da Claro.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0UeSHe19PIo, acesso em: 08/11/2015. 


Depois podemos verificar em alguns lugares as músicas de funk e as crianças dançando e fazendo gesticulações eróticas. Nessa músicas muitas vezes possui uma letras que desrespeitam as mulheres vulgarizando-as. A batida do funk, quero dizer musica sem letra é um som que pede para gingar, dançar, creio que seja essa melodia que chama atenção das crianças, pois eles gostam de barulho, sons que mexem, mas estraga tudo quando vem a letra da música e a coreografia que aos poucos vai dizendo como devem dançar.
Quero que fique claro aqui eu gosto de todos os tipos de musicas e estilos musicais ate mesmo o funk, pois tem alguns compositores que falam como venceram, como sairão das drogas, coisas desse patamar. 
Temos que pensar que música é cultura e a cultura do brasileiro pobre já esta vulgarizada, então não podemos descer mais ainda esse nível.


Imagem disponível em: http://mrazous21.blogspot.com.br/2015/01/a-midia-que-esmaga.html
 Acesso em: 07/12/2015



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