segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Constituindo uma criança


No título do texto podemos imaginar várias hipóteses referentes a ele, mas ao ler o artigo de Jenks, observamos que ele coloca um conceito para cada criança, dentro desses conceitos retiramos três tipos de criança: selvagem, natural e a social.


A criança selvagem é aquela criança diferente das demais, hábitos, modos de comer com as mãos, modo de se relacionar com as demais crianças e com os adultos, aquela que não gosta de pentear os cabelos, briga para tomar um banho, não gosta de escovar os dentes. É um caso selvagem e merecedor de olhar diferente e de estudo.
Uma criança apesar de todo uma estrutura em sua volta ela é desnutrida, por isso não se desenvolve normalmente ficando menos que as demais. Levando uma necessidade de investigação para verificar por qual motivo ela é dessa forma. Assim se cria uma expectativa de reinventada para poder ter uma investigação e descobrir o motivo que levou ela ficar dessa forma. 


A criança natural para o autor essa criança tem comportamento, e pensamento articulando de acordo com o esperado comum a sua faixa etária. Ligada à metáfora do crescimento, pessoal, mental e físico. 


A criança social é vista como algo que vai ser  (que está em desenvolvimento), necessitando de uma preparação ou moldagem do indivíduo. As teorias da socialização apresentam características do mundo adulto como variável.


Em minha reflexão, como podemos escolher trabalhar somente com  que julgamos prefeita, não tem como, somos seres humanos em desenvolvimento, ninguém é perfeito. Não nascemos com um dispositivo que possa ser trocado quando bem quiser, como por exemplo  hoje quero ser natural, selvagem ou social.
A criança possuí em sua amplitude as três identidades, sendo que uma é mais visível que a outra. Na escola com a convivência social entre outras crianças as etapas vão se aprimorando e com isso nós educadoras somos mediadora entre essas crianças, onde aquela que tem um comportamento mais selvagem, seja trazida e aos poucos vai visualizando e refletindo os seus atos, e melhorando suas atitudes comportamentais.
Nessa integração entre as três características dessas crianças um vai trocando aprendizado com as outras, e assim as marcas mais fortes vão sendo amenizadas e essa criança vai se desenvolvendo e aprendendo a ser mais criança. Sempre aprendemos e evoluímos com as trocas e ninguém consegue viver nos extremos, muito menos as crianças.


JENKS, Chris. Constituindo a criança. Revista Educação, Sociedade e Culturas, n. 17, 2002.


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