sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Uma aula diferente... Cheia de ideias...

Segunda aula presencial com a interdisciplina Seminário Integrador VI que em seus questionamentos consegue me deixar com muitas reflexões. A aula foi uma “Oficina de redação” com a professora Ivany. Realizamos várias atividades durante esse pequeno tempo que ficamos no polo e pelo incrível que pareça podemos escrever muito, ou como diz soltar a mente e simplesmente escrever, acreditem saiu até poesia, indo contra o conceito de que eu não sei fazer poesia. Refletindo sobre o que fizemos fica claro que é muito mais fácil dizer que não sabe e colocar mil obstáculos e não tentar, do que seguir e buscar no imaginário e exercitar. Acredito muito que isso que está faltando em nós todos, ter vontade de aprender, e colocar a caneta na mão, e escrever, depois de algum tempo não deixando a preguiça tomar partido ler o que escrevemos, nos questionar, ver se conseguimos entender e passar a mensagem desejada, e se preciso for refazer.
Depois dessa aula escrevendo esse texto lembrei-me de uma fala do nosso ilustre Paulo Freire onde ele dizia mais ou menos assim, se não me engano no livro Pedagogia da Autonomia, em um dos seus textos que ninguém nasce professor, e acredito que também ninguém nasce um escritor, para isso é necessário um pouco de treino, não ter vergonha dos equívocos que iram surgir, e assim, depois dessa aula fiquei muito entusiasmada, e com vontade de voltar escrever. Houve um tempo bem longínquo que eu adorava ler e escrever sobre tudo, principalmente sobre meus sentimentos, porque sobre isso não tinha com quem falar, então às vezes passava noites escrevendo. Quando me cansei de escrever, e achando tudo aquilo uma enorme bobagem isso lá pelos quinze anos resolvi que tinha que me desfazer de tudo e fiz uma enorme fogueira. Que pena imagina eu lendo hoje o que eu pensava naquele tempo, vejo que não fiz um bom negocio quando resolvi eliminar meus escritos.
Mas a cobrança da escrita no meu momento atual não é somente uma redação, e sim tem que ter fundamento teórico, inserir nos textos posicionamento, analise critica, ter coerência e coesão, saber colocar a fala com uma linguagem culta e acadêmica, saber distribuir os parágrafos, vírgulas, pontuação, e tudo que aprendemos ou que deveríamos aprender no ensino básico, e muitas vezes por parte do aluno mesmo a gente não se aprofunda no assunto, e vai passando. E hoje tudo que ficou solto, tenho que resgatar e começar a fazer o certo, tendo um vocabulário mais rebuscado, variado podendo usar sinônimos e antônimos, os plurais, em fim tudo para que um texto fique com uma redação boa de se ler, prazerosa e que o leitor consiga entender o que estou querendo expressar com o texto, é com isso tudo que estou angustiada, porque sei que meus textos estão longe de serem tudo isso.
Então vejo nessa oficina sinto que vou conseguir inserir adequadamente os referenciais teóricos, para que consiga ter alguma propriedade sobre o que escrevo, estou tentando verificar minha escrita coloquial e trazer a linguagem acadêmica, e isso é bem difícil. Estou procurando ler mais, e buscar palavras estranhas buscando seu significado e fazendo pequenas frases inserindo elas no contexto, e quando lembro tento colocar na minha fala também, mas isso esta sendo muito difícil.
Avaliando a aula/oficina com um olhar crítico confirmo que foi ótima, gostei muito, e mesmo agora depois de algum tempo estudando em EAD, e acostumada continuo afirmando que ainda necessito do olhar do professor, a troca direta com colegas e professores, a resposta imediata que somente na aula presencial tem. Mas não quero que pensem que as aulas em EAD os professores e tutores são omissos, pelo contrário sempre que precisei deles ou dos tutores a resposta foi imediata no máximo algumas horas depois. Fazendo a comparação com outros cursos em EAD que pude observar o PEAD falta pouco para ser presencial, e nas outras universidades em EAD não existe isso, muitas vezes não conhecemos o professor nem pelos vídeos aula. Meu E não somente pelo moodle que a gente se comunica, eu pelo menos tenho varias maneiras de conversar com eles, e-mail, telefone, watts, facebook. A comunicação com os tutores, ou com quase todos tem várias formas e meios tecnológicos possíveis onde alguns deles sofreram comigo no início, e não tinha dia da semana, nem horário, para com esse tutor em especial terei que agradecer muito pela paciência que teve comigo. Finalizando afirmo que estou ansiosa pelas próximas aulas que virão, pois preciso muito aprender e dominar esse conteúdo, aprimorar, colocando sempre em prática, pois quero com certeza fazer um mestrado, portanto tenho que aprender escrever com objetividade, sintetizando quando necessário e sabendo me posicionar dentro da escrita. 

Um comentário:

  1. Olá! Que bom que gostou da oficina e que ela te oportunizou ampliar o seu conhecimento. Sempre que necessitar continue contanto com a equipe de tutores que irá te acompanhar e auxiliar nesse processo, e ter esse contato com professores e coordenação é muito bom, é energia e acolhimento para fortalecer sua aprendizagem.
    Att Glauber Moraes
    Tutor Seminário Integrador PEAD UFRGS

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