domingo, 17 de setembro de 2017

História das pessoas com deficiências dos primórdios tempos aos dias atuais

A interdisciplina traz um panorama histórico e cultural de como eram vistos e tratadas às pessoas com algum tipo de deficiência desde a antiguidade à contemporaneidade, nesse contexto na década de 70 começaram os movimentos para terem seus direitos como cidadãos que são aprender a fazer a inclusão das crianças dentro das nossas aulas e fazer a integração entre elas, ensinando todos a terem respeito pelas diferenças. Interagir com nossos alunos diante as diversidades, pois olhando bem todos possuímos algum tipo de deficiência. Durante a leitura do texto foi triste saber como eram tratadas essas pessoas, e como era a realidade delas. Sorte nossa que a humanidade tem evoluído a cada dia deixando toda aquela maldade para trás, e tendo pensamentos e conhecimento para poder melhorar a cada dia a vida das pessoas que possuem algum tipo de necessidade de educação especial, e que são como nós possuindo sentimentos.
O vídeo do documentário que as pessoas contam como começou o movimento das pessoas com necessidades especiais, o que me chamou atenção foi que os portadores de deficiências começaram a se comunicar, e mesmo longe uns dos outros buscavam pelos mesmos objetivos.  O texto foi esclarecedor, e consegui recordar de alguns filmes que mostram bem certos acontecimentos que RODRIGUES cita em seu texto. Trago o exemplo do filme, “Corcunda de Notre Drame”, que virou desenho infantil, onde a criança com um defeito na aparência fora deixado na igreja e criado pelo padre. Segundo (RODRIGUES, 2008 P. 1) [...] Em Esparta e Atenas, crianças com deficiências física, sensorial e mental eram consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação e abandono. [...] Aristóteles e Platão admitiam essa prática, coerente com a visão de equilíbrio demográfico, aristocrático e elitista, principalmente quando a pessoa com deficiência fosse dependente economicamente. Dessa maneira não sentiam remorso pelos seus atos e pararmos par apensar existe quase nada relatado sobre isso naquela época. Já na Idade Média com a difusão do cristianismo essas crianças receberam alma, então [...] “Nicolau, Bispo de Myra, que nos anos 300 d. C. acolhia crianças e pessoas com deficiência abandonadas”. Apareceram pinturas com anjos com rosto aparentando síndrome de Down. Mas ainda tinha pessoas que pensavam que os deficientes eram demônios como Martin Lutero. Saber isso me deixou profundamente decepcionada, pois pouco sei de Lutero, mas acreditava que ele era um grande homem, e com isso vejo que sei nada da história.
Retirei do vídeo algumas falas que achei importante, somente para não esquecer. Poderá ter alguma falha, mas foi muito importante saber de toda luta e história de pessoas que são como nós, a única coisa que difere é o que nós ditos “normais” ainda temos que melhorar para poder romper as barreiras e viver num mundo com igualdades sociais, de gênero, de classe e tudo mais que esqueci.
Até 1979 os deficiêntes eram invisíveis para sociedade e as pessoas viviam institucionalizadas, ou enclausuradas no ambito familiar. Inicio do movimento com pessoas com deficiencia.
Compreendiam que os PNEs eram merecedores de caridade e não de cidadania. Em sua luta buscam por cidadania e respeito. A ignorancia das pessoas acharem com deficiencia não tinham historia.
XIX – 1854 Construido o Instituto Benjamim Constante “meninos egos no Brasil” surdos e cegos. Assim iniciou o porocesso das pessoas na sociedade. 
José Alvares de Azevedo o professor Adilson trouxe o Braile começaram a ter educação formal.
XIX – 1956 Instituto Nacional de Educação dos Surdos.
A sociedade acreditava que surdo não tinha capacidade de aprender, e passavam para uma instituição.
XX – 1932 Instituto Educação de Pessoas com deficiente intelectual. “Pestalozzi”
1954 – 1ª APAEs da Gaunabara
1950 – Surto de polio e surgimento dos institutos de reabilitação.
Crença nos médicos, queriam escamotiar a deficeência.
1970 – Inicio dos movimentos negros, mulheres, deficientes, homossexuais, que buscam por seus direitos e respeito.
1979 – Criação da Pró Federação Nacionla de Entidades de pessoas com deficiencia elaborada com objetivo de organizar em nível nacional encontro.
1980 - 1º Encontro Nacional de Entidades com Deficientes no Brasil. Foi um encontro épico, pois se comunicaram através de cartas, telefonemas onde muitas vezes no meio da conversa a ligação caia. Mesmo assim foram muitas pessoas, muitos representantes de todo Brasil. Na época não existia rampas de acesso e nenhuma acessibilidade muitos não tinham como ficar em hotéis então ficaram em quarteis e qualquer lugar que lhes oferecessem hospedagem.
Nesse encontro poderam perceber que mesmo não se comunicando, as pessoas dos quatro cantos do país defendiam pelos mesmo direitos, os discursos eram muito parecidos, e poderam perceber o quanto tinham que se juntar para conseguir atingir o objetivo proposto.
1981 – 1º Congresso Brasileiro de Pessoas Deficientes.
2º Encontro Nacional de Entidades de Pessoas com Deficiencia em Recife.
A ONU diz que esse é o  Ano Internacional das Pessoas Deficientes, foi a primeira vez que deram visibilidade a essas pessoas, e que a “ONU” inclui o termo “pessoas” no mundo todo esse ano foi um marco importante deixando de serem visco com um olhar assistencialista. Esse encontro aconteceu em Brasilia. As “pessoas com deficiencias” eram chamadas de invalidos, incapacitados.
Formou-se a Comissão Internacional dasPessoas com Defieciencia tendo José Gome Branco como representante.
1983 – 3º Encontro Nacional das Pessoas Deficientes em São Bernardo do Campo.
AMA – Associação dos Amigos do Autismo.
1987/1988 – Assembléia Constituinte abriram uma brexa para sociedade montar a inclusão dos interpretes.
1986 – Criação do CORDE – Coordenadoria Nacional para Integração de Pessoa Portadora de Deficiencia.
OBS.: Filosofia importante que todos os ministérios tivessem uma capacidade interna, saúde, educação e trabalho.
1990 –
1999 – Criação do CONADE (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadora de Deficiencia. Criado pensando numa representatividade legitimada da sociedade, e participação da sociedade cívil para representação. Haver um conselho entre os deficientes para lidar com suas partcularidsades.
2006/2008 – 1ª e 2ª Conferencia Nacioanis dos diretos das pessoas deficientes foi um marco.
Conquistas e Desafios do Século XXI
Equiparação de oportunidades e querem os direitos, não previlégios:
Mercado de trabalho – inclusão ele tem prazer em ser útil e trabalhar. As empresas devem se preparar para receber e fazer a inclusão.
Inclusão: Alcançar o patamar, onde a sociedade deve mudar, derrubando barreiras e preconceitos, mudar os obstáculos, mudar o sistemas, para qualquer pessoa e não somente para fazer o deficiente. Mudar os conceitos.
Inclusão começa na família segue na escola, trabalho, naõ podemos regeitá-los muito menos discriminar.
Acessibilidade em todos os ambientes da cidade.
LIBRAS – linguagem oficial do surdo.
BRAILE – saber ler e usar corretamente a linguagem culta.
Vida independente, por mais que eles necessitam de apoio é importante que tenham independencia para fazer suas atividades, é um direito de todo ser humano.
Perspectivas – mudança da sociedade olhar as pessoas com deficiencias. Ainda não esta bom tem que melhorar muito. A evolução cultural deverá ser desenvolvida para romper com a maioria dos preconceitos.

Fontes:

Texto retirado de:
Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008.

Documentário: História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Disponível em:

Para quem tem acesso no moodle segue o link: https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=46344



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