A interdisciplina traz
um panorama histórico e cultural de como eram vistos e tratadas às pessoas com
algum tipo de deficiência desde a antiguidade à contemporaneidade, nesse
contexto na década de 70 começaram os movimentos para terem seus direitos como
cidadãos que são aprender a fazer a inclusão das crianças dentro das nossas
aulas e fazer a integração entre elas, ensinando todos a terem respeito pelas
diferenças. Interagir com nossos alunos diante as diversidades, pois olhando
bem todos possuímos algum tipo de deficiência. Durante a leitura do texto foi triste
saber como eram tratadas essas pessoas, e como era a realidade delas. Sorte
nossa que a humanidade tem evoluído a cada dia deixando toda aquela maldade
para trás, e tendo pensamentos e conhecimento para poder melhorar a cada dia a
vida das pessoas que possuem algum tipo de necessidade de educação especial, e
que são como nós possuindo sentimentos.
O
vídeo do documentário que as pessoas contam como começou o movimento das
pessoas com necessidades especiais, o que me chamou atenção foi que os portadores
de deficiências começaram a se comunicar, e mesmo longe uns dos outros buscavam
pelos mesmos objetivos. O texto foi
esclarecedor, e consegui recordar de alguns filmes que mostram bem certos
acontecimentos que RODRIGUES cita em seu texto. Trago o exemplo do filme, “Corcunda
de Notre Drame”, que virou desenho infantil, onde a criança com um defeito na
aparência fora deixado na igreja e criado pelo padre. Segundo (RODRIGUES, 2008
P. 1) [...] Em Esparta e Atenas, crianças com deficiências física, sensorial e
mental eram consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação e abandono.
[...] Aristóteles e Platão admitiam essa prática, coerente com a visão de
equilíbrio demográfico, aristocrático e elitista, principalmente quando a
pessoa com deficiência fosse dependente economicamente. Dessa maneira não
sentiam remorso pelos seus atos e pararmos par apensar existe quase nada relatado
sobre isso naquela época. Já na Idade Média com a difusão do cristianismo essas
crianças receberam alma, então [...] “Nicolau, Bispo de Myra, que nos anos 300
d. C. acolhia crianças e pessoas com deficiência abandonadas”. Apareceram
pinturas com anjos com rosto aparentando síndrome de Down. Mas ainda tinha
pessoas que pensavam que os deficientes eram demônios como Martin Lutero. Saber
isso me deixou profundamente decepcionada, pois pouco sei de Lutero, mas
acreditava que ele era um grande homem, e com isso vejo que sei nada da história.
Retirei
do vídeo algumas falas que achei importante, somente para não esquecer. Poderá
ter alguma falha, mas foi muito importante saber de toda luta e história de
pessoas que são como nós, a única coisa que difere é o que nós ditos “normais”
ainda temos que melhorar para poder romper as barreiras e viver num mundo com
igualdades sociais, de gênero, de classe e tudo mais que esqueci.
Até 1979 os deficiêntes eram invisíveis para sociedade
e as pessoas viviam institucionalizadas, ou enclausuradas no ambito familiar. Inicio
do movimento com pessoas com deficiencia.
Compreendiam que os PNEs eram merecedores de caridade e
não de cidadania. Em sua luta buscam por cidadania e respeito. A ignorancia das
pessoas acharem com deficiencia não tinham historia.
XIX – 1854 Construido o Instituto Benjamim Constante
“meninos egos no Brasil” surdos e cegos. Assim iniciou o porocesso das pessoas
na sociedade.
José Alvares de Azevedo o professor Adilson trouxe o
Braile começaram a ter educação formal.
XIX – 1956 Instituto Nacional de Educação dos Surdos.
A sociedade acreditava que surdo não tinha capacidade
de aprender, e passavam para uma instituição.
XX – 1932 Instituto Educação de Pessoas com deficiente
intelectual. “Pestalozzi”
1954 – 1ª APAEs da Gaunabara
1950 – Surto de polio e surgimento dos institutos de
reabilitação.
Crença nos médicos, queriam escamotiar a deficeência.
1970 – Inicio dos movimentos negros, mulheres,
deficientes, homossexuais, que buscam por seus direitos e respeito.
1979 – Criação da Pró Federação Nacionla de Entidades
de pessoas com deficiencia elaborada com objetivo de organizar em nível
nacional encontro.
1980 - 1º Encontro Nacional de Entidades com
Deficientes no Brasil. Foi um encontro épico, pois se comunicaram através de
cartas, telefonemas onde muitas vezes no meio da conversa a ligação caia. Mesmo
assim foram muitas pessoas, muitos representantes de todo Brasil. Na época não
existia rampas de acesso e nenhuma acessibilidade muitos não tinham como ficar
em hotéis então ficaram em quarteis e qualquer lugar que lhes oferecessem
hospedagem.
Nesse encontro poderam perceber que mesmo não se
comunicando, as pessoas dos quatro cantos do país defendiam pelos mesmo
direitos, os discursos eram muito parecidos, e poderam perceber o quanto tinham
que se juntar para conseguir atingir o objetivo proposto.
1981 – 1º Congresso Brasileiro de Pessoas Deficientes.
2º Encontro Nacional de Entidades de Pessoas com
Deficiencia em Recife.
A ONU diz que esse é o
Ano Internacional das Pessoas Deficientes, foi a primeira vez que deram
visibilidade a essas pessoas, e que a “ONU” inclui o termo “pessoas” no mundo
todo esse ano foi um marco importante deixando de serem visco com um olhar
assistencialista. Esse encontro aconteceu em Brasilia. As “pessoas com
deficiencias” eram chamadas de invalidos, incapacitados.
Formou-se a Comissão Internacional dasPessoas com
Defieciencia tendo José Gome Branco como representante.
1983 – 3º Encontro Nacional das Pessoas Deficientes em
São Bernardo do Campo.
AMA – Associação dos Amigos do Autismo.
1987/1988 – Assembléia Constituinte abriram uma brexa
para sociedade montar a inclusão dos interpretes.
1986 – Criação do CORDE – Coordenadoria Nacional para
Integração de Pessoa Portadora de Deficiencia.
OBS.: Filosofia importante que todos os ministérios
tivessem uma capacidade interna, saúde, educação e trabalho.
1990 –
1999 – Criação do CONADE (Conselho Nacional dos
Direitos das Pessoas Portadora de Deficiencia. Criado pensando numa
representatividade legitimada da sociedade, e participação da sociedade cívil
para representação. Haver um conselho entre os deficientes para lidar com suas
partcularidsades.
2006/2008 – 1ª e 2ª Conferencia Nacioanis dos diretos
das pessoas deficientes foi um marco.
Conquistas e Desafios do Século XXI
Equiparação de oportunidades e querem os direitos, não
previlégios:
Mercado de trabalho – inclusão ele tem prazer em ser
útil e trabalhar. As empresas devem se preparar para receber e fazer a
inclusão.
Inclusão: Alcançar o patamar, onde a sociedade deve
mudar, derrubando barreiras e preconceitos, mudar os obstáculos, mudar o
sistemas, para qualquer pessoa e não somente para fazer o deficiente. Mudar os
conceitos.
Inclusão começa na família segue na escola, trabalho,
naõ podemos regeitá-los muito menos discriminar.
Acessibilidade em todos os ambientes da cidade.
LIBRAS – linguagem oficial do surdo.
BRAILE – saber ler e usar corretamente a linguagem
culta.
Vida independente, por mais que eles necessitam de
apoio é importante que tenham independencia para fazer suas atividades, é um
direito de todo ser humano.
Perspectivas – mudança da sociedade olhar as pessoas
com deficiencias. Ainda não esta bom tem que melhorar muito. A evolução
cultural deverá ser desenvolvida para romper com a maioria dos preconceitos.
Fontes:
Texto retirado de:
Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história,
etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim
Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e
inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini
(org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008.
Documentário: História do Movimento
Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=oxscYK9Xr4M
Acesso: 15/09/2017.
Para quem tem acesso no moodle segue o link: https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=46344
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