Uma vez já havia falado
que amo aulas presenciais e apesar de estar na reta final de um curso em EAD e
estar habituada com essa modalidade de ensino e ainda querer e fazer muitos cursos
nesta modalidade de educação, ainda gosto muito das aulas presenciais. Nessas
aulas existe a troca direta, o olho no olho, a compreensão é sentida assim como
a exclusão, a ajuda é vinda diretamente sem precisar digitar ou mandar
mensagem. Sei que o tempo esta passando e as tecnologias estão evoluindo a cada
segundo, e pensando nisso penso que num futuro que espero que seja longínquo não
teremos aulas convencionais em escolas com professores, assistentes, instituição,
será trocado por salas virtuais, professores virtuais e tudo mais virtual, sei
que seria muito triste, pois todo ser vivo principalmente nós seres humanos
precisamos do aconchego e da troca diária de saberes, aprendizados, dos
exemplos e de tudo que temos hoje.
Então depois desse
breve pensamento fico feliz em ter mais uma aula presencial onde conseguimos
construir uma aprendizagem valorosa com a troca de conhecimentos, dúvidas, e
dicas entre as colegas, professores e tutores. Dia 06/12 foi à apresentação dos
vídeos sobre a aplicação do Método Clinico desenvolvido por Jean William Fritz Piaget
para poder entender
melhor o processo da aprendizagem e como as crianças pensam.
Com esse método, era capaz de conhecer as diferentes características do pensamento infantil, identificar as estruturas do pensamento, da forma como o sujeito assimila e acomoda as informações e constrói seu conhecimento, em diferentes idades com uma investigação semiestruturada por meio de uma problemática instalada. (PEREIRA, “s.d.”, p.2)
O MC é muito
interessante aplicar nos nossos alunos, pois percebemos como a criança age, pensa
e traduz o seus sentimentos referente ao seu contexto e com relação aos objetos
e meio em que se encontra. Com o uso dessa técnica podemos identificar em qual
nível a criança está, e a partir do diagnóstico podemos ajudar melhor nossos
alunos.
Não precisamos ficar nervosos diante dos resultados, pois
podemos encontrar crianças com idade distintas com fases que não estão segundo
Piaget na idade/etapa, mas nem por isso essa criança não possa e um momento
para outro dar aquele estalo de crescimento mudando seu modo de agir e pensar
referente ao mesmo teste realizado num dado momento.
Bom como foi nos dado tivemos que aplicar o MC em uma ou mais
crianças, e confesso que me senti pouco a vontade e muito nervosa ao fazer, de
tal forma que passei essa insegurança para o menino que apliquei, tanto é que
achei melhor não mostrar em aula, pois fiquei com muita vergonha. Sei que não
existe certo ou errado, mas acredito que eu tenha realizado de forma
equivocada, muitas vezes esqueci as perguntas, dando aquele branco instantâneo,
li e reli as questões, mas o que fazer com certeza, não sabia fugiu da memória.
Como sou teimosa não me dei por vencida e vou realizar com outras crianças esse
MC e pretendo um dia estar afiadíssima para poder aplicar nos meus futuros
alunos que ainda sonho em ter. Tenho algum tempo antes disso acontecer então,
vou aproveitar para estudar muito sobre tudo isso, para quando chegar no dia
tirar de letra e conseguir ajudar todos meus alunos, pois foi por esse motivo
que mudei de curso, para aprender a ensinar e compreender melhor como as
crianças desenvolvem sua aprendizagem. E ainda sonho em fazer muitas pesquisas
nessa área, não sei se vou poder usar ainda aqui nesse mundo, nessa encarnação,
mas todo esse aprendizado ninguém vai tirar de mim e da minha essência.
Então continuamos a estudar e muito, pois ainda nem comecei,
estou querendo começar a engatinhar tenho ainda muito chão pela frente.
Fonte:
PEREIRA,
Denise Rocha. Reflexões Sobre o Método Clínico-Critico
Piagetiano: Teoria e Prática. Centro Universitário Católico Salesiano
Auxilium - Lins/SP. EdUECE- Livro 1- 04113. Disponível no moodle UFRGS curso de
Licenciatura em Pedagogia - EAD - Pead. Módulo 7: https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=46337.
Acesso em 07/12/2017.
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