quarta-feira, 20 de julho de 2016

Pensando em música e desenvolvimento infantil...

Na interdisciplina de “Música na escola” aprendemos muitas coisas, e uma que ficou marcante para mim é que devemos fazer com que nossas aulas sejam prazerosas e atraentes. Para que nosso aluno goste de estar ali e querendo aprender. E nada melhor que levar a música para dentro das nossas aulas fazendo um planejamento que contemple o currículo e também que lhes de vontade de aprender.
Podemos perceber que a música atinge todo nosso ser e desde o ventre materno ela tem se mostrado muito estimulante em varias pesquisas realizadas dentro do campo científico. Na educação quando a criança é estimulada com boa música, os resultados na área da lógica matemática é surpreendente. A música terapia tem auxiliado em vários tipos de tratamentos em pacientes com diversos casos clínicos. Com todo esse material e pesquisas realizadas como podemos nós educadores deixar de trabalhar com a música dentro das nossas aulas. Se não tiver no currículo, então temos que dar um nosso jeito de alguma forma trabalhar esse lado também é ajudar nosso aluno se desenvolver, como diz a Profa. Dra. Monique Andries Nogueira¹: [...] esclarece-se que o conceito de desenvolvimento é entendido de forma ampla, abarcando não apenas o aspecto cognitivo, mas também os aspectos afetivo e social da criança. 
Sair da rotina é a melhor forma de aprender, ver, buscar, e introduzir aos poucos novos elementos musicais dentro da sala de aula. Nossos alunos desconhecem muitas vezes musicas clássica como Ludwing Van Beethoven, então se colocarmos para eles escutarem diretamente não vai aceitar, pois vão achar muito chata. Então uma proposta cada semana uma dupla ou um trio vai ter que trazer e pesquisar sobre vários compositores e trazer música, melodia para que a turma escute e discuta a respeito do que sentiram sobre o que escutara. Poderão trazer as de sua preferência, mas sempre com pesquisa sobre alguns dados que serem estipulados pela turma. Acho que dessa forma vamos conseguir atingir eles aos poucos, e fazer pesquisas sobre os instrumentos musicais, quem sabe fazer oficinas para construir alguns com sucatas. O artigo lido para fazer a última atividade, a autora deixa no final do artigo dois lembretes que acho interessante citar eles aqui para que possamos refletir em cima de cada um deles:

[...] 1) todas essas atividades e preocupações, desde os embalos para ninar até a verificação do trabalho musical da escola são da responsabilidade de mães e pais, sem exceção; 2) não descuide do repertório. Isso pode parecer difícil, mas tente utilizar a mesma tática da boa alimentação: um fast food, de vez em quando, não faz mal a ninguém, desde que a nutrição básica seja feita por meio de uma dieta balanceada, rica em verduras, frutas, cereais e proteínas. Da mesma forma, os malefícios de se ouvir música descartável na TV podem ser minimizados se, em casa, você “nutrir” os ouvidos e cérebros de seus filhos com música rica, estimulante e de boa qualidade. (NOGUEIRA. 2004, p.7)

E hoje se em suas casas os alunos não tem essa margem de aprendizado e não tem contato com a musicalidade, é na escola que devemos passar para eles. Principalmente dentro da educação infantil e nas séries iniciais, onde eles adoram novidades e possuem uma musicalidade natural.
No decorrer do semestre estudando literatura infantil e musica na escola, posso dizer que tem um filme que acho que é um clássico “Noviça Rebelde”. Ele fala por si só. Espero que gostem como eu sempre que posso olho.



¹ Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo – USP. Profª. Adjunta da Faculdade
de Educação da UFG.

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