O artigo intitulado “INSTÂNCIAS COLEGIADAS: ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA” escrito pela professora do Programa do
Departamento Educacional Irene de Fátima Galina, que foi disponibilizado na
interdisciplina Organização e do Ensino Fundamental moodle, e foi
muito prazeroso ler e de fácil entendimento. Compreendi melhor o que são as
instâncias colegiadas e sua importância dentro da escola e as suas incumbências. Quem faz parte do colegiado deve saber que existe uma lei, normativa que lhe diz certinho como deve ser sua participação dentro da escola, onde muitas pessoas confundem que é um tipo de assistencialismo, uma ajuda para limpar as salas, implementação de hora escolar e outras coisas, não que isso também não possamos fazer dentro da nossa escola, mas esse papel é algo que vai muito além e devemos todos os educadores situar esses colegiados se caso eles não saibam o que cada uma deve fazer dentro das instituições de ensino, principalmente as públicas, pois tem algumas
particulares que as vezes são gestada pela Associação de Pais e Mestres, onde
os funcionários muitas vezes são da administração ou contabilidade da escola,
não lembro bem de qual área fica sendo esse funcionário que deva ser escolhido
na escola privada e eleito na pública.
E após a Constituição de
1988 promulgada, onde a “Democracia” é apalavra de ordem em todos os patamares
da União, não deixaria a educação de
fora, então na década de 90 se estabelece a LDBEN com tudo que temos que
aprender para nos enquadrar dentro dessa lei. Muitas pessoas que eram contra a
democracia fizeram e ainda fazem de tudo para que não de certo, e acham que
democracia seja sinônimo de anarquia. Existem aquelas pessoas de boa fé que
ainda estão aprendendo a fazer uma gestão democrática, e para isso tem que
querer muito, pois aprender dói. E nada fácil, ser um gestor articulado com
toda comunidade escolar dando vez e voz para todos poderem participar, e
juntamente com os colegiados que foram eleitos para lhe dar um suporte positivo
do real querer e necessidade da escola, tanto no modo físico como no
pedagógico. E uma coisa que me chamou muito atenção que o Estado quer essa
Democracia e ajuda, mas não muito, deixando a maior parte para os gestores e
professores repassar e ensinar as demais pessoas para fazerem dar certo. E
concordo com a autora quando ela coloca que para saber fazer tem que fazer, e
todos nós devemos saber o nosso verdadeiro papel dentro da democracia, e dentro
da escola assumindo um lugar no colegiado temos que observar muito bem o que
devemos fazer e não ficar somente recebendo ordens de cima, e sim nos
movimentar e buscar o conhecimento, pois não estamos ali assumindo um papel para
simplesmente fazer número e sim participar ativamente de todas as decisões.
Somente assim vamos exercer nossa cidadania, e o papel do gestor é servir de
guia e auxiliar cada um no seu verdadeiro papel, mesmo ele tendo seu poder de
diretor.
Vejo a gestão democracia como um grande circulo onde
tem a comunidade escolar, e todo o colegiado integrado num so papel o de
melhorar a escola através de sua participação coletiva, estudada e refletida de
qual maneira será melhor de mudar a escola para o melhor.