Na primeira semana tivemos a atividades sobre memórias. Identificar sua ação no Planejamento Político-Pedagógico (PPP) da escola, no planejamento de sua sala de aula e no ensino-aprendizagem e avaliação.
Escrever sobre minhas memorias dentro desse contexto foi um exercício bastante árduo, e acho que não consegui atingir o objetivo proposto. E o principal somente em 30 linhas, tenho que retomar essa atividade e refazê-la para desencargo de consciência.
Então depois de quase dois meses refiz essa atividade, e vou postar para ficar bem legal meu blog...
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Curso de Graduação Licenciatura em Pedagogia –
Modalidade a Distância
ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO
Memórias
Meu nome é
Andreia A. M. Godinho, tenho 43 anos, casada, temos dois filhos o
Roger e o Ricardo, 23 e 19 anos, resido em Viamão. Fui professora do 4º ano do CAT, e ciências
séries finais do fundamental em regime de contrato emergencial do Estado. Estou
começando agora a lecionar, minhas experiências foram durante o curso do
magistério, e quando assumi no estado um contrato, mas no momento não estou
lecionando. Lendo o artigo solicitado digo que gostei muito da força que essa professora
tem, e transmite em suas palavras. Concordo com Betti e Mizukami quando dizem que o professor forma
sua autoimagem no trabalho, na sua prática de sala de aula, porque antes de
ser regente o ano passado, mesmo com minhas certificações, não me sentia uma
professora.
Mesmo com pouca
experiência sempre me questiono e avalio a minha forma de trabalhar em sala de
aula. Por exemplo: “o que adiantava eu encher o quadro de conteúdo, se eles não
conseguem entender a metade, então diminui e assim foram entendendo aos poucos”.
Assim fui adaptando meu modo de ensinar e aprender com eles. A cada final de
aula sempre me questionava se estava agindo corretamente, procurando no outro
dia fazer diferente e melhorar o que achava que não estava legal. Quando via
que não ia conseguir pedia ajuda para outros professores, e também para a
coordenação pedagógica. Não consegui ainda saber qual tipo de teórico vou
escolher seguir, mas gosto do nosso eterno Paulo Freire, e como aborda a forma
de ensinar, gostaria de aprender com ele. Professor é ser um eterno aluno, que
tem que evoluir a todo tempo. Meus filhos me motivarão inicialmente, hoje me
motivo quando estou em aula com meus alunos, e percebo em seus olhos que
conseguiram entender e estão construindo seus conhecimentos.
O PPP da escola é
muito importante que todos tenham a ciência que ele existe e sempre que
possível rever o que todos querem com a escola, e sempre que necessário deveriam
reformulá-lo, já que a comunidade esta sempre em mudança. Uma questão que Betti
e Mizukami colocam,
que a professora entrevistada participou
de greves. Não gosto de greves, pois o governo sempre faz o que quer. E
sinceramente se nossa classe fosse realmente unida, antes dessas greves fariam
reuniões com os pais e alunos mostrando o quanto é importante o apoio deles
nesse momento. E realmente todos os professores parassem e saíssem para as ruas
seria bonito de se ver e ainda com o apoio de dos responsáveis e discentes. Mas
muitos em épocas de greve vão viajar e não estão nem ai. Então tinha que haver
outra maneira de fazer o governo pagar o que deve e colocar a educação, a saúde
e a segurança pública em primeiro lugar como sempre prometem em toda eleição.
Eu tenho horror à política, se gostasse e entendesse como ela funciona quem
saber entraria para poder melhorar alguma coisa, ou ia ser assassinada e
largada em uma trincheira qualquer.
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