Sigmund Freud
Quando iniciei minha caminhada no magistério, eu tinha uma colega que quando falava de alguns assuntos particulares ela sempre dizia que Freud explicava tudo sobre os meus sentimentos e questionamentos. Com tempo parei de falar com ela e comecei a observá-la achando que ela era um pouco fora da casinha, mas tudo bem, de médico e de louco todo mundo tem um pouco.
Ao decorrer daquele ano letivo tivemos aula de psicologia do desenvolvimento não achei que Freud era o 'cara' como ela falava com tanto entusiasmo. Como todo aluno só aprende e entende o que tem interesse, eu não estava no momento com esse entusiasmo todo. Li o que tinha de mais importante para aquele momento, e mais tarde retornei a ter aula sobre Freud na faculdade de Ciências da Natureza, outra vez passou todos seu conteúdo meio despercebido.
Quem diria que iria encontrar novamente esse ilustre homem, pela terceira vez na minha vida, mas hoje diferentes das outras vezes estou com mais interessante, curiosa para ler suas obras, suas pesquisas. Acho que com tempo amadureci, ou seja Freud, explica!
Com pouco que estudei sobre ele e suas teorias, percebo que muitas vezes me vejo observando meus alunos e quase todos ao meu redor. Estou achando fascinante como ele conseguiu estudar sua vida toda sem cansar.
Então aos poucos vou compartilhando o que estou aprendendo sobre ele, espero que um dia possa ajudar alguém.
Considerado como o pai da psicanálise, Freud nasceu no dia 06 de maio de 1856, em Freiberg, pequena cidade da Morávia, que, na época, pertencia à Áustria e hoje está anexada à Tchecoslováquia. Seus pais eram judeus, e foi com essa identidade cultural que Freud costumou se reconhecer ao longo de seus 83 anos de vida. Quando tinha 4 anos, sua família mudou-se para Viena, onde Freud viveu quase todo o resto de sua vida. De lá saiu aos 82 anos, para morar em Londres, onde morreu, a 23 de setembro de 1939.
Proveniente de uma família numerosa, Freud era o mais velho dos oito filhos nascidos do segundo casamento de seu pai. Embora, ao vir ao mundo, já contasse com dois meios-irmãos, era, de fato, o primeiro filho de sua mãe - e o mais querido. “Mein goldener Sigi” (“meu Sigi de ouro”), era domo costumava chamá-lo, mesmo quando ambos estavam entrados em anos.