quinta-feira, 25 de junho de 2015

Workshop de Avaliação...

 
 
 
 

24 de junho dia São João!!!

 
 
 
  
Professora, Tutores e queridas Colegas, tirando muitas dúvidas na Interdisciplina  do Seminário Integrador, com todo frio, mas com muito calor humano, só faltou um quentão.  

 
A nossa aula presencial de ontem, dia vinte e quatro de junho de dois mil e quinze,  foi muito especial, pois falar em avaliação para mim não é nada agradável, e dessa forma mais reflexiva dissertativa e ainda com apresentação, vai ser bem instigante. E por mais que estejamos ciente que ser professor é ter que falar diante de uma plateia todos os dias, isso não ameniza nada o que sinto em ter que defender meu semestre de aprendizagens dessa forma. Mas a professora Rosane explicando e mais o apoio dos queridos tutores com certeza vamos fazer uma boa construção de atividades reflexivas. 
 
E por falar em avaliação, também tenho que aprender e muito sobre essa prática, para poder avaliar sem ficar com a consciência pesada...

Agora pensando em avaliação também sofro quando tenho que elaborar o instrumento avaliativo para aplicar nos meus alunos. Nós professores parecemos uns bruxos, pois sabemos muito bem o aluno que acompanha, faz as atividades, e por mais que cobramos por igual que façam tem aqueles que simplesmente não querem nada com nada. Também tem aquele que tem dificuldades que muitas vezes queremos até levar pra casa para dar aulas particulares para que consiga se nivelar com os demais da turma. Esses alunos com maior dificuldades, são quase sempre aqueles que bem sabemos que em suas famílias são desestrutura e que essa criança estudar não tem apoio dos seus responsáveis. Com isso eles não têm estímulos para poderem seguir a diante com seu aprendizado. No início sofri muito de querer desistir da minha profissão, pois achava que era eu que não sabia ensinar. Como fui bobinha, querendo ser o centro das atenções. Mas, fui chamada pela coordenadora pedagógica da escola, onde ela me com sua meiguice disse o que já sabia, mas pra ser menos doloroso, preferia colocar a culpa toda em mim em não saber ensinar.
Nas minhas avalições levei em conta tudo que eles aprenderam, comportamento, nome completo, tudo era pontuação com sinal positivo, que tinha feito, ou sinal negativa, que não tinha feito, sem valor de nota, número. O máximo era "Tem que melhorar, Bom, Muito Bom", sinceramente pra mim já era demais, pois uns olhavam os trabalhos dos outros e não gosto disso, esse exibicionismo. Claro que entendo que nessa fase são muito competitivos, mas devem aprender a fazer sem querer nota no final de tudo. Custaram a se acostumar com meu tipo de avaliação, até que um dia a diretora chegou e estava devolvendo os trabalhos ele pediu para ver  e disse: "que bom esse tirou dez, acertou tudo, parabéns!" o aluno corrigiu ela dizendo que eu não dava nota de número, mas ele sempre ganhava um MB. Fiquei com vergonha e de repente seria repreendida por ela, mas ela nem questionou, mas mesmo assim mostrei e expliquei a tabela na reunião, antes que me expulsassem da escola por causa do modo que avaliava. A coordenação disse que era mais trabalho, mas o trabalho era meu. O simples fato de mostrar para aqueles alunos tão pequenos que eles não eram um número, e que eles tinham que ter orgulho de seus nomes, e no final estavam todos escrevendo seus nomes completos, isso me deixou muito orgulhosa deles, pois foi pouco para eles, mas pra mim foi muito.
Amei aquela terrível turminha, peço a Deus que me devolva os meus queridos alunos.
 

 


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